sábado, 29 de agosto de 2015

Estava a correr tão bem


Ontem chegámos a casa do trabalho e tínhamos uma surpresa à nossa espera: internet, televisão e telefone tinham decidido deixar de funcionar. Ligámos para a operadora a reportar (mais uma) avaria. Disseram-nos que tinham que vir cá a casa, mas só conseguiam vir na manhã do dia seguinte (hoje, portanto). Tudo bem (mentira, tudo mal, mas adiante). Lá sobrevivemos o resto do dia (entre sushi e leituras).
Acordei esta manhã cheia de boas intenções. Enquanto o técnico não chega vamos finalmente tirar o gelo todo do congelador, limpar tudo o que é janelas nesta casa, e já agora aproveito e despacho já a casa de banho, e depois ainda vou alapar o rabo no sofá a ler. 
Levantámo-nos da cama eram 9h e pusemos mãos à obra. Estava tudo a correr tão bem, o congelador já estava despachado, as janelas quase todas limpas, já só me faltava a casa de banho quando recebemos uma chamada do técnico: "Ora faça o favor de confirmar se já não tem o serviço a funcionar". "Pois tenho". Damn it! Sim, era isto que eu mais queria ouvir desde as 18h30 de ontem mas...não podia ter aguentado só mais meia hora?

[Ou porque é que eu tinha que ser tão viciada nisto]

E agora, com a vossa licença, e depois desta pausa que não estava nos planos, vou desligar o computador e continuar as minhas limpezas. Palavra de Gelatina Maria!

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Dilemas masculinos

 
Amigo: Estou com um dilema. A minha namorada quer ir passar o fim de semana ao Algarve. Mas eu comprei o red pass do Benfica [deu-se ao trabalho de me explicar, antes que eu perguntasse, que se traduz em poder ir a todos os jogos em casa] e ele joga em casa este fim de semana.
Eu: Eu sou gaja. Tens mesmo alguma dúvida sobre a minha resposta?
Amigo: És gaja mas és minha amiga, devias querer a minha felicidade.
Eu: E não és mais feliz 48 horas no Algarve do que duas enfiado no estádio?!
Amigo: Ok, preciso mesmo da opinião de um homem.

Das pérolas que se ouvem por Alfama

 
Isto de termos que percorrer Alfama todos os dias para chegar ao trabalho é uma animação (nem sempre no bom sentido, mas adiante). Ontem estávamos de saída para ir almoçar quando ouvimos uma tirada bastante profunda, digna de pôr qualquer alma a refletir:
- Mãe há só uma. Pais há muitos, mas mãe...mãe, não!
E eu que me considerava uma sortuda por ter um pai apenas (que vale por muitos, é certo). Está visto que não sei nada da vida, é o que é.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Dramas domésticos #4

 
[Pequeno enquadramento prévio: ele é pessoa que gosta de sofrer em silêncio. E eu sou uma namorada fofinha (mas isso nem era preciso dizer, certo?). Ele é sportinguista. Eu sou benfiquista. Mas vamos agora ao que interessa.]
Na noite passada, ele estava a ver o Sporting em sofrimento (o entusiasmo passou-lhe rápido) enquanto eu lhe fazia companhia (meramente física) no sofá, ao mesmo tempo que cuscava as redes sociais no tablet. Como vi o cenário a ficar bastante feio e ver o meu homem em sofrimento é coisa que não me dá o mínimo prazer (mesmo que o motivo seja o Sporting) fui entreter-me para longe dali.
Percebi mais tarde, pela ausência de pio, que o Sporting tinha perdido e como sou parva, em vez de gozar com ele mantive-me quieta na minha vida para deixá-lo curtir a sua dor em paz. Daí a algum tempo, ele chega ao pé de mim com um ar muito ofendido, atira-se para a cama em modo "Preciso desesperadamente de mimo", e diz-me "Quer dizer, o Sporting perdeu e tu nem me consolas".
Vá-se lá perceber este homem.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Lisboa

 
Quanto mais próxima vejo a possibilidade de se concretizar a nossa partida, mais gosto de Lisboa. O medo do arrependimento é mais que muito, tenho que confessar, mas diz que quem não arrisca não petisca e nós estamos mesmo a precisar desta mudança na nossa vida a dois. Mas caraças, como esta cidade (e principalmente as pessoas que partilham esta cidade comigo) me vai fazer falta.

sábado, 22 de agosto de 2015

Vou só ali dar uma voltinha à Baixa e já volto

E resultou nisto.

Saldos da Gardénia, de uma marca portuguesa que eu não conhecia (Nazaré heróis do mar).

Zara (nova coleção)

Zara (nova coleção)

E uma pechincha de saldos da minha eterna desgraça: a Mango

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Gelatina por Arouca

Por volta do início do julho, ansiava eu pelas duas primeiras semanas de férias que ia tirar no verão, quando olhei para o meu calendário no que toca ao mês de agosto e ia tendo um desgosto: nem um diazinho de férias marcado. Temendo pela minha sobrevivência até setembro (altura em que vou ter aquilo que espero que sejam uma das melhores, senão mesmo as melhores férias deste ano, pelo que convinha aguentar firme até lá) iniciei as minhas pesquisas e deparei-me com isto: Passadiços do Paiva. Ora, tudo o que alia natureza a caminhada é coisa para me fazer feliz, e as imagens eram de tal forma cativantes que lá fui eu imediatamente para o Booking pesquisar por alojamento nas redondezas (Arouca). Ficámos a aproximadamente 20 km dos Passadiços, num lugar muito simpático (provavelmente falarei dele num próximo post) e ontem de manhã lá seguimos caminho. Começámos a caminhada numa das pontas do trajeto (Espiunca) eram 11h30. O tempo estava cinzento, mesmo a convidar ao passeio.




Aos 4 km encontramos uma praia fluvial e esta ponte suspensa.


Os primeiros 6, 7 km fazem-se super bem. O caminho é praticamente todo plano e a paisagem é linda. Até que chegamos a estas simpáticas escadas (as quais, no nosso caso, subimos na ida, e descemos no regresso).


Dá mesmo vontade de subi-las, não dá?

Uma das vistas das demoníacas.

Pois que chegámos ao topo e eu estava convencida que estávamos a chegar à outra ponta do percurso. 'Tá bem, tá. O caminho continuava, numa descida (que se tornou bastante simpática no regresso) em terra batida e...mais degraus fofinhos. Nesta altura já eram quase 14h e o calor já apertava.

Mas as paisagens continuavam a valer muito a pena.

Cá está a vista da outra ponta do percurso, na zona do Areinho. Lanchámos por lá, com vista para a praia fluvial, já com 8,7km nas pernas.
Retirando a meia hora que parámos para comer, fizemos o percurso (17km) em 5 horas, (três na ida, duas no regresso, porque já não houve praticamente paragens para tirar fotos). É um passeio que vale muito a pena mas (e este é mesmo um mas a ter em conta) é puxado. Eu, pessoalmente, não fiquei de rastos (mas verdade seja dita, que é raro fazer corridas de menos de 10km e tenho feito os mais variados tipos de treino entre 4 a 6 vezes por semana, portanto estou com boa resistência) mas vi muita gente a se queixar. E é pena, porque quando estamos fisicamente esgotados deixamos de conseguir apreciar a paisagem. Mas há sempre a opção de fazer apenas metade do percurso, ou de, indo em grupo, deixar um carro de cada lado para fazerem só os 8km. Retirando este "pormenor", foi um passeio que gostei muito de fazer e que recomendo (aos corajosos).


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Desta coisa das modas

 
Diz que agora a moda é ter rabo grande e empanturrar-se  (de comida saudável, obviamente) depois do treino (mesmo que este seja ao final do dia) para renovar as proteínas destruídas nos entretantos. Finalmente uma moda que não requer de mim grande esforço. Rabo grande: check (bem, entretanto agora até deve ser presunçoso eu assumir tal coisa). Enfardar à noite: (depois de me ter habituado à bela da sopa e da sandes, lá voltámos a inserir proteína ao jantar): check.
 
(Giro, giro agora era o peito pequeno e o 1,58m também passarem a ser in, mas sou capaz de já estar a querer demais)

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Dramas facebookianos


O que é que se faz a uma "amiga" facebookiana de quem até gostamos [apesar de não nos falarmos há anos] quando se recebe para aí o 30º convite para jogar Candy Crash e afins? Santa paciência, que há pessoas que não se tocam.


Ok, eu até sei a resposta, só me está mesmo a faltar a coragem. 

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Dá para ser feliz na semana de regresso ao trabalho

 
Segunda-feira: Estreei um vestido (lindo). Combati a preguiça ao final da tarde e fiz uma aula de Body attack, e acabei-a com uma sensação maravilhosa [a preguiça bate às vezes, mas a verdade é que ando completamente viciada em desporto nos últimos meses]
Terça-feira: Regressei à minha aula de dança no gym, e passei 45 minutos de felicidade plena [e a pensar que podia fazer daquilo vida]. Achava que essa tinha sido a melhor parte do meu dia, até ter chegado a casa e ligado para o meu avô, que fez 80 e muitos anos (e que ainda está cheio de genica) e ouvi-lo com uma boa disposição contangiante. Esse sim, foi o melhor momento do meu dia.
Quarta-feira: Passei na Mango para ir buscar uma compra online (ai os saldos que nunca mais acabam) e seguir para um jantar com amigos, cheio de boa disposição.
 
Se preferia ainda estar a fazer caminhadas pelo areal do Porto Santo com a minha família por perto? Mil vezes. Mas agora é isto que temos, e é isto que temos que aproveitar. Afinal de contas os dias de trabalho durante o ano são demasiados para só conseguirmos ser felizes em tempo de férias.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Leituras

Descuidei-me nisto da leituras e nunca mais vos pus a par no que toca àquilo que tenho lido ultimamente.Continuo à espera de dar as minhas primeiras cinco estrelas de 2015 no Goodreads, mas enquanto isso não acontece li alguns que mereceram quatro estrelas bastante sólidas.

Nunca tinha lido nada do Mário Zambujal. Gostei bastante deste livro. É pequeno (lê-se num instantinho), e é leve e bem escrito. Gostei especialmente do humor do autor. Muito bom.

Não encontrei a capa portuguesa deste "Má luz" (e devo dizer que a capa da versão espanhola nunca me faria comprar o livro, que me foi oferecido - em português - por uma amiga querida). É um drama muito bem escrito, pesado, mas eu preciso de mais que isto para ficar completamente presa a um livro: preciso duma história que me deixe curiosa pelo seu desenrolar, e isso não aconteceu com este livro.


Li Os Profetas nas viagens de avião entre Lisboa e Marrocos. É um conto passado no século XVI que explica o porquê de ainda hoje chamarmos (pelo menos os madeirenses chamam) os portosantenses de profetas. Achei a história cativante (ou não fosse a Alice Vieira a escrevê-la).

Aténos vermos lá em cima é um drama passado na época que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, em França, e conta a história de dois soldados sobreviventes. Apesar de existirem n livros sobre o tema "guerras mundiais" (e de eu devorar todos) este consegue ser bastante original. Gostei muito e recomendo para quem aprecia o género.


Cada vez gosto mais de ler policiais, e este "A rapariga corvo" está mesmo, mesmo bem construído. Muito bom. Acabei-o cheia de vontade de pegar no 2º volume da trilogia.

Como água para chocolate é um romance leve, muito bem escrito, que se lê muito bem (apesar do toque de fantasia de que eu não costumo ser fã, tenho que confessar que neste caso dá um toque especial à história).

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Compro, não compro... (ou ainda os saldos)

Lemon Jelly


Mango

Mango




Mango

Mango


Estes não estão em promoção, mas são a coisa mais linda! Da Lemon Jelly.

domingo, 2 de agosto de 2015

Porto Santo

Este ano foram cinco os dias passados em família neste pequeno paraíso. Penso tanto neles ao longo do ano. Gosto mesmo deste ritual de praia sem preocupações de trânsito para ir ou voltar, sem ter que pegar no carro, de chinelo no pé a toda a hora. Adoro! Ficam algumas das fotos (a maioria das quais fui partilhando pelo Instagram).

Paradiseeee!

A vista do quarto do hotel.

Li com um ritmo que há muito tempo não tinha.


Também houve tempo para corridas (esta e mais duas ao longo dos cinco dias).

Mais leituras.




E ainda fui à feira do livro na vila comprar mais este livro.

E agora é altura de começar a contagem decrescente para a próxima (e última) semana de férias que ainda me resta este Verão, numa tentativa de não entrar em depressão amanhã de manhã, quando for hora de ir trabalhar.

sábado, 1 de agosto de 2015

De como é difícil a minha vida


Foram cinco dias (mas podiam ter sido trinta que eu não me chateava nada) em que não fiz mais do que de praia, comer, caminhar, comer, praia, correr, comer, praia e por aí adiante. No momento em que me põem uma pulseira na mão de "tudo incluído" e me põem doces literalmente à frente do nariz de manhã, ao almoço, à tarde e à noite, é a desgraça total. 
Durante o ano sou uma pessoa bastante saudável e regrada (abro as exceções ao fim de semana), e acima de tudo faço muito desporto para compensar a minha gulodice. Mas a minha fraqueza são os doces. Sempre foi. E durante estes cinco dias o controlo foi pouco ou nenhum. Ele eram panquecas ao pequeno almoço, sobremesa ao almoço e jantar, bolas de berlim ao lanche, enfim, a verdadeira desgraça. 
Ora, depois deste cenário demoníaco, mal pusemos um pé no barco de regresso para a Madeira eu virei-me para a minha trupe e informei-os: "Família, estou oficialmente de dieta".
Pois muito bem, esta manhã fui com senhor namorado à padaria buscar pão e ele chega-me ao carro com quê? Croissants. Bla bla bla que estavam ali quentinhos a olhar para ele e não resistiu. Fraco. Regressados a casa, o que é que presenciamos? Sodôna mãe na cozinha com as mãos na massa, já que achou por bem fazer uma mousse de chocolate com frutos silvestres e amêndoa (e eu que não gosto nada de chocolate, nadinha de nada). Vamos almoçar a casa dos avós e nem quero pensar em tudo o que vai haver ali mesmo à mão de semear.
Eu juro-vos que não sei como é que não sou obesa. Ou melhor, sei. É porque só cá fico duas semanas. E amanhã a estas horas já estarei por terras alfacinhas, no supermercado a escolher frutas e legumes, e já cheia de saudades da comidinha desta gente que só me desencaminha (e que eu passo a vida a reclamar mas gosto pouco, gosto).