domingo, 31 de julho de 2011

Gostei tanto


"(...) la vida pasa volando, especialmente la parte que vale la pena vivir." (Fermín).
 E a minha tarde passada ao sol a devorar as últimas páginas confirma-o. É que não senti mesmo o tempo a passar.

O quão gorda é a comida francesa explicado com base em dados empíricos

O português, por regra, gosta de comer bem (vulgo encher o bandulho). E eu, nesse aspecto, não podia ser mais tuga. Já o francês é mais pôr uma amostra no prato mas sempre com uma dose industrial de gordura (prato que não leve manteiga ou crème fraiche é um atentado à cozinha francesa). Aqui que a minha família francesa não me ouve, confesso que tive que sofrer um bocado para manter oculto o meu verdadeiro eu devorador. Mas até acho que consegui enganá-los bem.


Depois de 9 dias passados nas Flores em que marfei quantidades absolutamente escandalosas de comida (e eu até gostava de estar a exagerar na descrição, mas não estou.) e em que fiz muito menos exercício físico do que fazia em França , voltei a vestir uns calções que não vestia desde que voltei de lá há duas semanas, e eles estão mais LARGOS.

A modos que é nisto que eu vou pensar de cada vez que me bater a saudade da minha vidinha por terras franco-suíças. É que em Portugal estou no lugar onde se come melhor do mundo. E ainda sem precisar triplicar de tamanho.

Modern family


Os meus pais foram sair à noite (depois de me terem andado a pôr a par de tudo o que é que está in pela ilha em termos de night neste momento). E eu vim para casa alapar o rabo a ver séries e ler (vou abdicar do chazinho só porque está um calor jeitoso).

sábado, 30 de julho de 2011

Constatação pós dia pautado por três aterragens


Pior que as pessoas que aplaudem os pilotos após uma aterragem (como se eles não estivessem a desempenhar a sua profissão nem nada - não lhes querendo estar a tirar o mérito), só mesmo as pessoas que aplaudem mal as rodas da frente tocam na pista, quando daí a poucos segundos ainda podemos estar a ir desta para melhor à pala da bela da aterragem.

Adeus Açores


Olá Madeira. Minha Madeira.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Isto de viajar é muito bonito


Mas agora chegou a parte chata: fazer malas e amanhã passar um dia quase inteiro sozinha a percorrer o país de avião para chegar a casa (a dos papás, que também vai ser sempre minha, claro).
Haja boa música e boas leituras (que há) porque vai ser um dia loooongo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Das preocupações que me inquietam a alma no Verão


Ando a precisar de retocar o verniz das unhas dos pés. Mas entre a praia e os passeios anda complicado arranjar um tempinho. Oh vida complicada a minha.

Últimos dias em fotos (só assim para variar um bocadinho)

Só para fazer mais um bocadinho de inveja já que já está quase a acabar (nããããããooooo!).
Estes dias têm sido passados com muita cor, comidinha, calor, passeata e praia. Só coisas chatas, portanto.


Não é um espectáculo a mana da minha Maria?


Diz que se chamam pop cakes e que são o último grito.
Uma palavra para eles: maravilhosos!



E agora o raio da chuva parece que quer estragar os planos para o último dia...a ver vamos.

quarta-feira, 27 de julho de 2011


Temo seriamente estar prestes a atingir um ponto de saturação e imunidade irreversíveis em relação a essa coisa que chamam de amor.

Mas ainda tenho uma réstea de esperança de um dia voltar à normalidade.

Domingo nas Flores

Sopas do Espírito Santo, comidas numa mesa enorme a meio da vila.
Segundo a Maria, a comida mais típica do Açores (e bem boa, por sinal)

Massa sovada (uma espécie de pão de leite muito saboroso)

Caldeira negra

(não me lembro do nome destas, mas são lindas, lindas)


É aquele ilhéu ao fundo, o Monchique, o ponto mais ocidental da Europa
(e não o Cabo da Roca)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sábado @ Ilha do Corvo


Caldeirão (a foto não faz jus à beleza dele)

As hortênsias e as vacas: o top do cliché açoreano.

Com vista para a Ilha das Flores.

Vida dura nas águas mais quentes de Portugal.

(cá está o pezinho levantado, como não podia faltar)


Beach party, regada com caipinegra.

O Corvo tem 420 habitantes, que se conhecem todos uns aos outros.
Chegámos e apanhámos boleia na carroçaria de um carro de carga. Capacetes para quem viaja de mota é coisa desconhecida por aqueles lados (isso e o conceito de só lá caberem duas pessoas. é mais um "cabe quanta gente houver para levar". pronto, ok, não vi mais de 3 pessoas). No caminho para o Caldeirão fomos na parte da frente da carrinha e, segundo o condutor, não precisámos pôr cinto de segurança porque no Corvo não há multas. A porta de casa (e do quarto) ficou destrancada a noite toda.

Parece que sim, que ainda há lugares assim em Portugal.


Já tinha dito que se está mesmo bem por aqui?

Já não me lembrava que era humanamente possível comer tanto como comi na noite passada. Uma refeição que desta vez não teve nada de tipicamente açoreano mas que estava de comer e chorar por mais.



Quem diria que bife de lombo com alho francês e feijão branco (receita do Jamie Oliver feita pela mana da minha Maria) era tão saboroso? E o crumble de maçã e framboesa em dose dupla para sobremesa? (momento de pausa para lembrança acompanhada de suspiro prolongado).

Com o tratamento de rainha a que tenho tido direito,  não vai ser nada bonito quando tiver que ir-me embora daqui. Acho que vou amuar. Não quero.

Porque quando sorris para mim deixas-me completamente derretida. Porque olhar para ti deixa-me sem forças. Porque pensar em ti deixa-me num estado de estupidez aguda. Porque só o facto de saber que existes torna o mundo mais bonito. Porque era capaz de ficar parada durante horas só a apreciar-te sem nunca me cansar. E porque não sei quando nem como é que esta doença me vai passar. É por tudo isto que tem dias que te odeio. Muito mesmo.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Mostra-me a tua foto de perfil do Facebook


Dir-te-ei quem és.

E viva à parolice em massa. O Verão então parece que é propício a estupidificar muita gente...eu hein!

Ilha das Flores: dias 2 e 3

Um mergulho logo pela fresquinha nesta água perfeita.


A minha foto preferida até agora =).

Um franguinho no churrasco delicioso ao final da tarde por aqui.



E eu estou a gostar taaaanto!

domingo, 24 de julho de 2011

Eu sei


Eu sei que vou ter que te deixar partir de vez do meu coração e da minha vida. Eu sei que tenho que decidir avançar e acabar de vez com as estúpidas 0,0000001% de esperanças que algum dia tudo isto possa mudar. Eu sei que vou ter que me convencer, de uma vez por todas, que não, tu não és perfeito para mim, nem estás perto disso. 

E o meu lado racional até já tem dias que percebe tudo isso. Mas e o palerma do meu coração? Quem é que consegue convencê-lo? Pois.

E as minhas duas aquisições preferidas dos saldos?



Há aquelas coisas que adoramos na loja e mal chegam a casa connosco parece que perdem toda a piada. Depois há a situação inversa, daquelas que nos fazem hesitar taaaanto na loja mas acabamos por comprar e só depois nos "apaixonamos" por elas.
Foi o caso destas duas, das quais gosto cada vez mais. E sabem ambas tão deliciosamente a Verão!

sábado, 23 de julho de 2011

Eu, traidora, me confesso


Prefiro mil vezes o pudim de pão (bolo típico da ilha das Flores) ao bolo de mel (bolo típico da Madeira). Eu sei, não sou merecedora da terra que me viu nascer.

Mas adoro o bolo do caco, e a espetada, e o milho frito, e a poncha... estou perdoada...?

sexta-feira, 22 de julho de 2011


Quis o destino que esta ilha nos mostrasse o quão pequena é logo nos dois primeiros dias da minha estadia por cá. E que eu tivesse dado graças a Deus e a todos os santinhos por cada cêntimo que gastei com os meus biquinis novos. Só assim para clarificar, se dúvidas houvessem, que andas a perder mais do que eu.

Falta de modéstia não, apenas a constatação de um facto (e motivos de força maior obrigam-me a tomar este tipo de atitudes. está em causa a minha saúde mental).

Ilha das Flores: day one

Bora!

Vista da Ilha do Pico (foto tirada do avião)

O melhor arroz de lapas do mundo e arredores (o da avó da Maria)

Com vista para a Ilha do Corvo

Vida boa...

E água a uma temperatura perfeita.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Paz


Acordar com o barulho dos galos e dos pássaros a cantar. Ver vacas a pastar em cada esquina. Ir ao chamado centro comercial, que é uma mercearia pequenina e que é o maior estabelecimento comercial que existe cá. Ir ao bar mais in da ilha (onde só estão uns gatos pingados) tomar café à noite, e que é o lugar provavelmente mais cheio da ilha naquela hora. Dar um passeio por aquilo que chamam de avenida e que é uma ruela onde passa um carro a cada 5 minutos. Perguntar pelo centro da ilha, pelo movimento, e passar e por lá e ver só e apenas dois velhotes sentados num banco.

Era completamente incapaz de viver aqui, mas para este preciso momento era só disto que eu precisava.

P.S. Para quem perguntou e para os mais curiosos: Estou na ilha das Flores. E tão bem que se está aqui.