quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Apostas gastronómicas
Já perdi a conta à quantidade de vezes que fui ao Mercado da Ribeira. Adoro o espaço, adoro a comida, adoro a diversidade. Só há um problema: é que eu quando gosto a sério de algum prato, tenho muiiita dificuldade em variar. E apercebi-me que 90% das vezes que lá vou dou a volta aos restaurantes todos e acabo sempre a comer o mesmo: o hambúrguer de salmão e choco do Prego da Peixaria. Senhor namorado não é melhor do que eu: acaba sempre no mesmo sítio que eu, a comer um prego qualquer (vai variando no molho, é a loucura!).
Na última vez que lá fomos, depois de fazermos o roteiro do costume e prestes a acabar no sítio de sempre, decidimos perder a cabeça e variar. E com isto decidimos fazer uma aposta (nós e as apostas, já perdi a conta a quantas estão em vigor neste momento), sendo que o primeiro a repetir um prato numa das próximas idas ao Mercado da Ribeira perde. E eu lá fui ao chefe Alexandre Silva e pedi um risotto negro com vieiras salteadas (bem bom, por sinal). Depois fui buscar a sobremesa ao sítio do costume (o Nós é mais bolos) e decidi arriscar num bolo de mousse de chocolate que era bom mas não me encheu as medidas (é por isto que eu tenho sempre receio de arriscar. mas é assim que se fazem grandes descobertas, eu sei).
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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
Inspira, expira...
Eu: Que achas de irmos ao lugar X a seguir ao trabalho?
Ele: Se quiseres pode ser.
Eu: Eu perguntei o que tu achavas, não me respondeste a isso.
Ele: Tu tb não disseste o que achavas. Perguntaste o que eu achava.
Eu: Agora deu-me para sugerir programas que não me apetece fazer, queres ver? Mas esquece lá, com esta conversa perdi a vontade.
Ele: Não senhor. Nós vamos e pronto. Está decidido.
Não podia ter dado esta resposta logo de início em vez de me chatear primeiro? E as mulheres é que são complicadas, não é? Está certo.
sábado, 21 de fevereiro de 2015
Oficialmente viciada
Por um lado há as corridas ao ar livre, em que na maior parte das vezes tenho que fazer um esforço enorme para tirar o rabo de casa mas quando entro no ritmo até consigo tirar prazer daquilo.
Depois há o zumba, que comecei a fazer há poucas semanas e estou tão viciada ao ponto de esta semana ter ido ao ginásio sozinha em dois dias que não costumo ir, sem esforço nenhum, só para fazer aquela aula. Houvesse zumba todos os dias da semana e eu era menina para me tornar a sócio mais assídua do gym.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Dramas literários
Eu queria, juro que queria ler os livros que tenho a ganhar pó na estante cá de casa, mas as minhas colegas com quem tenho uma espécie de clube de leitura, demoníacas que só elas, estão sempre a sugerir-me livros delas e eu tenho taaanta dificuldade em dizer que não. Neste momento tenho 5 livros emprestados em casa. Cinco!
(cá estão eles. para já estou a "tratar" dos dois primeiros a contar de cima)
Entretanto fiz uma espécie de compromisso comigo mesma, a ver se também despacho o que tenho cá em casa: alternar entre um livro emprestado e um livro meu. Mas não está fácil cumprir com isto, meus amigos, não está mesmo nada fácil. (e passei eu de pessoa que não lia livros emprestados (tinha a mania que gostava de ter a propriedade de tudo o que lia) para isto em tão pouco tempo...)
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Do masoquismo
Quem é que se inscreve voluntariamente (!) para uma corrida que implica acordar, num domingo de manhã, mais cedo do que durante a semana? Quem é que, no seu perfeito juízo, faz uma coisa destas, senhores? Quem?!
Em minha defesa, foram muitos os olhares de desdém por parte da minha equipa de corrida (don't ask...meto-me em cada uma!), que já me tratam como um caso perdido (porque normalmente eu até arranjo desculpas válidas para não comparecer aos treinos e afins, mas este fim-de-semana não consegui arranjar nenhum pretexto válido para escapar, caraças!). A modos que o orgulho falou mais alto e lá vou eu mostrar-lhe que ainda estou aí para as curvas (ou não. a ver vamos).
Eu devia mas era deixar de dar-me com gente ainda mais doida do que eu, essa é que é essa.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Séries
As que tenho em dia e estou em pulgas para que recomecem (que é como quem diz as preferidas):
As que me vão "consolando" nos entretantos:
E ainda há as que estão em lista de espera, mas essas ficarão para um outro post.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Prendas
Duas semanas passadas desde o meu aniversário e uns dias desde o dia dos namorados, eis que encerrei as ocasiões especiais de receber prendas até dezembro (deprimêeeencia!...ok, em junho devo receber uma prendinha pelos anos de namoro). Aqui ficam os inquilinos mais recentes lá de casa, ofertas da família próxima e de senhor namorado (tudo 100% escolhido por mim. não houve surpresas, mas também não houve desilusões.)
A parka, que me deu um jeitão nas férias em França (é mega quente).
Saco novo para o gym (o meu antigo tinha para aí 10 anos, no mínimo)
O que eu procurei por um casaco de pele desta cor. Finalmente apareceu "o tal". Da Mango.
Ia de olho na mala de bolinhas mas tinha um brilho que me fez preferir esta, que é a coisa mais linda e tem o tom de vermelho perfeito. (E a Guess é uma fofinha e dá 20% de desconto às clientes no mês seguinte ao aniversário)
O único dos lenços da Pepe Jeans que sobreviveu à minha aposta com senhor namorado (que é como quem diz a fevereiro).
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Back on track (ou pelo menos com vontade para tal)
Nos últimos tempos quase tinha conseguido convencer-me a mim própria que não gosto de correr. Pudera, com a hora de inverno e um horário de trabalho de segunda a sexta das 9h às 18h, limitava-me a fazer uns quilometrozitos (a muito custo) na passadeira do ginásio (porque tenho "ordens" de senhor namorado de não correr à noite sozinha. sim, não tem vontade de me acompanhar mas dá-se ao luxo de fazer exigências do género).
Ontem, por falta de tempo para ir ao ginásio e porque já começa a escurecer mais tarde, voltei a sair direta do trabalho para a minha corrida à beira-rio e apesar da distância não ter sido muita (não tardou muito já estava a escurecer), enchi-me de coragem e fiz a minha primeira subida (daquelas dignas desse nome) em modo corrida: fui do Terreiro do Paço até à Graça, sem parar. Não sei distâncias, tempos, nada do que fiz (senhor runkeeper - a app que uso para correr - esteve parado tanto tempo que decidiu entrar em coma), mas sei que acabei a corrida feliz da vida, a pensar que afinal até gosto disto, e que com o aproximar da Primavera tenho que voltar a fazê-lo com mais frequência. A ver vamos se passo das intenções.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
O privilégio que é
Ter tudo isto a poucos passos de casa. Ou de como os passeios como os da tarde de ontem me sabem sempre pela vida.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Ai tiveste o dia de aniversário mais light de sempre porque estavas mal do estômago?
Não faz mal, compensa-se com uma semana de atraso. (aqui entre nós que ninguém nos ouve eu compensei mas foi a semana toda - que isto depois de uns dias sem apetite apetece-me comer este mundo e o outro - mas isso não interessa nada). Com uma das melhores sobremesas que conheço: o brownie com gelado do Hard Rock Café (que voltou a ser servido em versão gigante e eu, que não contava com isso e fui lá logo depois do almoço, nem com a mísera ajuda de senhor namorado consegui acabá-lo. pela primeira vez na minha vida. até me doeu a alma tamanho desperdício).
E depois ainda decidi oferecer um mimo a mim própria:
Este livro, que tem todos os ingredientes para me prender desde a primeira página, e que já tinha debaixo de olho há mais de um ano (mas nada de aparecer no Olx, o safado).
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sábado, 7 de fevereiro de 2015
Factos empiricamente provados (nomeadamente esta manhã)
Tens o despertador programado para todos os dias da semana, à mesma hora. Em todos eles vais maldizer a tua vida quando o ouvires tocar, e vais adiá-lo n vezes.
Excepto se te enganares e o programares para tocar num sábado. Aí também vais dizer mal da tua vida, sim, mas bastará ele tocar uma vez para ficares tão desperta como se tivesses acabado de tomar 3 cafés. É que não falha nunca.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Mas então o que correu assim tão mal na neve?
Ora vamos lá por partes:
1.º: Acordámos, abrimos a janela, e deparámo-nos com um dia cinzento, vento e neve (muita neve):
2.º: Como não nos apetecia conhecer as instalações hospitalares lá do sítio, decidimos que seria aconselhável ir comprar pelo menos uma aula de ski (afinal de contas foi para isso que lá fomos). O preço? Coisinha pouca. 41€ por hora para duas pessoas (auch!)
Momentos antes da nossa primeira aula, ao pé da escola de ski. Como podem ver, estava um dia lindo (not). Um pormenor "engraçado": estavam uns poucos de graus negativos, mas com este equipamento, frio bem vê-lo!
3.º: A aula
O problema nem foram as quedas (para dizer a verdade até esperava cair mais). O maior problema, para além do facto de carregar o material ser doloroso (os skis são pesados para caramba, as botas são tesas como tudo, é preciso força de braços - que eu não tenho - para usar os bastões para nos movimentarmos nas subidas e partes planas), foi mesmo o meu medo ser tanto, que mal aprendi como é que se travava fazia-o a cada cinco segundos. Era ver-me ganhar velocidade e pimba, toca de travar [eu sou assim em tudo na vida, porque é que esperaria ser diferente nisto?].
O meu medo era tal que mal nos despedimos do professor, no segundo dia, desisti após a primeira queda. Foi mais forte do que eu, não consegui vencer o medo. E olhar à minha volta e ver miúdos de 6, 7 anos a passar por mim a uma velocidade estonteante...só me apetecia chorar, de frustração.
(E o preço simpático para usarmos as pistas de ski (sendo que só usamos meia pista de principiantes, mas isso não interessa nada)? A módica quantia de 36€ por dia por pessoa. Ele é sempre a somar, meus amigos!)
Ainda ponderei fechar-me no quarto, tamanha era a minha frustração, mas tive medo que o homem me tivesse um acidente a meio da montanha e eu nunca mais soubesse dele, pelo que decidi ficar a tomar conta dele à distância. Aqui está ele, sozinho (mas não abandonado, hã?).
4.º: Depois da nossa estreia numa pista de ski, toca de ir à cidade recuperar energias (vulgo encher a pança).
Nevava sem parar.
Comemos uma pizza (isto na tarde de quinta-feira). Pois que cheguei à noite completamente sem fome. Ainda sentia a pizza no estômago e começou a doer-me a barriga. Fiquei assim até Sábado. Sem o mínimo apetite, praticamente só a pão e fruta (sendo que Sábado foi só o meu aniversário. o mais light da minha vida, devo dizer).
5.º: As dores nos braços nos dias seguintes. (A prova (que eu não precisava) de que tenho que deixar de focar só na barriga e pernas quando vou ao gym) Que dores, senhores!
Já posso dizer que já passei um aniversário na neve. Verdade. Também já posso dizer que esquiei. Outra verdade. Mas também não é menos verdade que enquanto estes dias estiverem frescos na minha memória, não me apanham numa destas tão cedo. Ou pelo menos não num sítio onde, para além de não me ter divertido particularmente (culpa minha, claro, que não tenho nenhum talento para a coisa), ainda deixei uma pequena fortuna (culpa nossa que, verdinhos na matéria, não sabíamos que havia tanto custo associado à porcaria de dois dias - só dois! - a esquiar).
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Descoberta gastronómica da semana #4
Um aparte no relato das férias só para dizer que, nos entretantos, "descobri" (que é como quem diz, fui a um sítio onde queria ir há séééculos) mais um recanto em Lisboa onde se come bem, tão bem! [e como lambona assumida que sou, não podia deixar passar em branco este momento tão importante na minha vida]. Pois que é o restaurante À parte, que tem várias salas que representam as divisões duma casa (nós ficámos na cozinha. mas a despensa também era tão gira! aliás, tudo é giro ali).
(as fotos são retiradas da internet)
Para além do espaço ser giríssimo e super original, a sangria de frutos vermelhos é maravilhosa, assim como o espadarte grelhado com risotto de camarão e espargos que eu comi (só de pensar fico a salivar). Só não fiquei super fã das sobremesas (são só boas), mas vale muito a pena pelos pratos principais (há muitos e variados, para todos os gostos, desde massas, risottos, peixe, bifes). Não sendo super barato (pagámos 25€ por pessoa com entradas, sangria, prato principal e sobremesa), tem uma boa relação qualidade-preço.
Digamos que teve entrada direta para o meu top de restaurantes em Lisboa.
Não fosse o desfalque das férias e voltava lá já este fim-de-semana.
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Primeiras férias na neve - Dia 1
Comecei o dia de quarta feira a matar saudades dos velhos tempos, indo levar os meus mini francesinhos à escola [já vos disse que entretanto eles já têm mais dois irmãos e agora são 4? é uma animação, aquela casa!]. Almoçámos um fondue de três queijos (delicioso!) feito por sodôna mãe da família e depois lá fui eu e senhor namorado à rent-a-car buscar o carro que tínhamos alugado pela internet.
Iamos para o meio da montanha, era esperada muita neve, e tínhamos pedido expressamente pneus de neve. Pois que chegámos lá e não havia pneus de neve para ninguém. Tememos (muito) pela nossa vida mas sem alternativa em vista, decidimos arriscar. Tivemos sorte, nesse dia não nevou, pelo que chegámos a Châtel sãos e salvos.
Iamos para o meio da montanha, era esperada muita neve, e tínhamos pedido expressamente pneus de neve. Pois que chegámos lá e não havia pneus de neve para ninguém. Tememos (muito) pela nossa vida mas sem alternativa em vista, decidimos arriscar. Tivemos sorte, nesse dia não nevou, pelo que chegámos a Châtel sãos e salvos.
Esta foi a vista que tivemos na chegada à montanha, ainda antes de Châtel
Chegámos eram 16h. Estacionámos e fomos ao posto de turismo descobrir onde ficava o nosso hotel, ao que me respondem que não só não havia estacionamento no hotel como ele ficava no topo da montanha, apenas acessível de teleférico, e o último teleférico do dia para subir era dentro de meia hora (depois disso só no dia seguinte) [e graças a eu não ter percebido este "pormenor" quando reservei o hotel no Booking, senhor namorado diz que estou proibida de voltar a marcar seja que estadia for nos próximos tempos... Em minha defesa, o site não informava acerca de nada disto, e a foto de apresentação era esta:]
Toca de agarrar nas malas (não sem antes ter vontade de chorar ao ver o preçário do parque onde teríamos que deixar o carro durante 3 dias: 36€. e ainda a fatura estava no início...) e comprar um bilhete de teleférico, ida e volta, 5,60€ cada. (os primeiros) Custos que não contávamos ter. Mas adiante. Chegámos ao hotel (que tinha, efetivamente, uma vista linda) e toca de descobrir que não havia telefone, televisão, internet nem secador de cabelo no quarto. E estaríamos confinados àquilo todos os dias, das 16h30 até à manhã do dia seguinte. Pois que decidimos jantar no hotel (como se tivéssemos alternativa), ao que se seguiu uma jogatana de Jenga no espaço comum do hotel (de longe, a atividade em que fui mais bem sucedida em Châtel...) e acabámos a noite a nos estrearmos a ver a série Downton Abbey (felizmente levámos 7 episódios).
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
De volta da primeira experiência de neve mesmo à séria
Eu queria dizer que foi das melhores experiências da minha vida, que foi maravilhoso e tudo e tudo, mas se o fizesse estaria a mentir. Tivemos muita neve (a potes, a bem dizer...e é caso para dizer cuidado com o que desejas, mas lá chegaremos), vimos paisagens lindíssimas, sim senhor, matei saudades dos meus mini francesinhos (que continuam as mesmas fofuras do costume), mas basicamente essa foi a parte boa. Mas eu vou explicar tudo. Ao detalhe, a bem dizer, porque pretendo recordar esta experiência (para o melhor e para o pior) no futuro, e não há melhor lugar para fazê-lo que aqui. Pelo que a quem não interessar as minhas peripécias pelas montanhas francesas, aconselho a voltar cá apenas dentro de uns dias, altura em que as histórias já deverão ter acabado (afinal nem uma semana estivemos lá. thank god!).
Para já fica a primeira foto que tirei, da vista à entrada do hotel onde ficámos, e que partilhei no Facebook e Instagram, e logo a seguir virei-me para senhor namorado e disse "É engraçado este mundo virtual. Partilhas uma foto com esta vista e numa questão de segundos toda a gente que a vir vais assumir que estás a ter uma experiência espectacular e que está tudo a correr maravilhosamente bem, não é?". Não estava. Mas lá chegaremos.
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