sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

2016 - Parte II (e última)

[Primeira parte aqui]

No fim-de-semana do aniversário do senhor meu namorado, em julho, recebemos os nossos amigos de Lisboa lá em casa. Soube tão bem estarmos todos juntos outra vez.




A meio do mês fomos passar uns dias à minha Madeira. Nadei todos os dias naquela água maravilhosa, fartei-me de comer coisas boas, matei saudades da família...foram dias maravilhosos.

E depois da Madeira era chegada a hora de apanhar um avião com destino à Rússia para conhecer Moscovo, São Petersburgo, e ir a casamento da minha querida amiga russa. Gostámos muito de São Petersburgo, adorámos Moscovo, e o casamento foi uma experiência espetacular.






E no final de setembro/início de outubro tivemos as nossas últimas férias do ano: fomos passar uns dias em Barcelona e outros em Menorca. Ficámos maravilhados com Menorca, as praias são do melhor que já vi (lindas, lindas, lindas!).




Em outubro ainda houve tempo para um fim-de-semana na Madeira, já que ir dar e receber mimos dos papás e avós nunca é demais.

Que 2017 me dê a estabilidade (emocional e não só) que tanto preciso, porque de resto pode continuar tudo como está, que está muito bom. 
E que vocês aí desse lado entrem em 2017 da melhor forma, e que assim continuem ao longo de todo o ano, é o que vos desejo.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Então e prendas de Natal?




[Perdoem-me as fotos meias manhosas, mas era isto ou nada.]

Não me posso queixar. Recebi vários miminhos de pessoas queridas que se lembraram de mim (uma em especial apanhou-me completamente prevenida, o que me deixou meio constrangida, mas adiante). Dos avós (costumo ser eu a tratar da minha prenda porque eles não têm idade nem paciência para isso) tive os oxford fofinhos da Lemon Jelly que andei a namorar durante uns tempos. Os manos ofereceram-me um cachecol, uma camisola de treino e uns brincos muito giros (escolhidos pela cunhada, que eles não se safavam tão bem a escolher). O senhor meu namorado deu-me o relógio Polar para monitorizar os meus treinos (ainda não consegui atinar com aquilo mas hei de lá chegar). E os pais deram-me (para além do belo do envelope recheado) uma surpresa (escolhida pela mãe) que eu não esperava e que amei - o anel da última foto, da Pandora, que eu já tinha dito à minha mãe que gostava (mas disse-lhe que gostava daquilo e de mais mil coisas, por isso não estava à espera).

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

2016

E eis que é chegada a altura de fazer um balanço de 2016.
Foi um ano complicado, este. Foi um ano de muita emoção, de muitas lágrimas, de muitas dúvidas. Mas foi também um ano cheio de coisas boas (como têm sido quase todos, aliás). E são essas que quero guardar comigo para me lembrar sempre do quão privilegiada sou.
O ano começou em Berlim, depois de uma passagem de ano que não correu bem como planeado. Não adorámos a cidade (as temperaturas super baixas também não ajudaram), achámo-la muito (demasiado) austera.


Janeiro acabou com o meu aniversário, que foi comemorado de uma forma muito especial. Fui à Madeira celebrá-lo (coisa que não fazia para aí desde que atingi a maioridade), levei comigo uns amigos, e fizemos a Meia Maratona do Funchal. Foi um dia de aniversário maravilhoso.

No final de fevereiro houve viagem de Marias, para irmos visitar a nossa outra Maria que andava emigrada pelo Canadá. Foram muitas horas enfiadas dentro de aviões e uma estadia relativamente curta, mas soube mesmo bem. Estarmos as três juntas é cada vez mais raro, mas é sempre maravilhoso.

As famosas cataratas do Niagara.

Em março fiz a Meia Maratona de Lisboa, acompanhada - mais uma vez - da minha fiel companheira de corridas. Foi a última corrida que fizemos juntas antes de eu "emigrar" para norte.

O início de abril foi doloroso. Era chegada a altura de me despedir de Lisboa, depois de me ter mudado para lá há 12 anos. Foi uma mudança feita por amor ao senhor meu namorado, que custou horrores.


Esta deve ter sido a primeira foto que tirei depois da mudança para o Porto. A primeira corrida, para fazer o reconhecimento da zona. Estava de coração partido, mas fiquei logo encantada com a vista, pois claro.


Em junho  houve fim-de-semana prolongado em Fiães do Rio. Fizemos glamping, fomos a várias praias fluviais...maravilha!



E em junho tive a primeira visita dos pais à nossa nova casa, no Porto, na altura do São João. Fartámo-nos de passear, foi tão bom.



[Continua. A segunda - e última - parte chegará algures antes do final do ano]

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Natal

E cá estou em de volta da minha querida terra e de mais um Natal passado em família. 
Mais um ano se passou em que as tradições se repetiram: no dia 23 lá fui eu para as compras com a minha mãe, para quem não é Natal a sério se não deixar sempre algumas prendas para a última da hora e à noite houve a volta da praxe pela zona do mercado do Funchal. Os dias 24 e 25 foram passados entre a casa dos avós e a dos pais, e entre prendas, muita comida, sofá e televisão. E ontem foi dia de regressar ao Porto, para hoje voltar ao trabalho.

O bolo mármore que a mãe faz todos os anos por esta altura.

A árvore de Natal do Funchal.

E a despedida da minha querida ilha, ontem no aeroporto.

Até para o ano, minha Madeira.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Começa hoje o meu Natal

[Foto tirada algures em 2015, na minha terra querida]

Quando aterrar na minha Madeira, ao final do dia. Porque o Natal é tradição, e só o consigo sentir na sua plenitude quando lá estou, junto dos meus.
Se não nos voltarmos a "falar" entretanto, tenham um feliz Natal, pessoas queridas que me lêem.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Sorrisos que falam


Colega de trabalho que fez uma visita ao Porto e depois voltou a ver-me em Lisboa dois dias mais tarde (e que não me conhece tão bem quanto isso):
- Não a vi com esse sorriso no Porto. Sempre que a vejo cá por Lisboa está toda sorridente.
E uma pessoa pensa "ui que acertaste em cheio na ferida", faz um sorriso amarelo e diz "Pois...".
Ao que parece, o meu sorriso não engana. Por mais que eu ande distraída ao ponto de achar que as coisas até já estavam a entrar nos eixos, e que até era capaz de conseguir habituar-me a esta nova vida e voltar a ser feliz como era antes.



[Até que chega um momento em que a vida te troca as voltas e te deparas com a possibilidade de voltar e - esta é a parte estranha - nem é por iniciativa tua. E tu, de repente, não sabes se tens estofo emocional para aguentar mais uma destas.]

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Fim-de-semana (o domingo)

Ao final do dia de sábado já estávamos de regresso ao Porto, e no domingo o senhor São Pedro brindou-nos com mais um belo dia de sol.
Uma das maiores dificuldades que temos sentido aqui no Porto é a falta de companhia para sair. Acabamos por sair praticamente sempre só os dois e por mais que gostemos da companhia um do outro faz falta o convívio com outras pessoas. Eu ainda o vou tendo no ginásio, mas o senhor namorado nem isso. Entretanto até já fiz um amigo no ginásio (e não, não é o meu "admirador", que a esse não dou conversa) com quem até faço treinos de musculação de vez em quando (e o bom que é ter companhia para fazer aquilo) e no domingo ele chamou-nos para ir tomar café com a mulher e outros amigos num barzinho muito simpático à beira mar. E nós fomos.


E ao final do dia fomos fazer os 10km da Corrida de São Silvestre do Porto. Não tenho treinado praticamente nada (aliás treino, até umas 5 a 6 vezes por semana, mas é musculação) e fui sem grandes objetivos. Tinha ouvido dizer que havia subidas do demo, e é verdade (tenho a sensação que pelo menos metade da prova foi a subir) mas o facto de ter sido à noite e sem chuva nem vento ajudou e muito. Apesar de ter ido em grupo fiz a prova sozinha e acabei-a numa hora e um minuto (acho que nunca tinha feito 10 quilómetros de prova acima de 1 hora, mas com tanto povo para ultrapassar e tanta subida pelo caminho e tão pouco treino específico foi o melhor que se arranjou).


Ahhhh, fim-de-semana tão bom!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

(Início do) Fim-de-semana por Lisboa

Mais uma semana, mais uma viagem a Lisboa.
Na sexta-feira tivemos a festa de Natal do trabalho, em Lisboa. Houve risota, cantoria e bailarico em doses industriais e foi tão, mas tão bom. 
É verdade que nunca na vida imaginei que iria ter esta profissão (se mo tivessem dito no auge da adolescência era menina para ter cometido uma asneira com a minha vida), mas também nunca pensei que fosse encontrar as pessoas especiais que tenho encontrado no meu caminho profissional. E já lá vão cinco anos disto (como é que já se passaram cinco anos?).
Ao final da tarde de sexta ainda houve tempo para ir ver as iluminações de Natal e comer uns churros com nutella.

Já no sábado aproveitámos o dia lindo de sol (finalmente! ultimamente Lisboa só me tem brindado com chuva) e fomos fazer uma visita ao (where else?) Choupana Caffé e seguiu-se um passeio no meu lugar preferido de Lisboa.


E finalmente vi o MAAT (mas só por fora).

A paz que este lugar e esta vista me transmitem (e as horas e horas de reflexões (e corridas) que já fiz por aqui).




quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Vaidades de outono

Vestido com bolinhas (que não se vêem na foto) da Zara que eu adoro.

Peças da coleção de verão, adaptadas ao outono.

O meu vestido novo cinzento rodado mais lindo.

Olá frio! (e finalmente arranjei uns oxford shoes lindos e confortáveis, em pele e cuja qualidade me surpreendeu pela positiva, na Pisamonas)

E mais roupa da coleção de verão adaptada ao outono.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Apreciar a vida


Tenho muitos características (para não lhes chamar defeitos) que dispensava, mas há outras (poucas) das quais me orgulho.
Uma delas é a minha capacidade de sentir verdadeiro prazer com coisas aparentemente pequenas e banais.
Sou pessoa para ficar especada a apreciar um pôr do sol enquanto penso no privilégio que é poder assistir a um cenário maravilhoso daqueles. Ou que revira (literalmente) os olhos enquanto come algo de que gosta verdadeiramente (quando gosto mesmo, sou capaz de gabar a comida a cada cinco minutos, inclusive alguma feita por mim mesma - é raro mas acontece-me fazer petiscos bem saborosos). Ou que pára para inspirar o cheiro da maresia. Ou que fecha os olhos para apreciar uma música mesmo boa, daquelas que tocam bem fundo.
Posso ter mil e um defeitos (e se os tenho...), mas sei, cada vez melhor, apreciar a vida, nas mais pequenas (grandes) coisas.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Fim-de-semana

Depois de não ter visto praticamente nenhum raio de sol no fim-de-semana passado em Lisboa, o senhor São Pedro brindou-nos com dois dias de um sol fabuloso e temperaturas fantásticas e nós, claro, aproveitámos para andar no laru.
No sábado fomos em família a Santa Maria da Feira ao Perlim, um parque temático de Natal. A entrada de adulto custa 6€, e as atrações dentro da feira (pelo que percebi) são gratuitas, o que faz com que haja uma fila enorme para todas elas. O parque está muito (para não dizer quase exclusivamente) virado para as crianças, pelo que da minha parte achei-o engraçado mas nada do outro mundo (o senhor namorado apanhou uma seca daquelas. vai ser bonito quando tivermos de levar as nossas crianças a eventos do género a toda a hora, vai), mas sodôna sobrinha estava toda contente. Honestamente acho que a entrada podia ser mais acessível (como é a da Feira Medieval, que ocupa o triplo do espaço, se não mais) e cobrarem um preço simbólico pelas atrações (o que seria suficiente para diminuir drasticamente as filas), mas é só a minha opinião, que vale o que vale.



Já ontem fizemos uma coisa que eu adoro, que é ir a pé de casa até à zona ribeirinha e andar a passear pela baixa do Porto. Não havia uma nuvem, as temperaturas estavam de tal forma agradáveis que deixámos os sobretudos em casa, estava relativamente calmo em termos de povo (devia andar tudo a comprar prendas de Natal) e foi um passeio mesmo agradável. 



sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Do feriado

Nem me (nos) reconheço este ano. Tanto fim-de-semana prolongado mesmo a pedir uma escapadela e nós continuamos por cá, sem aproveitá-los para uma viagenzita. A verdade é que me sinto a ressacar de uma viagem de inverno, mas desta vez os planos de fazer uma grande viagem lá por volta da primavera falaram mais alto e, já que o dinheiro não estica, é da maneira que poupamos uns trocos.
Ontem a manhã foi passada entre casa e o ginásio, e de tarde fomos passear a Vila do Conde, cidade que eu ainda não conhecia (só lá tinha ido ao outlet). Não andámos por toda a cidade, mas gostei muito da parte que vimos.

Lanchinho no Erva Doce. Pedimos uma queijada de amêndoa, uma fatia de tarte de côco, um cappucino e um chá preto com maracujá. Adorei o chá, a decoração do espaço e a simpatia da empregada.



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Olá, o meu nome é Gelatina e aos 29 anos já tenho sintomas de Alzheimer


Na semana passada, em Lisboa, chego ao quarto onde vivi até 2013 (altura em que me mudei para juntar os trapos com o senhor meu namorado). O quarto ainda está cheio de coisas minhas, inclusive alguns livros. Olho para eles e vejo lá um do Carlos Ruiz Zafón, autor de um dos meus livros preferidos de sempre ("Marina"). Fico toda feliz por ter descoberto um livro que ainda não tinha lido e, já que tinha acabado o "História do novo nome", da Elena Ferrante (do qual gostei muito, já agora) peguei mediatamente nele. Li umas 60 páginas e reconheci os personagens (normal, já que se trata de uma tetralogia da qual já li outros volumes antes). Até que fui ao Goodreads para atualizar o meu status de leitura e...descobri que afinal já li este livro há (apenas!) dois anos atrás e - medo, muito medo - ainda não me tinha apercebido.
Se isto não é sintoma de Alzheimer precoce, não sei o que será.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Privilégios da minha vida


Um dos "bens" mais preciosos com que a vida me tem abençoado é o facto de ainda ter os meus dois avós paternos vivos, com saúde (apesar de com certas limitações, como seria de esperar na idade eles) e independentes.
O meu avô fez 90 anos este ano, tem uma destreza mental de fazer inveja a um jovem, e ainda trata da sua horta e dos seus animais. A minha avó tem menos uns 5 anos e ainda faz grandes caminhadas e cozinha para a família (marido, filho e nora) 6 vezes por semana. Complementam-se na perfeição (até na velhice, já que um tem conservado melhor as faculdades mentais e outro as motoras), estão juntos há mais de 60 anos, e são um exemplo enquanto casal. E tê-los ainda aos dois, juntos e no estado em que estão, é um dos maiores privilégios da minha vida, e pelo qual me sinto grata tantas e tantas vezes. Privilégio meu, dos meus irmãos, e do meu pai que, filho único, já fez 60 anos e ainda tem os dois pais vivos e com qualidade de vida. 
Tenho muita coisa boa na minha vida, mas (ainda) ter os meus avozinhos vivos, juntos e com saúde é assim uma espécie de lotaria.



[Sei bem que isto não vai durar para sempre - e todas as vezes que recebo telefonemas dos meus pais em horários menos habituais fico sempre, mas mesmo sempre com medo de ser desta que vou receber "a" notícia - mas aconteça o que acontecer, foi - tem sido - uma bênção pela qual vou agradecer até ao fim dos meus dias]

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Fim-de-semana (prolongado) em Lisboa

Cheguei a Lisboa na manhã de quarta-feira, trabalhei por lá e ao final do dia fui ter com os meus pais, acabados de chegar da Madeira para uns dias em família, e o meu irmão (que vive em Lisboa).
O feriado foi dedicado a fazer compras de Natal e a passear. Fomos ao freeport de Alcochete e andámos a passear pela Baixa. Eu ainda só tinha despachado a prenda do senhor meu namorado e consegui logo despachar a família toda! Que maravilha!
Na sexta fui trabalhar, e entre almoços e lanches pós-trabalho aproveitei para matar saudades de algumas amizades que tanta falta me fazem cá por cima.
Já no fim-de-semana o senhor São Pedro decidiu brindar-nos com um tempinho horroroso e isso, aliado ao facto de os meus pais terem estado a tratar de uns assuntos que estavam pendentes, não permitiu programas muito entusiasmantes. Despachei mais umas prendas de Natal (e com isto ficou praticamente tudo comprado) e lá fomos comendo comidinha da boa (ora cozinhada pela mãe, ora no meu adorado Choupana Caffé).

Selfish (este foi o das Amoreiras). Gosto tanto do salmão braseado deles (aliás, acho que gosto de tudo ali).


Como não podia deixar de ser, fui ao Choupana Caffé duas vezes matar saudades dos (maravilhosos) croissants de chocolate.


E ontem à tarde lá estava eu dentro do comboio, com um nó na garganta e de coração apertado, de regresso a esta cidade que continuo sem conseguir sentir como minha.