sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

3 + 8 horas de voo depois

Vista do oceano coberto de gelo. Nunca tinha visto tal coisa. Uau!

Neve e mais neve.


Chegámos a Toronto para encher a nossa Maria de mimo.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

As Marias reúnem-se do outro lado do Altântico


Foi no início de 2012 que eu e a minha Maria deixámos de viver na mesma cidade (e Lisboa nunca mais foi a mesma sem a presença dela). E foi num belo dia de 2014 que ela decidiu mudar-se para ainda mais longe, mais precisamente para o outro lado do Atlântico.
Pois que é chegada a hora de agarrar na mala e, acompanhada de outra Maria, voar para lá e passar umas mini férias de Marias. Atendendo ao turbilhão de emoções que tem sido a minha vida nos últimos tempos, vai-me fazer muito bem afastar-me da "minha vida" durante uns dias e usar e abusar da companhia das minhas Marias lindas.
Vou tentar dar notícias antes de regressar (se não der por aqui darei com certeza pelo Instagram), mas se não conseguir fazê-lo voltamos a falar-nos a meio da próxima semana, sim?

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Crónicas de uma mudança anunciada #2


Bem sei que devem existir centenas de bons professores de Zumba e Sh Bam por esse país fora, mas cada vez que penso que vou ter que abandonar os meus quase que se me dá um coisinha má.
(Não vamos nem falar no meu grupo de corrida que, aí sim, entro já em depressão. Mas diz que tenho companhia já a aguardar-me para nos fazermos à estrada pelo Porto (não é, A.?). E eu hei de vir ter com o meu grupo para uma corrida oficial ou outra. Eles que não pensem que se livram de mim assim tão facilmente.)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Das séries

Ultimamente tenho andado preguiçosa para a leitura. Já vamos quase no fim de fevereiro e ainda estou a ler o segundo livro do ano. Já as séries, e porque mudando de casa devemos perder todas as gravações da nossa box (nãoooooooo!), tenho andado a tentar despachá-las à maior velocidade que consigo.
Depois de termos acabado de ver Downton Abbey (já estou cheia de saudades, adorava aquilo), ando a acabar a Revenge (gosto bastante mas exageram na vertente de novela da coisa), e entretanto comecei a ver How to get away with a murder (ainda vou muito no início) e Empire (esta estou a ver com o senhor namorado e estou a gostar imenso).




E sugestões boas aí desse lado, há alguma?

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Do fim-de-semana


Corrida matinal no sábado. Foi a primeira vez que corri depois dos 20 km de Cascais (há duas semanas) e foi custoso. Mas estava um dia lindo (retirando a parte do vento).

Tarde de cinema.

Seguida de jantarinho bom.

As saudades que eu tinha de começar o domingo no Choupana Café. Não tinha era tantas saudades de ir para o gym logo de seguida, mas lá teve que ser.

É por isto que eu me farto de treinar: sou demasiado gulosa. Hot fudge brownie do Hard Rock Café, uma perdição.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Coisas boas desta vida


Preencher, no trabalho, o documento que autoriza a gozar férias nos próximos dias. 
Na próxima quinta-feira entro em modo mini férias com as minhas Marias. O encontro desta vez é do outro lado do Atlântico, em modo ultra gelado. E eu estou a precisar tanto disto (da companhia das Marias, porque as temperaturas negativas dispensavam-se bem).

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Vaidades

Ontem fui à Zara, com o objetivo de trocar uma camisola que me ofereceram nos anos (linda, mas ficava-me grande e já não havia o XS para trocar pela mesma). Como tinha "obrigação" de comprar alguma coisa, claro que não vi nada que me fizesse o coração bater mais forte (já se sabe que se tivesse entrado com o objetivo de não comprar tinha gostado de tudo e mais alguma coisa). Levei umas quatro peças para o provador (inclusive estes calções pretos a imitar pele que eu queria tanto e que, para meu desgosto, me ficavam demasiado largos) e lá achei piada a este top (tenho uma panca assumida por plissados).



Mal tinha acabado de pagar, e ainda a pensar se aquele tom de amarelo me favorece (continuo com dúvidas), os meus olhos bateram nesta saia e, aí sim, apaixonei-me imediatamente. Coisa mais amorosa! Já estava sem tempo para voltar aos provadores, mas não descanso enquanto não voltar lá e experimentá-la.



Entretanto estas também me ficaram debaixo de olho. 




Passei da panca dos vestidos para as saias, está mais que visto.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Estou cansada


Cansada de fazer de tudo um drama. Cansada de ter tanto medo de fazer os outros sofrer que acabo eu por sofrer o dobro ou o triplo que aqueles que tanto quero proteger. Cansada de tentar resolver problemas que não criei. Cansada destes sentimentos negativos que me têm assolado nos últimos dias. Cansada de ver tudo negro. Cansada de ser sempre a pior inimiga de mim própria. Cansada de ter que esconder esta minha infelicidade das pessoas mais importantes da minha vida. Cansada de fingir que está tudo bem (parece que não resulta).
Preciso desesperadamente de umas férias da minha vida.


[E não, não é só a mudança de cidade que me apoquenta. Era tão bom se assim fosse]

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Então e esse dia dos namorados?

O mais romântico e divertido de sempre, é o que vos digo. Pelo menos aquele em que tive mais surpresas foi com certeza.
O almoço teve direito à companhia da sogra (há lá companhia mais romântica que esta?) e do cunhado (mas comemos um arroz de pato delicioso).
O regresso para Lisboa, em vez das supostas 4 horas de viagem, durou 7. Uma alegria!
Surpresa n.º 1: Alfa atrasado no Porto.
Surpresa n.º 2: Trajeto intransitável entre Coimbra e Pombal (devido à chuva), toca de fazer transbordo e ir à chuva apanhar um autocarro para fazer essa parte do caminho.
Surpresa n.º 3: Autocarro avaria a meio da autoestrada e ficamos lá mais de uma hora à espera de um autocarro de substituição, ao frio (autocarro desligado e porta traseira aberta porque alguém decidiu abri-la à bruta e aquilo só fechava com o autocarro ligado).
Surpresa n.º 4: Chegamos, finalmente, a Pombal, e claro que o nosso Alfa já tinha seguido viagem. Pagaram viagem no Alfa? Temos pena, vão no regional e páram em todas as estações e apeadeiros (literalmente) que também é giro.
Surpresa n.º 5: Já comeram tudo o que tinham trazido para lanchar? Temos pena, porque o bar do comboio está fechado.
Tive ou não tive um dia cheio de surpresas?
Chegámos a casa quase às 23h, com uma fome para lá de negra. O nosso jantar do dia dos namorados? Pus uma tortilha na tostadeira, com queijo e fiambre e, garanto-vos, com a fome com que estava, soube-me a pato. Aterrar na cama, depois de uma odisseia destas, também me soube a suite de hotel de cinco estrelas. E foi o mais próximo de romântico e chique que estivemos neste maravilhoso dia 14 de fevereiro.


Mas nem tudo foi mau. A wishlist do aniversário continua a dar frutos, e recebi este colar maravilhoso da Our Sins.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Crónicas de uma mudança anunciada #1

Com a mudança a aproximar-se, começámos a pesquisar apartamentos no Porto. Mentira, foi só ele quem começou a procurar, já que eu conheço tão bem o Porto que não sei para que lado me virar para iniciar tal pesquisa (e ele, a bem dizer, conhece pouco mais do que eu). E o entusiasmo no momento também não é o maior, para ser honesta.
Gostávamos de ter bons acessos para o trabalho (ainda não perdi a esperança de conseguir ir a pé), num T3 novo ou renovado (moderno, portanto) e, se não fosse pedir muito, adorava ter uma varandinha para ler sentada numa espreguiçadeira enquanto apanho sol (também não dizíamos que não a um lugar de garagem). Ah, e já agora, uma renda que não nos levasse metade do ordenado também dava jeito. O problema é que os resultados com que nos deparamos depois de inserir estes critérios não são propriamente abundantes.
Aproveitando o facto de irmos de fim-de-semana a Braga visitar a família do senhor namorado, e de estar um dia lindo para ir dar um passeio ao Porto (not), agendámos a visita de três apartamentos no sábado e fizemo-nos à estrada. 

Imagem daqui.

Começámos por ver um que já estava reservado (e, ao final do dia, arrendado). Seguimos para outro muito catita que até segurança tinha, até que a agente nos veio com uma conversa do género "Ah e tal, aquilo que vocês estão a ver ali em frente é o bairro do Aleixo [se tivesse ficado calada enganava-nos bem] mas garanto-vos que não há assaltos aqui, é super seguro". Neeext! O terceiro que vimos, para ser perfeito, faltava-lhe a tal da varanda para as minhas leituras ao sol e lugar de garagem.
Resumindo e concluindo, nenhum reuniu todas as condições que idealizámos, apesar de termos gostado dos três. Mas de cada vez que entrava no carro e olhava à minha volta sentia-me tão, mas tão perdida. Houve um momento em que olhei para o meu namorado, de lágrimas nos olhos, e lhe disse, meio a rir, meio a chorar: "Tenho a sensação que procurar apartamento no Porto ou no Taiwan seria quase a mesma coisa. Sinto-me completamente perdida aqui, não conheço nada!". 
Mas consigo perfeitamente imaginar-me daqui a uns meses, de preferência confortavelmente sentada na tal espreguiçadeira ao sol, na varanda (mas se tiver que ser no sofá também pode, pronto) a comentar a conversa deste fim-de-semana com o senhor meu namorado, e a rirmos dela, felizes da vida =).

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Dia cinzento


Hoje dei um passo gigantesco no sentido da organização desta minha cabeça (e, mais importante ainda, do coração). Deixei de me boicotar a mim própria e dei um passo decisivo (e o mais difícil) na direção certa. Fiz o que sabia há muito tempo que tinha que ser feito. Mas não deixa de ter custado horrores.
A consciência está tranquila. Mas o coração... esse, está do tamanho de uma ervilha.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Convite aceite


Andávamos (eu e o senhor meu namorado) a pensar nas férias deste ano quando recebemos  o convite de casamento da minha amiga russa, que vai acontecer no verão, na sua terra natal. Depois de termos refletido sobre toda a logística implicada, decidimos aceitar o convite.
E já que lá vamos (e que não é um país que fique ali ao virar da esquina), e que a localização do casamento o permite ("pormenor" da máxima importância, já que a Rússia é gigantesca), não nos vamos ficar pela experiência cultural de assistir a um casamento entre uma russa e um francês*. Vamos aproveitar e ficar uma semana, para conhecer Moscovo e São Petersburgo. Oh yeah!


*Conheci esta amiga quando vivi em França, em 2011. A nossa empatia foi imediata. Na altura éramos ambas solteiras e sonhávamos com o nosso príncipe encantado (ela mais do que eu, para dizer a verdade, já que eu estava numa fase em que só se atravessavam sapos no meu caminho). Entretanto eu voltei para Lisboa, em 2012 (e conheci o senhor meu namorado), e ela foi para Paris, onde conheceu o atual noivo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Day off


Cresci na bendita da ignorância, a pensar que o dia de Carnaval era feriado. Até que entrei na dura realidade do mundo laboral e me apercebi que tinha passado toda uma vida no engano. 
É o primeiro ano, em cinco de trabalho, que tenho tolerância de ponto no Carnaval (ieiiiii). Tenho que admitir que a importância que dou a esta data é pouca ou nenhuma (e o meu dia vai muito provavelmente ter tanto de carnavalesco como de natalício, ou seja: nada), mas um dia a meio da semana sem horários para cumprir e com a possibilidade de não fazer nenhum (ou nada que vá para além de ginásio, comer, passear e vegetar no sofá), ainda para mais quando não estava a contar com ele, vai saber pela vida. Ah pois vai.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Do fim-de-semana

Com uma prova de corrida longa marcada para domingo, o sábado foi dedicado à ronha. A manhã foi passada entre leituras e séries (começámos a ver Empire e estou a gostar muito) e à tarde fomos ao cinema ver o The revenant.



Não é o meu género preferido de filme, eu já ia preparada para isso, mas sendo o grande candidato ao prémio de melhor filme do ano, eu fazia questão de ver. A interpretação do Dicaprio está absolutamente brutal, o filme é muito intenso, muito bem feito. Mas uma história para me cativar a 100% tem que ter um pouco mais de mistério e imprevisibilidade, e este filme, ainda para mais contando uma história baseada em factos reais, acaba por ter pouco dessa vertente. Mas está muito bom.

No domingo, passados oito dias desde a Meia Maratona do Funchal, aqui a maluquinha de serviço decidiu que era giro ir fazer os 20 km de Cascais. Quando o despertador tocou mais cedo do que toca nos dias de semana pensei "A isto se chama bater no fundo". Mas lá fui ter com os dois amigos (e colegas de corrida) que me acompanharam. 
Mais uma vez os senhores do IPMA falharam, e estava um dia lindo de sol. A prova começou na baía de Cascais e foi até ao Guincho. Começou com uma subida do demo, continuou com muito vento na ida, e sem vento nenhum (e um sol abrasador) na maioria do regresso. Das quatro provas que já fiz entre os 20 e os 21 km, esta foi sem dúvida a mais difícil (ainda por cima a única coisa que nos deram durante a corrida foi água. para 20 quilómetros!). A partir do 15º quilómetro comecei inclusive a dizer que detesto correr (é mentira, hoje já gosto outra vez) e já só queria que os meus amigos, que estavam a ser uns autênticos queridos comigo, me deixassem fazer a minha velocidade mais calma e fossem à vida deles (é bom ter alguém a puxar por nós, mas detesto sentir que estou a empatar, e não estava a conseguir acompanhar a pedalada deles). 
O que vale é que quando chegamos ao fim, seja de 10 km ou de 20 km, o pensamento é sempre o mesmo: apesar de tudo, valeu a pena. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Coincidências...?


Nunca fui de acreditar em coincidências, mas o facto é que de um lado tenho a minha racionalidade que me aponta claramente num sentido (Porto. Porto. Porto.), e do outro tenho uma imensidão de (demasiadas) coincidências (?) que indicam todas no sentido inverso (Lisboa. Lisboa. Lisboa).
Oh vida, porque é que és tão complicada?

Perdoem-me este tom misterioso dos últimos tempos (se há coisa que me chateia noutros blogues são posts misteriosos), mas a minha honestidade a 100% para com vocês aqui no blogue implicaria arriscar-me a magoar (ainda mais) pessoas demasiado importantes para mim.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Desilusões desta vida


Perdi a conta a quantas vezes posei para fotógrafos ao longo dos 21 km da Meia Maratona do Funchal. Fartei-me de sorrir e acenar, literalmente, para os fotógrafos que apontavam a câmara para mim. E não é que não há maneira de encontrar nem uma foto que o comprove? Que esforço ingrato, senhores!


Valeu-me uma das minhas amigas, que decidiu fazer a Mini Maratona e lá nos captou no final da corrida. (é que, parecendo que não, não é todos os dias que se celebra um aniversário com 21 km nas pernas, e eu sou moça que gosta de ter tudo o que é momento importante bem registado fotograficamente)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Então e prendas?



Esta blusa linda da Asos, que fazia parte da wishlist que forneci ao senhor meu namorado.


As amigas que foram à Madeira comigo juntaram-se e ofereceram-me este colar da Calvin Klein, que é tão a minha cara. Não estava nem um bocadinho à espera e amei!

Prendinha dos pais. Da Swatch Bijoux.

Prenda comprada com o dinheiro que os avós deram (namorei este género de mala, literalmente, durante anos).

Ainda recebi uma camisola super gira da Zara, prenda do mano e cunhada (não a encontro no site). 
E ainda tive direito a uma surpresa 100% personalizada que me deixou completamente boquiaberta (e, mais uma vez, é em alturas como esta que eu lamento imenso não ter um blogue 100% anónimo, para poder despejar para aqui tudo o que me vai na alma neste momento).

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Fim-de-semana de aniversário - o relato

Saímos de Lisboa na sexta-feira ao final da tarde: eu, o senhor meu namorado, duas amigas (e colegas de trabalho e corrida) e o marido de uma delas. Já jantámos com os meus pais nesse dia e acabámos a noite em Câmara de Lobos, a tomar a bela da poncha.


O sábado foi dedicado ao passeio.

Cabo Girão

Eira do Serrado, com vista para o Curral das Freiras.

Zona Velha (Funchal)

O domingo, dia do meu aniversário, dificilmente poderia ter corrido melhor. Acordei e vi que nos esperava um dia lindo de céu aberto e temi o pior (tenho uma dificuldade muito grande em correr debaixo de sol). 
O primeiro gesto fofinho não demorou a acontecer: uma das minhas amigas fez um dorsal a brincar, a desejar-me os parabéns.


A corrida começava às 10h, e o céu continuava aberto, e a temperatura a rondar os 20ºC. Começámos a correr e eu sentia-me super bem. Estava uma viraçãozita, que ajudou imenso a que eu não tenha passado por nenhum momento de absoluto sofrimento. Tive sempre companhia, consegui conversar, ouvir música, apreciar a paisagem, e sentir-me feliz por poder estar ali, feliz e com saúde, a festejar o meu aniversário duma forma como nunca tinha feito antes.
Chegámos ao fim depois de 2h08m (e a minha aplicação de corrida marcava 21,50km, em vez dos supostos 21,10, o que fez com que tenha conseguido uma média abaixo dos 6min/km, que é coisa para me deixar para lá de contente).


Depois disso fomos para casa dos meus pais, festejar o meu aniversário com eles e os meus avós, e com comidinha da boa a acompanhar.


Tive um dia mesmo, mesmo feliz. Não podia ter pedido mais nada, mesmo. Deitei a cabeça na almofada, já em Lisboa, de coração cheio. Tão cheio!


P.S. Eu volto mais tarde com a parte das prendinhas ;).