sexta-feira, 27 de julho de 2018

Felicidade e coisas boas



Às vezes uma pessoa até tem medo de dizer estas coisas (não vá o diabo tecê-las) mas nisto que é a vida cheia dos seus altos e baixos, nesta fase sinto-me bem. Sinto-me feliz. Provavelmente muito influenciada por estar tudo a correr bem, por ser verão, por ir agora uns dias de férias onde me vou fartar de nadar e apanhar sol e por ter uma viagem de sonho marcada para daqui a dois meses. Mas a nossa felicidade também passa muito pela forma como encaramos os fatores externos da nossa vida, aqueles sobre os quais não temos controlo. E eu, se por um lado acho que sou uma sortuda a quem a vida, na maior parte do tempo, me tem tratado bem, por outro também acho que tenho uma forma de encará-la que passa muito por desvalorizar o mau e valorizar o bom, mesmo quando esse bom é (aparentemente) insignificante. E isso ajuda a que eu acabe por ter "sorte". 
Bem, isto tudo para dizer que ando feliz. Não só porque vou passar uns diazinhos a casa entre mimos da família e mergulhos, mas também por isso, pois claro.


[Não é que eu ande muito assídua por cá - não tem havido inspiração para tal - mas é pouco provável que eu dê sinal de vida por aqui nos próximos dias. De qualquer forma têm sempre o Instagram para o caso da saudade apertar, sim :p?]

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Fim-de-semana

Foi o último fim-de-semana em Lisboa antes de uns diazinhos entre a Madeira e o Porto Santo, onde - espero - vou sentir finalmente que é verão e nadar com fartura.
A parte gira do fim-de-semana passou-se a matar saudades do casal de amigos queridos que fizemos no Peru (a empatia foi tão imediata e tão boa entre nós), a fazer experiências culinárias saudáveis (umas trufas deliciosas - achei que tinha uma foto para partilhar aqui mas afinal só a tirei em modo stories para o Instagram e não ficou guardada) e numa ida à praia - a segunda deste ano - acompanhada de um ventinho que se dispensava de bom grado.



Também acabei este livro, do qual hei-de falar-vos um dia destes.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Dos planos felizes



Este ano decidimos, na loucura, que íamos fazer duas viagens grandes. A primeira foi ao Peru, em março, e foi maravilhosa. A melhor de sempre, diria eu.
Quanto à segunda, decidimos que seria algures na Ásia e que em princípio seria depois do verão (porque o clima é melhor nos países onde ponderávamos ir). Mas - entre Tailândia, Laos, Camboja, Vietname, Indonésia, Nepal e India - não havia maneira de nos decidirmos e avançarmos com isto. Até que conseguimos finalmente decidir e vamos a um só país, mas arrisco-me a dizer que, face aos planos que temos, tem tudo para ser a viagem das nossas vidas.
Ainda ponderámos ir por agência de viagens, como fomos ao Peru, mas para além de nos parecer que ia sair quase ao dobro do preço (o que não aconteceu no Peru, em que fizemos contas e compensava ir por agência) não havia nenhum roteiro que incluísse tudo o que queríamos. Pelo que vamos sozinhos mas com direito a um pequeno trekking de 2 ou 3 dias nos Himalaias (how cool is that?) e 2 ou 3 dias de safari (a sério, o meu coração não aguenta tanta emoção junta).
Não vou dizer que não tenho alguma miúfa por irmos por nossa conta e termos que tratar de tudo sozinhos - tenho sim senhor - mas fazer a viagem à nossa medida e sem ter que vender um rim para isso há-de compensar.
As passagens estão compradas e daqui a pouco mais de dois meses...Nepal, aqui vamos nós!

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Fim-de-semana (ou update semanal, pelo andar da carruagem)

Queiram desculpar a minha ausência por estas bandas. A verdade é ligeiramente triste mas é esta: acho que tenho gasto os meus neurónios válidos praticamente todos no trabalho, e pouco sobra a nível de inspiração para vos escrever. O problema nem é tempo porque trabalho o mesmo número de horas que antes (bem...mais ou menos, mas esta parte é mais culpa minha que outra coisa) mas esta preocupação constante com certos assuntos tem me deixado pouco espaço no cérebro para coisas mais leves e fúteis (que também fazem falta).
Mas ando feliz, que é o mais importante, e não têm faltado passeios de fim-de-semana nem coisas boas na minha vida.
Este fim-de-semana houve passeios à beira-rio, gelados, sushi, séries, treinos e arrumações. Tudo coisas que me fazem feliz. Podia ter sido ainda mais feliz, se tivesse dado para ir à praia, mas parece que este ano isso é para esquecer...pelo menos por Lisboa.





































O nosso sushi preferido de Lisboa, para não variar: Sushi dos Sá Morais (com os habituais 30% de desconto do The Fork).



segunda-feira, 9 de julho de 2018

Fim-de-semana

Desde que mudei de equipa no trabalho que os dias passam a correr. O que não é mau, quer dizer que, finalmente, estou a fazer algo que gosto. O único senão é o stress associado (alguns prazos para cumprir e assuntos bastante complexos que me fazem ter bastante dificuldade em "arrumá-los" na cabeça no final do dia de trabalho e só voltar a pensar neles no dia seguinte). Mas com o tempo e a experiência hei-de aprender a lidar melhor com esta parte. Assim espero, pelo menos.
Depois de uma semana intensa, rumámos a Braga para passar o fim-de-semana em família. Fomos tomar o pequeno-almoço ao centro da cidade no sábado e aproveitei que ainda havia pouca gente a passear para tirar umas fotografias com o meu vestido novo lindão dos saldos da Mango.


segunda-feira, 2 de julho de 2018

Mudança

Imagem daqui.

Lembro-me de ser criança e ouvir a minha mãe comentar nas mais variadas circunstâncias que eu era uma boa sofredora. Eu diria mais, acho que tenho um quê de masoquismo em mim, que ando, aos poucos, a tratar de mandar passear para outras bandas.
Quando comecei o trabalho onde estou, fui colocada numa área que nada tem a ver com a minha área de formação, aliás, num tema que eu, até entrar ali, não sabia que existia, e que é muito mais (para não dizer só) focado em economia e contabilidade do que em direito.
Quando me apercebi onde é que tinha sido metida fiquei em pânico, mas na falta de alternativa lá teria que tentar habituar-me. E assim foi. E tentei durante seis anos. Sem sucesso. Bom, claro que aprendi imenso (mal seria...), mas não aprendi o mais importante: não aprendi a gostar daquilo. Esforcei-me, mas não aconteceu. Houve dias (tantos, tantos dias) de verdadeiro tédio, de olhar para o relógio a cada 3 minutos (não é exagero), de pensar "Não aguento nem mais um dia!". Mas fui aguentando. Muitos dias. Meses. Anos. E nem sei bem porquê. Ou até sei. Agarrei-me aos colegas (na sua maioria, gente impecável com quem fiz amizade), depois meteu-se a ida para o Porto e não dava jeito mudar, e houve sempre uma desculpa, durante anos, que me ia impedindo de tomar a iniciativa de pedir para mudar de equipa, de sair daquela que, apesar de tudo, acabava por ser a minha zona de conforto porque ali já sabia com o que podia contar, para fazer outra coisa mais próxima da minha área de formação, daquilo que eu gosto.
No ano passado lá arranjei coragem para comunicar a quem de direito que precisava de mudar e, vários meses depois, consegui ser colocada exatamente onde queria.
Quando, finalmente, tive ordem de "soltura" apoderou-se de mim uma leveza tão grande que o medo do desconhecido passou logo para segundo plano. Não foi fácil deixar os meus colegas de equipa e sala com quem tinha um ambiente para lá de espetacular, e deixei-os com a perfeita consciência que nesse aspeto a minha vida só pode mudar para pior (apesar de estar a ser muito bem recebida), mas valores mais altos se levantaram e se for para fazer o que eu gosto sem estar a olhar para o relógio a cada cinco minutos, foi sem sombra de dúvida a decisão certa.