Das coisas que nunca mudam

Quando era criança fui uma semana a Itália com os meus pais e comi esparguete à bolonhesa todos os dias sem excepção (é uma daquelas histórias que já ouvi os meus pais contar, no mínimo, vinte vezes. não há como esquecer mesmo que quisesse).

Quase 20 anos depois, estou na Bretanha há quatro dias e, até agora (vamos esquecer o dia em que cheguei por todos os motivos e mais algum) já comi quatro galettes, e tenciono continuar a cumprir o ritual até ir-me embora.

Enjoar? Pois, eu até tinha uma esperança pequenina que isso acontecesse, mas pelo andar da carruagem não me parece, não. Nasci uma lambona e uma lambona vou morrer, não há nada a fazer.