quarta-feira, 28 de junho de 2017

Uma espécie de lua de mel - San Gimignano

Perguntaram-me no último post acerca da melhor forma de transporte entre as várias cidades que visitámos. Honestamente não sei o preço das viagens de comboio, porque a nossa preferência sempre foi alugar um carro, e quando vimos que o aluguer de um, por uma semana, ficaria a 105€ (mais preço da gasolina que gastámos, claro, que no caso foi quase um tanque e custou-nos uns 55€) a opção ficou logo tomada: alugaríamos carro logo no aeroporto (tendo em conta que dormimos em 4 cidades diferentes durante a semana, é muito mais prático andar de carro do que andar de mala às costas). Já dentro das cidades fizemos tudo a pé (à exceção das Cinque Terre, depois falarei disso). Quanto ao estacionamento nas cidades, o que fizemos foi filtrar a pesquisa de hotéis no booking para só aparecer os que tinham estacionamento para evitar andar a pagar balúrdios com isso (se bem que o de Florença cobrava 15€ por dia - "pormenor" que nos escapou quando fizemos a reserva - e como estávamos numa rua muito pacata fora do centro arriscámos e deixámos o carro na rua e correu bem).
Tratado o assunto do transporte, passemos a San Gimignano, a segunda paragem da nossa viagem. Depois de termos passado a manhã em Pisa, agarrámos no carro depois do almoço e seguimos para lá (a distância entre as duas cidades é de 70 e muitos quilómetros).
San Gimignano é uma cidadezita medieval que vale mesmo a pena conhecer. Não é grande, vê-se em meio dia. Não conhecia e fiquei encantada, recomendo muito a visita.




A chegada a San Gimignano (debaixo dum calor abrasador, como aliás praticamente em toda a viagem).




Paisagens tipicamente toscanas (e maravilhosas).





Ao final da tarde seguimos para Siena (a uns 50km de distância), onde passámos essa noite e o dia seguinte.

[continua]

terça-feira, 27 de junho de 2017

Uma espécie de lua de mel - Pisa

Decidimos fazer esta viagem com duas semanas de antecedência, pelo que excluímos logo destinos muito longe ou que implicassem muita logística de planeamento. Eu pensei logo nas Cinque Terre, que quero conhecer há imenso tempo, e quando me apercebi que ficavam perto da Toscana, pareceu-me(nos) uma combinação mais que perfeita. 
Não fazíamos questão de passar por Pisa, mas depois de procurar voos para a Toscana, foi a cidade que mostrou uma oferta melhor (fomos pela Ryanair e pagámos pouco menos de 200€, por pessoa), pelo que decidimos começar (e acabar) a viagem por lá. Chegámos a Pisa ao final da tarde de terça feira (feriado de Santo António), a tempo de jantarmos uma bela pizza e ir ver a torre, e passámos lá a manhã de quarta feira. Na minha opinião é tempo mais do que suficiente, porque Pisa não tem muito que se veja para além da famosa torre, e o que tem está concentrado na Piazza dei Miracoli - catedral de Santa Maria Assunta, batistério e cemitério monumental). Podíamos entrar em dois dos monumentos por 8€ se não me engano: nós fomos ao batistério e ao cemitério.


Dá para subir à Torre, mas o preço do bilhete (18€) demoveu-nos.



A catedral (que não estava aberta a visitas, supostamente porque estava a decorrer uma missa).



Piazza dei Miracoli cheia de turistas.


Não resisto a cenários amorosos.


Nem a corações, ao que parece.


As ruas da cidade têm o toque pitoresco que tem toda a Toscana (mas tudo o que vimos depois de Pisa foi ainda mais espetacular).




[continua...]

quarta-feira, 21 de junho de 2017

De volta e com um nó no estômago

A nossa semana de férias foi ótima (com alguns contratempozitos mas nada de mais, que isto se fosse tudo perfeito também não tinha graça). Tenho uma infinidade de fotos para descarregar da máquina (a Toscana e as Cinque Terre são ultra fotogénicas) mas não sei quando é que vou conseguir selecionar algumas para começar a contar-vos como foram os nossos dias pela Bella Itália.
Mas entretanto uma pessoa aterra no seu país, e - por mais que logo no domingo de manhã me tenha apercebido do que se estava a passar em Portugal - é diferente chegar e levar com as notícias de todos os lados de uma forma bem mais massiva (e crua). E uma pessoa sente-se quase ridícula por ter andado feliz enquanto morriam dezenas de pessoas de uma forma tão cruel. Ali tão perto da nossa realidade, do nosso dia-a-dia. Pesssoas que estavam no lugar errado à hora errada. Pessoas que podiam tão bem sermos nós próprios. 
A vida consegue ser tão bela quanto horrenda e cruel. E há dias em que, mesmo que na nossa vida esteja tudo aparentemente bem, é muito complicado ser feliz. Ridículo, quase, diria eu.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Toscana, aqui vamos nós!

Escrevo-vos do aeroporto, enquanto esperamos pelo nosso voo. 
Depois de meses de uma vida de indecisões e incertezas, eis que vieram umas tréguas para deixar a pessoa respirar um bocadinho. E oh, como eu estava a precisar disso. De voltar a ter uma vida minimamente normal. De deixar de carregar o peso do mundo nos ombros. De poder viver o dia a dia sem uma nuvem negra em cima de mim, que não me deixava dar uma gargalhada, um sorriso sequer, sem me lembrar de que por mais que eu sorrisse e tentasse ir vivendo a vida da melhor forma, não estava tudo bem. Estava tudo muito longe de estar bem.
Mas agora - mesmo que com os pés bem assentes na Terra e de estar longe de ver tudo cor de rosa - está tudo bem melhor. E hoje, que estamos de partida para uma semana na Toscana, está tudo tão bem. 
Vamos para a terra dos gelados, das massas, das pizzas, dos vinhos, dos cenários românticos... Não tem como não ser (próximo de) perfeito. 

[Só devo voltar ao blogue para a semana, mas nos entretantos podem sempre matar saudades minhas pelas bandas do Instagram, sim?]

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Fim-de-semana

O nosso fim-de-semana pré férias foi mesmo bom.

Teve direito a pequeno-almoço gordo no sábado.

E a praia de tarde (com direito a uma bela dose de vento a acompanhar).

À noite fomos ao cinema, ver um filme italiano que me tinham recomendado. Chama-se "Amigos amigos, telemóveis à parte", é em parte drama, em parte comédia, e relata um jantar entre amigos, em que decidem todos pôr os telemóveis em cima da mesa e ir partilhando as chamadas e mensagens que vão recebendo, sob o mote de que nenhum deles tem nada a esconder sobre a sua vida. Tem partes muito engraçadas, mas acaba por ser também angustiante, porque vão sendo revelados factos bastante inesperados. Gostei mesmo muito do filme e recomendo.

(foto daqui).

Ontem voltei à Feira do Livro e queria comprar um livro levezinho para levar na viagem. Aproveitei a promoção da Leya de 4 livros pelo preço de 3 e comprei: Afirma Pereira (de Antonio Tabucchi), O quase fim do fundo (Pepetela), Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra (Mia Couto) e o Deus das moscas (William Golding). Tudo autores que (vergonhosamente) ainda não conheço e tenho muita vontade de conhecer. À ida à feira seguiu-se mais uma dose de japonês no Sushi do Sá Morais, onde tínhamos ido na semana passada (aquilo é mesmo bom, e a relação qualidade-preço é ótima).


E agora segue-se o último dia de trabalho antes das férias, a comemoração do Santo António ao fim do dia algures por Lisboa e amanhã vamos de FÉRIAS!

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Depois de pouco mais de um ano a fazer musculação


Sabes que a coisa funciona mesmo quando tens alguns vestidos comprados há um ano ou pouco mais que não consegues usar neste momento porque te ficam demasiado curtos (eu sempre os usei curtos - senão isto não tinha obviamente acontecido - mas agora estão ligeiramente abusivos).
Adeus seção de criança da Zara, a nossa relação foi muito bonita enquanto durou!

[E eu até preferia que fosse porque cresci em altura - dava-me muito mais jeito uma ajudinha neste departamento do que no traseiro, que sempre foi avantajado por natureza -, mas com esta idade é mais plausível que tenha sido mesmo o bumbumzito a aumentar de volume depois de um ano a levar a sério a musculação].

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Leituras

Para além de este departamento andar muito calminho, ando com muita dificuldade em concentrar-me. No trabalho, nas leituras, em tudo o que implique algum esforço mental, abstração...ando com a capacidade de concentração de uma formiga, o que é coisa para me deixar ligeiramente assustada. E isso reflete-se num facto igualmente assustador, que é eu chegar ao Goodreads para reavivar a memória em relação aos livros que já li este ano (e só o facto de eu precisar de ajuda para me lembrar disso já é mau) como ainda já não me lembrar ao pormenor das histórias dos livros que li. Repito: este ano. Se isto aos 30 anos já é assim, nem quero imaginar daqui a umas décadas. Mas adiante, vamos lá ao que interessa.


Estava há anos para ler este "Mataram a cotovia" e devia ter esperado mais uns tempos para fazê-lo, já que o fiz num mês especialmente conturbado e isso refletiu-se nas memórias que me deixou (poucas). A história passa-se no Alabama, no século passado, e aborda o tema do racismo, contado na perspetiva duma criança. Não é uma leitura leve, bem pelo contrário, mas eu gostei (apesar de se me terem eclipsado da memória os pormenores).


#E as montanhas ecoaram" foi o segundo livro que li do Kalhed Hosseini (já tinha lido o "Mil sóis respladescentes") e, tal como o outro, também se passa maioritariamente no Afeganistão e anda muito à volta de dramas familiares e a guerra, que são temas que me cativam. Gostei muito.



Este "Album de verão" é uma leitura leve, mesmo "de verão", que constrasta com uma história de família mais "pesada". Está longe de ser uma obra prima, mas é de leitura agradável.


Este "Os últimos dias dos nossos pais" é do mesmo autor do livro "A verdade sobre o caso Harry Quebert", mas não tem nada a ver. O outro é policial, este é romance histórico. E apesar de ser difícil comparar os dois (pelos géneros completamente distintos), gostei mais deste. Porque tem todos os ingredientes que eu gosto num romance (guerra, drama, coração apertado) aliado a uma escrita que eu apreciei particularmente, e que não me lembro de ter reparado no outro livro do autor. Não adorei a forma como o livro acaba, mas gostei mesmo muito de tudo o resto.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Fim-de-semana

Quem é que tinha saudades dos habituais relatos de fim-de-semana, quem é? Pois é, depois de uma pausa, estamos de volta.
O sábado começou a matar saudades do nosso spot preferido para tomar os nossos pequenos-almoços gordos: o Choupanna Café.



Já na parte da tarde o objetivo era ir à praia para, entre outras coisas, pavonear-me com um dos meus biquínis novos mais lindos, mas estava um vento que deus me livre. Ainda fomos até à margem sul mas quando nos apercebemos que não ia haver praia para ninguém decidimos dar um pequeno passeio pela costa, até à zona da Fonte da Telha. 
Estacionámos o carro e fizemos um pequeno trilho a pé até onde conseguíssemos ver o mar. Chegamos lá e o que é que vemos? Duas mulheres e um homem deitados em toalhas, elas de biquíni e ele nu, sendo que ele estava deitado (nú) em cima de uma delas (mas aparentemente sem movimentos). Viram-nos chegar e não mexeram uma palha, pelo que também não nos fizemos de rogados e ficámos por perto (com a devida distância de segurança). Daí a algum tempo olhei para o lado e ele já estava em cima da outra. Havia de ser bonito se lá chegasse uma família com crianças...enfim.


Para jantar apetecia-nos comida japonesa, e eu lembrei-me dum restaurante onde tinha ido há pouco tempo e que tinha gostado muito: o Sushi do Sá Morais. Fui ao The Fork e descobri uma promoção de 40% de desconto...maravilha!

Isto foi para aí apenas 1/4 da refeição.

O dia de ontem começou com o 5º treino da semana (o 4º de musculação) e passou-se entre refeições caseiras, arrumações e sessão caseira de cinema.




sexta-feira, 2 de junho de 2017

Uma espécie de lua de mel


Não sei definir exatamente quanto tempo passou entre o momento em que nos atirámos aos braços um do outro e aquele em que planeámos a próxima viagem que vamos fazer, mas não foram mais de umas horas. E eu, que gosto tanto de planear tudo e mais alguma coisa ao detalhe e com antecedência, não podia ter ficado mais feliz por decidir, com duas semanas de antecedência, que a "semana dos feriados" de junho vai ser passada em modo espécie-de-lua-de-mel, na Toscana. 
Isto não é coisa para me deixar feliz, porque feliz é muito pouco para descrever o meu estado de espírito. Isto é coisa para me deixar radiante.

[Quanto ao post do dia 31 do "regresso", já vos respondi individualmente mas volto a agradecer aqui todo o vosso carinho, que me enche sempre tanto o coração. Muito, muito obrigada, vocês são um espetáculo!]

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Loucuras que uma pessoa comete nesta vida

Vai ao Summer Market Stylista (no fim de semana passado) e sai de lá mais pobre, mas com dois biquínis liiiiindos.



Daqui (fotos e biquinis)