Nos últimos tempos, por coincidência, só tenho agarrado em dramas (ou porque me dava jeito levar um calhamaço para ir passar o fim-de-semana à terra de senhor namorado, ou porque me emprestaram, ou porque estava muito curiosa). Ora vamos a eles.
Eu queria ler algo desta autora, e este "Americanah" em especial, há já algum tempo. Narra a história duma nigeriana que emigra para os EUA. Bem escrito, história interessante, fiquei com vontade de conhecer mais livros desta senhora.
Este livro veio parar-me à mão como vêm muitos: rodou lá pela minha sala de trabalho e veio bater à minha secretária. É pequenito e, apesar de triste, é delicioso. Gostei imenso de matar saudades da Alice Vieira (não lhe pegava para aí há quê?... 15 anos?).
Disseram-me que este livro era "demasiado triste" e eu, como boa masoquista que sou, lá fui a correr comprá-lo (não literalmente mas quase). Pois que é meeeesmo triste, deprimente, pesado, filosófico e por isto custou-me um bocado a ler, confesso (apesar de nem 200 páginas ter).
Mais um drama nada leve (em todos os sentidos, já que tem quase 900 páginas), em relação ao qual eu estava muito curiosa e, provavelmente porque tinha as expectativas muito altas, desiludiu um bocadinho (mas só mesmo um bocadinho). Também tenciono conhecer mais da Donna Tartt (principalmente "A história secreta", que ao que consta é daqueles que vale muito a pena).