segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

E foi no penúltimo dia do ano


Que, após dois anos de estágio, fui assinar o contrato que me tirou, finalmente, o rótulo de estagiária.
Está longe, muito longe, de ser o trabalho dos meus sonhos (não me perguntei então qual é que também ainda não descobri), mas vale pelo homem maravilhoso que colocou no meu caminho (aka senhor meu namorado), pelas amizades que fiz, e pelo bom ambiente. Como disse hoje o diretor da minha Unidade, "a felicidade não está em termos aquilo que queremos, mas em sermos felizes com aquilo que temos". E eu sou. Uns dias mais, outros menos, mas sou.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Do Natal


Aqui por casa trocámos grande parte das prendas antes do tempo (porque o senhor meu amor ia fugir para Braga dia 24 de manhã). Tivemos exactamente as prendas que queríamos (ou porque pedimos especificamente x ou y, ou porque comprámos nós próprios as prendas dos pais e avós para nós - é giro o efeito surpresa, mas por aqui - não havendo nenhuma ideia de surpresa genial, como acontece de vez em quando - preferimos a garantia de que recebemos e damos coisas que precisamos e gostamos). Partiu-se o bolo que era suposto ser para o Natal antes do tempo, e sem dar tempo sequer à mãe de lhe pôr cobertura (entre eu e o meu pai, não consigo decidir qual é o mais guloso).
Basicamente, aqui por casa a tradição não foi seguida à risca mas sim à nossa maneira, que também é muito bom. Só não abdicámos, claro, da companhia uns dos outros, e de enfardar até mais não, que é o que verdadeiramente importa.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Só para vos informar

Presépio no Funchal
 
Que o meu Natal a sério começou há dois dias, quando cheguei à Madeira (e ainda por cima) acompanhada do senhor meu namorado, ainda que ele já me esteja quase a abandonar (é a única altura do ano em que é realmente chato ter um namorado cuja terra fica a mais de 1000 km da minha. mas também qual era a probabilidade de encontrar a perfeição logo na porta ao lado da minha?).
Está-se tão bem aqui! Mimos da família acompanhados de comida deliciosa e luzes e músicas de Natal por toda a parte. Há lá coisa melhor?


sábado, 14 de dezembro de 2013

De quando a p*ta da vida nos trama

Desde pequena que, não obstante a falta de jeito, gostava de ter aulas de dança (nenhum estilo em especial, músicas modernas e coreografadas, não sou muito esquisita). A coisa não se proporcionou até há pouco tempo, quando me inscrevi no ginásio. Finalmente, aos vinte e seis anos, comecei a ir a aulas de dança. E a terça-feira às 19h (o dia em que tenho aula com o prof mais espectacular de sempre) tornou-se no meu momento preferido da semana, a par com o fim-de-semana. 
Mas a p*ta da vida por vezes é mazinha connosco e, ao que parece, eu nasci com um problema crónico na coluna que, de há uns anos a esta parte, volta e meia, e sem aviso prévio, faz com que se me prenda um músculo do rabo, causando-me umas dores que me limitam muito a locomoção. Dores essas que se tornam especialmente más em duas situações: quando estou deitada na cama e tenho que me virar ou levantar, e quando estou a dançar (porque implica dar saltos)


Ontem ia toda contente para a apresentação das novas coreografias da aula de dança lá no ginásio e passei o tempo todo a aldrabar as coreografias, fazendo o que o maldito músculo do rabo me permitia.
Eu tinha aqui a desculpa perfeita que tantos procuram para ser preguiçosa e não fazer desporto. O problema é que eu não encaro a dança como um desporto, mas sim um divertimento que me dá imenso prazer. Mais de vinte anos à espera do dia em que ia, finalmente, fazer aulas de dança, e acontece-me isto. Ontem, enquanto tomava duche, no fim da aula, corriam-me lágrimas pela cara, de frustração. Porque eu não mereço isto.
Eu tento ser uma pessoa positiva e feliz, e na maior parte dos dias até vou conseguindo, mas esta está difícil de aceitar. Quem é que disse que a vida era justa?...

Hoje fui teimosa e, como já tinha pago a inscrição numa aula experimental de zumba, lá fui, a medo...e não é que senhor músculo se portou muito bem e me diverti p'ra caramba?

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Dos namorados (nada) fofinhos



Estava eu com senhor namorado a ver umas imagens da Victoria Beckham a amuar com o senhor seu esposo depois de apanhá-lo a babar para o rabo duma cheerleader. Eu fiz o seguinte comentário, na brincadeira:
- Pudera, a mulher dele tem 30kg, o rapaz tem que alegrar as vistas. Já tu não tens essa desculpa por isso estás proibido de fazer o mesmo, sim?
Ao que senhor namorado, fofinho que só ele, me responde:
- Tens razão, amorzinho, tu cá tens muitos quilinhos...


Não sei se ele achou que dizer "quilinhos" em vez de quilos ia tornar a coisa menos má. E claro que depois disse que estava a brincar e coiso e tal. Um ano e meio de namoro e ainda não percebeu que se há tema com o qual um homem não pode brincar é com o peso da namorada (mesmo que ela saiba que não está gorda coisa nenhuma). Oh vida...

O equivalente a isto para os homens é fazer brincadeiras "inofensivas" quanto ao tamanho do dito cujo, não é? A ver se ele acha a mesma piada que eu achei...

domingo, 8 de dezembro de 2013

Eu não sou especialista em brunches


Mas atrevo-me a dizer que o do Olivier Avenida está no top dos tops. 
Hoje saimos do ginásio famintos depois de uma aula de RPM, e fomos lá com uns amigos, apetrechados com dois vouchers da Time Out (que davam 50% de desconto) usufruir da reserva que fizemos há quase três semanas (não havia vagas mais cedo). 
O meu estômago deve ter ficado completamente baralhado com a miscelânea, já que se seguiu algo do género (mais ou menos por esta ordem):
- Sumo de frutos vermelhos
- Panquecas
- Queijo de cabra
- Queijo fresco
- Ovos mexidos
- Sushi 
- Pastel de nata
- Macarrão com cogumelos
- Sushi
- Sumo de maracujá
- Bolo de chocolate e morangos
- Tarte de requeijão
- Mousse de chocolate
- Sushi

Baralhado mas muito feliz, porque aquilo é bom que se farta (e por metade do preço ainda melhor é).

sábado, 7 de dezembro de 2013

E eu que não era grande fã de galochas

Em tempos, meus amigos, em tempos. Porque isto agora é com cada modelo mais giro que o outro, sem brilho, nem a parte da frente muito redonda e (na minha opinião, apenas na minha modesta opinião) muito mais elegantes que o modelo tradicional. Adoro!




Quem diz estas diz muitas outras, mas estas são as candidatas n.º 1 a prenda de Natal oferecidas pelo senhor meu namorado. 
Não são a coisa mais linda? E ainda por cima protegem da chuva (e dá para levar para o trabalho)...oh que maravilha!

domingo, 1 de dezembro de 2013

Pior que estar doente


Só mesmo estar doente e não perder o apetite (que seria a única vantagem de estar doente, certo?). Ou estar doente, não perder o apetite e senhor namorado ainda se lembrar de aparecer em casa com bolas de berlim. Diz ele que gosta de mim e faz-me destas coisas...pfff.