Um risco ou nem por isso?

Hoje vou conhecer uma amiga que vive do outro lado do Atlântico e com quem falo, apenas pela internet, há quase um ano.

O meu primo diz que ainda vou ser raptada para aí. Eu não sei se sou demasiado ingénua ou não, mas não estou com medo nenhum dessas coisas. O meu único receio é se ela vai gostar ou não de me conhecer.

Mas já agora, pelo sim pelo não, se eu não voltar a meter cá os "dedos" nos próximos tempos, gostei muito de vos conhecer (brincadeinha...espero eu).

Primeira aula enquanto solteira e ja me querem arranjar um novio

Cheguei ontem ao espanhol e a professora perguntou como correram as férias. Eu digo sempre que correram bem mas, não percebo bem porquê, nunca acreditam em mim. Devo ser transparente.

Todos eles sabiam que eu namorava há dez anos e achavam o máximo e, claro, eu falava nele várias vezes. E então eu pensei "Tu conta mas é já porque ainda tens três meses de aulas pela frente". E pronto, contei. Que momento embaraçoso (atentem no pormenor que ainda tive que contar em espanhol...).

Mal eu tinha acabado de falar já estava ela a me apresentar o rapazinho novo, que también he roto con su novia hace poco tiempo e a perguntar onde é que eu vivia e ele também. Enfim...só faltou mesmo sair de lá com o jantar marcadinho para amanhã à noite. E ainda só tive uma aula...

Às meninas mais românticas ou casamenteiras lamento desiludir-vos mas ainda não é desta. Para além de eu achar que estas coisas não funcionam assim, há um "pormenor" (que para mim é pormaior, chamem-me preconceituosa se quiserem): o chico tem 18 aninhos. E aqui a Gelatina Maria, apesar de não aparentar, já teve essa idade há alguns aninhos atrás.

"Não tenho tempo"

Eu acho piada às pessoas que não vão ao ginásio porque não têm tempo. Que não têm namorado porque não têm tempo. Que não fazem nada, coitadinhas, para além de trabalhar, porque não têm tempo. Mas depois arranjam tempo para coisas absolutamente essenciais à vida como redes sociais e afins. Eu sei que há quem não tenha mesmo o dito tempo, mas são as excepções.

Pois eu, se não vou (mais vezes) ao ginásio é porque não tenho pachorra. Se não tenho namorado é porque não me apetece (não, não estou a dizer que tenho uma fila de homens na porta de casa a suspirar quando eu passo, porque não tenho) ou porque não se proporcionou. Se não estudo mais é porque me ponho a ver tudo o que é sites em vez de enfiar a cabeça nos livros. Não é por não ter tempo (vá, eu sei que ultimamente sou uma desocupada, mas já tive - e espero voltar a ter em breve - uma vida normal, sim?).

Mais do que de tempo, é tudo uma questão de prioridades.

Só para finalizar o assunto "casamento"

E já que não vos posso mostrar a noiva (que estava linda de morrer, sem o mínimo exagero),

mostro-vos a mesa do bolo que também esteve bem à altura.

Eu tenho dito ultimamente que não quero casar? É mentira.

Uma coisa é ter muitas dúvidas que possa aparecer alguém merecer de tal "risco". Outra muito diferente é querer, efectivamente, que essa pessoa apareça e partilhe comigo um dia que acredito ser dos mais felizes da vida de qualquer pessoa. E isso eu quero. Quero muito.

E lá foi Gelatina Maria ao casamento

A todas vocês que me ajudaram com as vossas opiniões muito obrigada. Espero que gostem do resultado final tanto como eu gostei. E não, eu não era a única mulher de preto e não me senti nada mal por ir vestida com esta cor.

Até já, Lisboa

Nos últimos dois meses:
Quando me apetecia falar com os meus pais, bastava-me sair do quarto.

Quando queria conversar com os meus primos, abria a porta de casa e dava, no máximo, 30 passos.

Para ir almoçar a casa dos meus avós, pegava no carro e estava lá em 5 minutos.

Nos meses que se seguem:

Terei 900km a separar-me da maioria deles, e a 2.ª circular a me separar dos restantes.

Já não vou poder sair de casa, a pé, às duas da manhã, de almofada na mão para ir dormir a casa do meu primo. Já não vou poder ir ver o Ídolos à casa do lado. Já não vou ter a comidinha da avó.

Mas terei outras coisas. E, aqui entre nós, estou cheia de saudades delas.

P.S. Amanhã mostro as fotos do casamento, ainda não tive tempo de tratar disso.

Era uma vez...

Se há história de amor digna de fazer acreditar qualquer descrente é a destes dois.

Ele, era daquele género de rapazes em que não se pode confiar muito em relacionamentos. Nunca tinha nada sério e, quando tinha, não se portava muito bem. Ela (a minha prima) vinha de um relacionamento super desgastante.

Conheceram-se na casa de outros primos meus. A L., que os apresentou, chegou ao pé dele e disse "É esta a minha prima. Não é linda?". Ele ficou vermelho que nem um tomate e no dia seguinte ligou ao meu irmão e disse-lhe "Eu sei que não vais acreditar em mim, mas eu estou completamente apaixonado pela tua prima". Aaaaiiiiiii (ler em tom de suspiro prolongado).

Hoje vão casar. Antes que me esqueça, vou só ali meter um pacote de lenços na mala. Sim, porque Gelatina Maria + Casamento na igreja = choradeira na certa.

Meus queridos, espero que sejam felizes para todo o sempre. Se isso não for possível, que seja maravilhoso enquanto dure.

A vida é bela, ah pois é!

Eu não vos posso (nem sei) explicar tudo o que vai dentro de mim neste momento. Mas posso vos dizer que, aos poucos, estou a voltar a ser feliz.

Posso ter perdido aquilo que julgava ser a essência da minha vida. Mas com essa mudança tomei a verdadeira consciência da importância de tudo o resto (que é tanta!). 

Para além de estar a redescobrir alguns motivos de felicidade, estou a conhecer outros novos. E estou a gostar. Cada vez mais.

Quanto ao assunto do casamento vou ver se tiro uma foto do resultado final para vocês verem (mas não se entusiasmem que não comprei nada).

Conclusão relativamente ao assunto de ontem

Acho que vou fugir clandestinamente para o shopping à procura de outros sapatos (quando a minha mãe me deserdar conto com a vossa solidariedade, pode ser? nem que seja um tecto para dormir...qualquer coisa já ajuda) e/ou de qualquer coisa para juntar ao conjunto.

Vocês não estão bem a ver como eu estou apaixonada pelo raio do vestido (e ele está ali a olhar para mim com uns olhinhos...pronto, não resisto, vou mesmo levá-lo para o casamento, que se lixe).

Quase que aposto que volto é de mãos a abanar (porque eu sou muito esquisita com combinações e

aquelas tachas não são nada fáceis de combinar), mas um bocadinho de esperança não faz mal a ninguém.

Depois conto-vos o final da minha saga. Vocês merecem saber. Muito obrigada a todos pela ajuda.

Inseguranças de última semana (help!)

Como já vos contei neste post, comprei um vestido para o casamento que tenho no próximo Sábado. Foi amor à primeira vista e, modéstia à parte, até me fica bastante bem. Como também vos contei, na altura ainda perguntei à minha mãe se tinha problema o vestido ser preto e ela disse-me que não, que já não se liga a isso.

Agora vim a saber que a noiva comentou qualquer coisa do género "Deus me livre se há alguém de preto na mesa de honra".

Tudo bem que eu não vou ficar na mesa de honra, mas ouvir uma coisa dessas não é propriamente agradável quando se tenciona ir de preto para a dita festa.  E eu queria saber a vossa opinião sincera (não é que eu tencione ir comprar outro vestido mas se todos me disserem que é a coisa pior do mundo pode ser que eu pondere uma nova compra...e a minha mãe me mate, claro).

Cá estão, mais uma vez, o vestido e os sapatos. E já agora, que tipo de acessórios e de que cor usariam com o vestido?

Podem dizer de vossa justiça (mas não precisam ser muito mauzinhos, sim?).

E seja o que Deus quiser...

99

Estou a um seguidor dos 100 (e de voltar a ter 98, também é verdade).

Se calhar carrego no botão para ser seguidora de mim própria. Brincadeirinha! 

Se bem que não seria um acontecimento inédito. É uma coisa que já vi em imensos blogues e confesso que nunca consegui perceber bem a ideia... Anyone?

É de mim...ou é informação a mais?

Na despedida de solteira que fui no Sábado, a madrinha preparou um jogo de perguntas de teor sexual para fazer à noiva (sendo que, antes, tinha perguntado as respostas ao noivo, para depois, em função de ela acertar ou não nas respostas, ter castigos).

Eu fartei-me de rir, admito que sim (eu e toda a gente) mas confesso que fiquei meia escandalizada quando vi o papel com as perguntas.

Não querendo estar para aqui a me armar em púdica, a verdade é que eu não gostava nada de responder àquelas mesmas perguntas à frente de tanta gente.

É que uma coisa é falar de sexo com as amigas mais próximas e contar certas coisas íntimas, e isso também eu faço. Outra muito diferente é responder qual é a posição preferida do parceiro ou o lugar mais extravagante onde já fizeram sexo (para não dizer coisas piores) ali ao pé das cunhadas, amigas, primas e mesas circundantes (óbvio que quando o assunto é sexo todos os ouvidos ficam apurados).

Digam-me lá: sou eu que sou demasiado certinha ou vocês também se sentiam incomodadas em contar estas coisas a uma mesa com 18 mulheres (sem contar com os mirones)?

Quer-me parecer que a coitada da noiva se arrependeu de metade do que contou quando lhe passou o efeito da sangria...

5 factos e 10 coisas de que gosto

Normalmente sou muito mal comportada no que toca a desafios (basicamente quase nunca os cumpro), mas este, que foi me lançado pela Myosotis achei especialmente engraçado (ainda me falta fazer o da melhor e pior aquisição do Verão, não está esquecida) e cá estão as minhas respostas.

O primeiro lugar para onde olho quando vejo um menú é a parte das sobremesas.

Preocupo-me demasiado com aquilo que podem pensar de mim (erro gigante, eu sei).

Pratiquei ténis de mesa durante 9 anos.

Não consigo dormir destapada, mesmo que estejam 40ºC.

Tenho medo do escuro (daquela sensação de não ter um ponto de orientação).

Gosto de passear à beira-rio.

Gosto de jogar badminton.

Gosto de vestidos.

Gosto de surpresas (por mais insignificantes que sejam, gosto da atitude em si).

Gosto de estar a aprender espanhol.

Gosto de filmes e livros com histórias tristes.

Gosto dos dias compridos no Verão.

Gosto de receber sms's sem propósito específico só porque se lembraram de mim.

Gosto de abraços.

Gosto do meu blogue. E de todos vocês que me lêem =).

Estes dois...

Os meus pais estão os dois sentados na mesa da cozinha, de cadernos e livros abertos, a fazer o trabalho de casa do curso de inglês. Cada vez que passo por lá tiro-lhes alguma dúvida. Corrigi uma frase que a minha mãe tinha errada e o meu pai tinha acertado. Ele começou a gozar dela, qual par de crianças na primeira classe (diz que agora se diz primeiro ano, não é?).

Às vezes sinto-me velha ao pé destes dois.

Coincidência ou não

As melhores noites são sempre aquelas em relação às quais tenho as expectativas mais baixas.

E ainda por cima descobri uma nova aliada para a noite, a caipinegra.

Durante toda a nossa relação, optei sempre por poupar os meus pais no que respeita às nossas discussões. Isto porque quando estamos chateados com aquela pessoa dizemos e pensamos coisas das quais nos arrependemos uns minutos mais tarde, e não deve ser fácil para um pai ou uma mãe saber que aquela pessoa fez o seu filho sofrer.

Depois do término, mantive a mesma política de silêncio. Primeiro porque somos amigos e não quero, mais uma vez, que pensem mal dele. Segundo porque acho que entre marido e mulher (sejam actuais ou ex) não se mete a colher, e não tenho obrigação de explicar por que não resultou. Não deu e pronto. Acontece.

O problema surge quando eu e ele queremos manter e mantemos, efectivamente, uma amizade, com contacto praticamente diário e alguns encontros.

Ninguém nos leva a sério (e quem diz os meus pais diz a família toda). Não conseguem perceber como é que é possível, que ainda gostamos mas é um do outro, que isto ainda vai ter volta e patati patatá.

O que eles não sabem é o mal que isso me faz. Anda uma pessoa há meses a fazer o esforço sobre humano de tentar convencer-se que é mesmo o fim, que não há volta a dar, e depois tem que ouvir estas coisas e manter-se firme.

Não é fácil, meus amigos, não é mesmo nada fácil.

Dos estados no Facebook

Gosto particularmente daquele que diz "Fulano tal está numa relação complicada".

Mas que raio é que passa pela cabeça de alguém para informar tal situação ao mundo?

Ah, também gosto daquele da "relação aberta", mas esse nunca vi ninguém usar.

Eu todos os dias bendigo o facto de nunca ter preenchido tal opção no meu perfil. É que assim poupei-me a ter que fazer um anúncio público da minha solteirice depois de 10 anos de relação. Eu dispenso. Estou muito bem sozinha, não preciso fazer publicidade ao produto. Mas nada contra quem o faça, atenção.

Queeeeeerooooooo!!!

Ai que eu preciso tanto de um telemóvel novo (não interessa nada se o meu não tem dado problemas nenhuns e se não é assim tão antigo. pormenores).

Olhem a fofura que a minha amiga C. descobriu. Queremos dois de cada cor (mas se tivermos mesmo mesmo meeeesmo de escolher pode ser o branco).

Se alguém já os vislumbrou algures neste país (sim, estamos dispostas a percorrê-lo inteirinho, a fronteira é o limite) é favor avisar a gerência. Muito agradecida(s).

Dos trailers e das sinopses na contra-capa dos livros

Não gosto.

Contam quase sempre metade da história, o que faz com que o filme/livro só comece a ter piada a partir do meio.

Há que saber despertar a curiosidade sem tirar todo o mistério, o que não acontece na grande maioria das vezes (é o caso, por exemplo, da contra-capa d' Os olhos amarelos dos crocodilos, quem quiser saber a primeira metade do livro é só lê-la).

É por isso que prefiro pegar num livro/filme a conselho de alguém de confiança (que é como quem diz com gostos minimamente parecidos aos meus) sem grandes explicações. Basta que me digam que adoraram que eu fico logo cheia de vontade de experimentar.

Findo o livro dos crocodilos, segue-se este.

É melhor ir mesmo sem título

Estava a ver uma Reportagem que passou na SIC, em que os jornalistas se fizeram passar por estudantes e foram ver casas para arrendar.

Uma delas era uma casa de família em que as raparigas não podiam usar a cozinha ("só de manhã para o pequeno-almoço, à noite é para mim e para a minha família, e nada de usar o fogão, é só o micro-ondas"). Não sejam mal agradecidas, meninas, a senhora só vos está a fazer um favor. Dizem que comer muito à noite engorda então é melhor mesmo cortar o mal pela raíz e deixar de comer a partir das 13h. Boa?

Mas o melhor ainda estava para vir...

Eis que chega a parte das limpezas. "Eu limpo a casa toda mas as meninas tratam do seu quarto, claro, são meninas" (??????????). "Mas aos meninos faz a cama, é?" "Sim, aos meninos faço mas as meninas cá não precisam que faça essas coisas, são meninas". E eu que era capaz de jurar que estávamos no século XXI...

Epá, se não se tem condições não arrenda o quarto e pronto. É que veja lá, será que se pode usar o corredor para entrar e sair de casa ou também dá muito incomodo? Ah, já sei, se calhar como são meninas podem entrar pela janela.

Quanto à parte da cama não consigo sequer me pronunciar. Só sei que ainda não me passou a vontade de dar um par de estalos à senhora.

Eu devo ser de outro planeta

(...)

Prima (16 anos): Quer dizer que nunca beijaste outro rapaz sem ser ele?

Gelatina: Já dei daqueles de encostar só os lábios (como é que se chamam?).

Ela partiu-se a rir. E ainda me disse "Oh, esses não contam. Desses até o meu irmão dá, com 10 anos".

OMG, sou assim tão rara? Pois, tenho 23 anos. Devo ser...

(...)

Gelatina: Já viste o que é dares o primeiro beijo a sério a um rapaz de quem nem sequer gostas?

Prima: Eu nem sequer me lembro com quem é que foi o meu.

Eu desisto. Vou conversar com miúdas de 7 anos. Pode ser que essas me entendam. Ou não...

Eu adoro os meus pais

Mas sair à noite para o mesmo sítio que eles não está com nada.

E por falar em coisas que não estão com nada, eu também já devia saber que ficar do tamanho das pessoas normais e dançar são duas coisas incompatíveis. Gelatina Maria, ou bem que te armas em fina e vais de saltos altos para a noite, ou bem que abanas o rabo. Sad but true.

Uma das coisas que mais gosto na blogosfera

É das sugestões de livros, filmes, restaurantes e lugares giros para visitar que são aconselhados por bloggers com quem eu me identifico. Sugestões que, normalmente, não me desiludem quando experimento. Há sempre alguém que já leu aquele livro que acabou de sair ou que já viu aquele filme de que tanto se fala.

Foi assim que conheci aquele que é o meu restaurante italiano preferido de Lisboa (este), por exemplo. E é assim que tenho uma série de filmes guardados no pc para ver e de livros na estante à espera da sua vez de passar para a mesa de cabeceira (e outros já vistos e lidos, respectivamente).

Nestes assuntos parece que não escapa nada à blogosfera. Também sentem isso?

Senhores da Olá: nunca mais volto a dizer mal de vocês*

Lembram-se deste post?

Ele voltou!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Alguém já comeu? Ele existe mesmo? E continua maravilhoso como dantes?

* A não se que repitam a proeza de tirá-lo de mim outra vez, claro.

As minhas leituras deste Verão

Este Verão tive mais tempo para mim do que o habitual. E, como tudo tem um lado positivo, retomei um vício antigo, o da leitura, que andava meio parado desde que peguei num livro que não gostei (e que não conseguia largar na esperança de melhorar, até que desisti). Ler é sempre bom, mas quando estou mais em baixo sabe ainda melhor.

Enquanto leio, não tenho problemas; sou uma mera espectadora dos problemas e alegrias alheios. Enquanto leio, sou feliz.

Por ordem de preferência, aqui estão as minhas leituras deste Verão.

Gostei muito mesmo. Quem me dera ter a coragem desta mulher e fugir da minha realidade durante um ano, ainda por cima para países tão cativantes como estes três. Agora que venha o filme.

Também gostei muito deste. Algumas vezes, consegui rever na relação deles a que eu tenho com o "meu" Dexter.

Este ainda não acabei, mas por enquanto está em terceiro lugar, se bem que a distância para o segundo não é muito grande.

Este não posso dizer que não gostei, mas não me cativou especialmente.

E agora quero saber de vocês: qual foi o livro que mais gostaram de ler este Verão?

Cara leitora

Sim, você mesma.

Está com problemas de auto-estima? Engordou nas férias e não consegue olhar de frente para o espelho? Está para lhe vir o período e sente-se inchada? O seu marido já não olha para si com desejo?

Tenho a solução para os seus problemas. É só requisitar um quartinho aqui no meu humilde lar. Porque isto de se viver em frente a um prédio em construção não deixa espaço a problemas de auto-estima.

Garantimos: piropos diários e olhares esfomeados. E, cereja em cima do bolo, nem tem que se esforçar para isso. Podem ser 10 da manhã e você atender alguém à porta de pijama e com a marcação da almofada ainda na cara como podem ser 5 da tarde e você estar a chegar da praia com aquele penteado ao natural que só o mar nos sabe presentear e que tanto estimamos.

Às pessoas interessadas é só contactar a gerência. Agradecemos a atenção despendida.

Apresento-vos a nova ocupante da minha mesa de cabeceira

Andava eu toda mordida, às vezes com insónias até, por causa dos malvados dos mosquitos que insistem em atacar e perturbar o meu sono de beleza, quando entra a minha mãe pelo meu quarto de raquete na mão e não, não era para jogar ténis. Era mesmo para matar mosquitos (queimá-los vivos para ser mais específica, chega a dar pena dos bichos, coitados). E ainda me falou com a maior das naturalidades: "O quê, isto? Já tenho ali guardado há imenso tempo só que não me lembrava, comprei nos chineses há uns meses". E lembrar-se dela logo no início do Verão, quando as minhas pernas ainda estavam imaculadas, não?

Já se está mesmo a ver que esta noite, que estou desejosa de apanhar um bicharoco pela frente, eles vão ter decidido todos emigrar para longe. Mas não perdem pela demora, meus amigos. Finalmente estou devidamente apetrechada para um combate justo. Vou vingar os vossos vestígios na minha pele. Um por um. Palavra de Gelatina Maria.

Sou sou eu que ainda não conhecia esta invenção? Estes chineses realmente inventam tudo.

Voltei

Mais uma vez, do Porto Santo. Que, em tempos difíceis, tem feito jus ao nome e tem sido para mim, nestas férias, um lugar onde os meus problemas não parecem de tão difícil solução e onde eu não me sinto tão derrotada. Mais uma vez, foram só quatro dias, mas que me fizeram recuperar de dois, na semana passada, em que tinha voltado a sentir-me completamente perdida.

Caminhar à beira-mar ou  beira-rio é, de facto, das coisas que mais prazer me dão na vida. E que, nestes dias, me ajudaram a pôr alguns pensamentos em ordem. Ainda não há decisões tomadas em definitivo, mas já há um pequeno esboço mental.

Entretanto, vou dividindo o meu tempo entre o estudo* e a família. Já é um começo...

*Inscrevi-me há uns tempos num concurso público para um trabalho que nunca me tinha imaginado a desempenhar mas que, comparando à advocacia, soa a paraíso, se bem que não é um exame nada fácil. Mas a esperança é a última a morrer, dizem.

Por enquanto é isto

A todos vocês os meus agradecimentos sinceros pelas vossas palavras. São uns queridos.

 Eu sei que há pessoas piores do que eu, eu sei que, felizmente, (ainda) não preciso de um emprego para sobreviver (não é que os estágios sejam pagos mas enfim), eu sei que sou nova e que vou voltar a encontrar o amor um dia. Eu sei de tudo isso. Só não precisava acontecer tudo ao mesmo tempo.

Dizem que colhemos o que plantamos. Eu olho para trás e vejo dez anos de dedicação a um amor que, mesmo assim, não resultou. Vejo 5 anos de curso em que me fartei de estudar e até me safei com boas notas para agora não conseguir um estágio minimamente decente.

 

Aqui entre nós, se eu não sei porque é que o amor falhou, desconfio seriamente que há um motivo muito simples para não estar fácil arranjar um bom estágio: vocação. Não tenho, nunca tive, e devo ter isso escrito na testa. Detesto o mundo do Direito, cada vez mais. Perdoem-me a falta de modéstia, mas sou demasiado boa pessoa para tanta podridão.

Neste momento estou de volta à minha família por tempo indeterminado. Vou estar ausente até Segunda-Feira. Bom fim de semana para vocês e, mais uma vez, obrigada.

Há voluntários para decidir por mim?

Depois de 6 anos em Lisboa, cidade que comecei por detestar e que estava a aprender a amar cada dia mais um pouco, tenho que tomar uma das decisões mais difíceis da minha vida num curto espaço de tempo: ficar cá em Lisboa, sozinha por mais duas semanas, depois com o meu irmão, sem nenhuma perspectiva de emprego no horizonte, mas que é a cidade onde eu tinha escolhido continuar a viver durante mais uns anos, e onde tenho as minhas amigas e ele, ou voltar para a Madeira, terra que eu amo e onde está a maioria da minha família, mas onde já não tenho amigos e que já não me preenche como dantes, além do que me faria perder grande parte da autonomia que ganhei ao estar longe dos meus pais durante todo este tempo.

Acho que vou atirar uma moeda ao ar. Isto é demais para mim...

Eu mesmo tenho que ter uma saúde de ferro*

No amor estou como todos sabem, só acabei de perder um amor de 10 anos. A nível profissional, vim para Lisboa ainda em Agosto (quando estava tão bem na Madeira com os meus primos) para uma segunda entrevista de estágio (na mesma empresa) para, daí a duas horas, já receber um e-mail a ser dispensada. Cada vez que penso no curso que tirei e no trabalho que é suposto eu desempenhar com ele dá-me vontade de vomitar.

Corre-me tudo de feição, portanto.

*Retirando o facto de não poder dormir todos os dias até à hora que me apetece (mesmo que esteja de férias) porque as costas não aguentam.

E como prometido, aqui estão as compras

Na primeira loja que entrei no centro comercial apaixonei-me imediatamente por este vestido e aproveitei que tenho um casamento no fim do mês (e que a carteira da mamã estava por perto) e trouxe-o comigo para casa.

                                                      

Não são os sapatos da minha vida, mas quando os vi era capaz de jurar que eram da mesma marca que o vestido, tal a parecença entre os dois.

E, depois de algum tempo em que não andava tão motivada para leituras (quer-me parecer que a grande culpada foi a faculdade...), eis que o vício regressou em força. Com a vida ocupada que vou ter daqui para a frente, penso que já tenho leituras até 2012 (tenho mais para além destes na fila de espera).