quarta-feira, 29 de maio de 2019

Road trip pelos Balcãs - Parte VI (Perast e Kotor, Montenegro)

No quinto dia de viagem, deixámos a Bósnia (foi, com muita pena nossa, uma passagem muito curta) e rumámos a Montenegro para mais um dia de passeio espetacular.
Apanhámos alguma chuva e muito nevoeiro pelo caminho, o que nos impediu de apreciar a paisagem das estradas à chegada a Perast, que fica na baía de Kotor, rodeada de montanhas.
Perast é conhecida pelas duas ilhas que tem a meio do lago - São Jorge e Nossa Senhora das Rochas, sendo que uma delas tem inclusive um mosteiro que dá para visitar. Podem fazer-se viagens de barco até lá (não me recordo do preço porque optámos por não fazê-las devido às condições meteorológicas, mas tenho ideia que não era muito caro - à volta de 5€).
Gostávamos de ter subido à torre da igreja St. Nikola para ver a vista (custa 1€), mas estava fechada.



Não me recordo do nome desta sobremesa, mas supostamente era típica e muito saborosa (massa folhada com um creme que sabia ligeiramente a baunilha).






























Perast não é grande e visita-se muito rapidamente (nós demos uma volta a pé e almoçámos por lá. diria que tendo subido à torre e visitado a ilha teríamos gasto umas 3 horas no máximo).
De Perast fomos para Kotor, uma cidade maior e também com vistas deslumbrantes sobre o lago.
Kotor tem uma cidade velha medieval muito bonita. Lá dentro têm acesso à entrada para a muralha (custa 8€ por pessoa): são à volta de 1350 escadas que nos levam ao topo, mas vale muitíssimo a pena o dinheiro e o esforço físico, porque a vista de cima é deslumbrante. Maravilhosa mesmo!


Vista sobre a muralha, lá em cima.
























Ainda no início da subida da muralha.






























E a chegada ao topo.



Para quem fizer esta viagem, Perast e Kotor, no Montenegro, são duas paragens, na minha opinião, absolutamente obrigatórias. Que cidades encantadoras!

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Diário de uma gravidez #7 - O dia em que, finalmente, demos um nome ao nosso filho

É esta a história que vamos contar ao nosso filho sobre como é que decidimos que nome ele teria (vai ser longa, si preparem... ou então passem à frente, amigos na mesma).
Ora eu, a mãe, para aí desde a adolescência que dizia que quando (e se) tivesse um filho rapaz ele chamar-se-ia Tiago...até ao dia em que conheci o potencial pai do meu hipotético Tiago e foi todo o desmoronar de um sonho, porque com pouco tempo de relação fiquei mais do que esclarecida de que dificilmente o meu Tiago alguma vez veria a luz do dia. Pois bem, o homem tinha potencial para me fazer feliz, pelo que decidi mesmo assim dar uma hipótese à relação, ainda que com aquele vazio dentro de mim (notem que há exagero aqui, sim?).
Façamos agora um fast forward para a altura em que engravidei. Nessa altura, e ainda sem saber o sexo da criança, começámos a falar mais a sério de nomes. Se fosse menina a coisa estava praticamente resolvida. Já de menino não havia maneira de adorarmos nenhum nome em comum. E por esse motivo costumámos dizer, meio a brincar meio a sério, que só para nos lixar a criança ia ser rapaz. E pois bem, se foi para nos lixar permanece a dúvida, mas que é rapaz...tudo indica que sim.
Debatemos todos os nomes de sexo masculino de caráter não duvidoso (pelo menos segundo os nossos padrões, está claro) e concluímos que não há nem um que adoremos os dois, pelo que teríamos que nos contentar com um do qual "apenas" gostássemos.
Para começar, critérios de exclusão:
Eu tenho um trauma com a minha combinação de nomes próprios (gosto deles isoladamente, não gosto deles juntos), e ele cedeu a que a criança tivesse só um nome (e neste momento sarou um bocadinho da minha mágoa de não ter um Tiago). 
O meu outro "trauma" é com nomes que meio mundo tem. Porque o meu segundo nome - que era o único do qual eu gostava em criança e pelo qual ainda sou conhecida pela família toda e alguns amigos próximos) - era partilhado durante vários anos com mais 5 colegas de turma, pelo que nunca pude usá-lo na escola (usava o primeiro, que é agora aquele pelo qual sou conhecida no trabalho). Pelo que nomes "da moda" foram todos excluídos. E os "de betinho" também, segundo o critério do homem (e se há uma lista infindável de nomes que ele chama de betinho, senhores!). 
Também queríamos um nome que permitisse algum diminutivo minimamente engraçado. 
E, last but not least, sendo eu madeirense e falando a minha família toda com sotaque madeirense, para mim também estava fora de questão aqueles nomes que em "madeirense" se dizem de forma diferente (tipo "Filhipe" e outros que tais). Não queria que a criança sofresse crises de identidade quando fosse à ilha ou falasse com os avós e tios.



Com tanta esquisitice, está bom de ver que a tarefa não poderia ser fácil, não é?
Sobrou-nos um singelo Eduardo, que inclusive foi o que chegámos a chamar à criança durante umas semanas. Entretanto lembrei-me de Gustavo, que o homem também não vetou, e lá fomos chamando "Du" e "Gu" alternadamente à criança. Ele deixava que fosse eu a escolher um dos dois, mas eu não estava a conseguir decidir-me.
Perguntei-lhe que nome o nosso filho teria se fosse ele, sozinho, a escolher, ele disse "Artur" (não desgosto mas não sou fã). E eu sugeri tirarmos à sorte. Faríamos 3 papelinhos com o nome Eduardo, 3 com o nome Gustavo, 1 com Artur e 1 com Tiago. E se saísse Artur ou Tiago tínhamos que nos comprometer a aceitar mesmo. E assim foi.
No dia em que a criança completou 23 semanas de gestação sentámo-nos no sofá, com uma camada de nervos em cima, e fizemos o sorteio. 
Uma vez li algures qualquer coisa como "Se estiveres indeciso entre duas opções joga uma moeda ao ar. No momento em que ela estiver no ar, vais saber qual a que queres". Dito e feito. No momento em que achei que poderia sair Eduardo fiquei triste. Agarrei num papel e, antes de abri-lo, a preparar-me mentalmente, disse "Vai sair Eduardo". E saiu...
Olhei para o homem, que também não me pareceu entusiasmado por aí além, e disse-lhe "Eu acho que afinal prefiro Gustavo". Quando ele me disse que afinal também achava o mesmo houve risota com fartura! Decidimos então tirar mais um papel, e se saísse Gustavo lá desempataríamos depois.
Saiu Gustavo e chegámos à conclusão, naquele momento, que era Gustavo que queríamos. Todo um sorteio cheio de regras para acabar assim, com uns pais fraudulentos - mas finalmente de acordo - a deturpar aquilo tudo mas, finalmente, com a sensação que era aquele nome que queríamos.
Gustavo. Gustavinho. Gu. Já não é só o nosso "bebé" ou o "neto" dos meus pais. Já é, finalmente, um ser humaninho com nome, o nosso Gustavo.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Road trip pelos Balcãs - Parte V (Pocitelj e Mostar)

No nosso quarto dia de viagem, deixámos a Croácia e rumámos à Bósnia-Herzegovina. Se este não foi o meu dia preferido da viagem (é difícil escolher um), está com certeza no top 3.
A passagem pela fronteira foi muito rápida mas, como disse no primeiro post, informaram-nos que no verão pode demorar horas (convém ir o mais cedo possível).
O destino final do dia era Mostar, mas antes passámos em Pocitelj, um pequeno vilarejo que fica a uns 20 minutos de distância (30 km) de Mostar. E em boa hora o fizemos.
É uma aldeia cheia de charme, construída sobre uma colina. Vê-se em não mais que uma hora mas vale tanto a pena! Fiquei completamente encantada com este lugar.
































Depois da bela surpresa que foi visitar Pocitelj, por volta da hora de almoço chegámos a Mostar - que não é menos encantadora que Pocitelj.
Ficámos alojados no City Apartment One, que tem ótimas condições, localização e relação qualidade preço (o único senão é o reduzido espaço de estacionamento - valeu-nos uma mudança de planos ao final da tarde, já que queríamos ter dado um saltinho a Blagaj e ficámos com o carro trancado por outro que estacionou atrás do nosso).
Mal deixámos as malas no hotel fomos almoçar no restaurante Harmonija com a fabulosa vista da primeira foto abaixo (não é difícil fazer uma refeição em Mostar com uma vista fabulosa, já que há n restaurantes com vista para o rio).



























O ex libris da cidade é a ponte sobre o rio Neretva, e toda a área circundante, que é maravilhosa. Há um bazar junto à ponte, com imensas lojinhas, em ruelas amorosas que percorremos sempre com o rio e as montanhas como pano de fundo.



























Vista sobre a famosa ponte, Stari Most.





Vêem-se várias alusões à guerra da década de 90 (e também se vêem alguns edifícios com várias marcas de balas, e vários cemitérios dedicados às vítimas da guerra - a grande maioria homens e jovens).



Adorei conhecer Mostar, e recomendo a 300% a visita a esta cidade.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Diário de uma gravidez #6 - O sexo do bebé e o drama do nome

Tenho a sensação que a maioria das mulheres - das que querem ser mães - acalenta um desejo especial de ter uma menina (assumo-me integrada nesta maioria). Pelo menos é a perceção que eu tenho. Mais não seja porque a roupa, adereços e afins de menina tem um grau de fofura (e de oferta) com que as de rapaz dificilmente conseguem competir. E no nosso caso, se fosse menina teríamos a vida muito facilitada em termos de nomes, já que tínhamos um top 3 do agrado dos dois, enquanto que para menino não há maneira de adorarmos nenhum em comum: há apenas três ou quatro dos quais gostamos os dois.
Sempre achei que ia ser mãe só de rapazes (Sabem aquele jogo super científico da agulha que nos diz quantos filhos vamos ter e de que género? Fi-lo há décadas, com o meu namorado da altura, e a agulha, romântica que só ela, deu-nos três rapazes, aos dois). Não é, de todo, com base nisto que criei esta "intuição" de que só teria rapazes, mas a verdade é que a criei. E se tal vier a acontecer está tudo bem - até acho especial graça a ver dois ou três irmãos do mesmo sexo.

Fotografia tirada às 20 semanas.

Mas bem, passando para o que realmente interessa. Foi logo na ecografia das 13 semanas que a médica nos deu uma "quase certeza" de que íamos ter um menino. Esta quase certeza transformou-se em certeza na consulta seguinte, e já voltou a ser confirmada na ecografia morfológica das 22 semanas. 
No momento em que o nosso bebé se "transformou" num rapazinho, parece que a coisa se tornou mais real. Não sei bem explicar esta sensação, mas é como se esta concretização nos tornasse mais próximos do nosso bebé. Do nosso menino querido.
Menino querido este que continua sem nome. Se eu tivesse um daqueles companheiros fofos que não está nem aí para estas escolhas, até antes de ser concebida a criança já seria um Tiago. Mas acontece que o homem não é fã do nome e não há maneira de ceder (nem tem que fazê-lo, obviamente). 
Já ouvi de várias mulheres que se eu é que vou parir, eu é que sou mãe, a palavra final é minha, mesmo que ele não goste. Ora, não só o homem me mandaria bugiar se eu usasse este argumento, como o faria com toda a razão. Estamos a pensar tirar à sorte dentro dos poucos nomes que gostamos em comum, ou então pôr uma short list à votação da família próxima. Se não for assim, cheira-me que a criança nem para o ano tem nome.

terça-feira, 21 de maio de 2019

Leituras


O rapaz escondido

Avaliação do Goodreads: 4,42/5
Minha avaliação: 4,5/5

Que história tão bonita, a deste livro!
"O rapaz escondido" é a história de um adolescente sírio que foge da guerra e dá por si sozinho em Bruxelas, na Bélgica, onde acaba por fazer amizade com um rapaz americano que se mudou recentemente com a família (contrariado) para aquele país.
A história passa-se em 2015 e descreve acontecimentos dos quais todos nos lembramos, como por exemplo o atentado terrorista que aconteceu em Paris, no Bataclan.
Ao longo da narrativa temos muitos paralelismos entre a discriminação de que foram alvo os judeus, na II Guerra Mundial, e aquela que sofrem os refugiados atualmente. 
É uma leitura dura - para mim conseguiu ser ainda mais do que as histórias do holocausto - porque contrariamente ao que aconteceu com os judeus (que, apesar de tudo, não tem comparação), porque aqui não estamos a falar do passado. Isto é um romance, é ficção, mas sabemos que relata a realidade atual de muitas pessoas. De pessoas que tinham uma vida igual à de muitos nós antes de ter começado a guerra, e que tudo o que fazem é lutar pela sobrevivência, enquanto são discriminados por ocidentais assustados que, muitas vezes, os tratam a todos como ameaças terroristas, por causa do comportamento de uma minoria que a única coisa que partilha com os refugiados é a religião.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Road trip pelos Balcãs - Parte IV (Zadar e Sibenik, Croácia)

Depois de passarmos a nossa segunda noite em viagem em Rakovica (a zona dos lagos Plitvice), na manhã do terceiro dia rumámos a Zadar, uma pequena cidade croata localizada na costa.
A cidade é pequena, vê-se bem em uma ou duas horas. Nós subimos à torre da Catedral (a que aparece na imagem abaixo) e recomendamos: o preço não é caro (15 kunas por pessoa - à volta de 2€) e tem uma bela vista panorâmica da cidade.






Depois do almoço rumámos a Sibenik, onde passámos a noite.
As cidades da costa da Dalmácia são todas muito pitorescas, principalmente pela sua arquitetura e por estarem rodeadas de mar. Mas acabam por ser todas muito semelhantes umas às outras.
Sibenik é maior do que Zadar mas não menos bonita. Gostei imenso desta cidade. Mas, mais uma vez, não é grande e não é preciso mais do que uma tarde para visitá-la.









sexta-feira, 17 de maio de 2019

Diário de uma gravidez #5 - Quinto mês, férias fora do país e a primeira vez que senti o meu bebé

Foi no quinto mês que fizemos a nossa primeira viagem de férias do ano, e a segunda viagem de avião grávida (tinha ido à Madeira em março).
A minha médica não colocou qualquer obstáculo a eu viajar: apenas me aconselhou as regras básicas do senso comum (e para não carregar malas pesadas. eu andei sempre de mochila, e o coitado do homem, para além da sua mochila, lá ia carregando a nossa mala).
Se já é chato para uma grávida não imune à toxoplasmose comer fora de casa no próprio país, no estrangeiro a coisa complica um pouco, porque nunca sabemos se nos fizemos entender, ou o que é que nos chegará à mesa. E quando a viagem dura 10 dias, como foi o caso da nossa, aconselho a que não durmam só em hotéis mas que alternem com alojamentos onde possam cozinhar, para poderem desenjoar e comer frutas, vegetais e tudo o mais que apetecer sem a preocupação de estar ou não bem lavados.
De resto, a únicas diferença que senti em relação a viajar não estando grávida foi a maior necessidade de ir à casa de banho (não exclusiva de viagens, obviamente, mas especialmente chata quando estamos em passeio).




































E foi exatamente no dia em que completámos as 20 semanas de gestação que eu senti, sem margem para dúvidas (já tinha acontecido antes, mas de forma mais ténue e nunca consegui ter certeza que fosse o bebé a manifestar-se), os primeiros pontapés do meu pimpolho. Iamos no carro, numa das nossas longas viagens, quando isso aconteceu. E foi um momento tão feliz, tão emocionante, que fiquei de lágrimas nos olhos. Meu filho querido, que bom que é saber que estás bem.
Tenho a sensação que voltei de viagem com o dobro da barriga com que fui. A quantidade de hidratos, principalmente ao jantar, a que não estou habituada, devem ter dado uma grande ajuda. E se nos primeiros três meses praticamente não aumentei de peso, chegámos aos 5 com mais 5 kg. A ver vamos se a coisa não começa a descambar (até porque ainda nos esperam 10 dias em Itália para breve).

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Road trip pelos Balcãs - Parte III (Lagos Plitvice, Croácia)

Fizemos a viagem entre Zagreb e os Lagos Plitvice na manhã do nosso segundo dia de viagem. Para quem vá numa época mais quente sugiro que passe a noite já na zona dos lagos, para conseguir começar o passeio mais cedo. 
Nós comprámos os bilhetes online uma semana antes (custam 100kunas por pessoa, à volta de 13,50€) mas quando lá chegámos percebemos que isso não traz vantagem nenhuma, porque não havia fila específica para vouchers, pelo que tivemos que gramar com a fila normal de compra de bilhetes para recolher os nossos.
O parque tem duas entradas, a 1 e a 2. Nós fomos para a 2, porque foi para onde tínhamos comprado bilhetes. Dica de muito valor: depois de muito mal informados (e de esperas inúteis), descobrimos que havia mais uma bilheireira na secção 2 do parque (na entrada 2), já mais perto do início dos percursos pedestres (procurem no mapa do parque, que é enorme. dá para descarregarem a aplicação para o telemóvel, com várias sugestões de percursos, uns mais longos e outros mais curtos). A bilheteira da secção 2 tem uma fila muito menor que as outras (basicamente porque não está assinalada e implica avançar mais um pouco no parque, aparecendo onde já não achamos que existirão bilheteiras). 
As filas são grandes, os diversos pontos do parque (nomeadamente de início dos passeios) não estão bem assinalados, e entre chegar ao parque e começar efetivamente a visita levámos mais de 1 hora.
































Os programas que existem são estes (são menos do que parece, pelo que percebi a diferença entre os A, B e C, por um lado, e os E, F e H é apenas o ponto de partida que é diferente). Nós fizemos o H (igual ao C) porque incluía andar tanto do comboio como de barco, e visitar tanto aos lagos superiores como inferiores - estes últimos são mais famosos (demorámos à volta de 4 horas).
Não sei se foi por termos apanhado a semana da Páscoa ortodoxa, mas havia imensa gente no parque, o que tornou a nossa viagem de barco muito pouco prazerosa. O barco atravessa o lago a cada 30 minutos, sendo que já havia uma fila enorme de pessoas à espera quando lá chegámos. Entre gente penetra que não sabe respeitar filas, conseguimos não ter espaço para entrar no primeiro barco (depois de uns 20 minutos de espera). Conclusão: tivemos que esperar mais meia hora, espremidos a meio de tanto povo, de pé (nem quero imaginar este cenário debaixo de 30 e tal graus), pelo próximo.
O parque tem pelo menos duas zonas com alguns restaurantes, mas dá jeito levar qualquer coisa na mochila para comer (e beber). As casas de banho também não abundam, convém aproveitar as poucas que aparecem.



Apesar do excesso de povo e das filas (inclusive para pagar o estacionamento) o parque é maravilhoso e merece muito, muito a pena ser visitado. Há lagos e cascatas de uma beleza surpreendente. Então quando o sol bate na água, é qualquer coisa de mágico.








Em termos de alojamento, ficámos no Rooms Ruhige Lage 1, que recomendamos. O espaço é agradável, o nosso quarto era espaçoso e moderno, o pequeno almoço era bom, e a relação qualidade preço também. Cá está a vista da nossa janela:


Não ficámos fãs da grastronomia dos Balcãs (apesar de tudo o que lemos, os supostos grelhados muitas vezes sabem a óleo ou o peixe fresco é frito, e o marisco é muito caro). Em toda a viagem, apenas houve duas refeições que me encheram as medidas: uma delas foi neste dia, no Bistro & Caffe Plum, onde comi um risotto de trufas que (apesar de ter tamanho de amostra) estava ótimo. Para sobremesa partilhámos um cheesecake, que também não estava nada mau (as sobremesas no geral também foram uma desilusão, eram muito em versão bolo quando achávamos que eram tartes, e tinham muitos cremes - não fazem, de todo, o meu género).