quarta-feira, 7 de julho de 2010

Psicóloga para curar desgostos de amor: sim ou não?



A esta hora, e para acalmar o coração da minha mãe e da Maria, estou na psicóloga. Se acho que me vai fazer bem? Não.
Então toda a gente diz que nestas alturas o truque é não pensar nele, ocupar a cabeça o máximo que podemos, fazer coisas giras e mais não sei o quê e sou (praticamente) obrigada a falar durante uma hora sobre tudo o que me está a atormentar?
É que está-se mesmo a ver que só vou para lá chorar as lágrimas que ainda me restam (se é que restam). Ainda por cima à frente de uma estranha. Que deprimência!
Digam-me lá: concordam comigo ou acham que pode ter algum benefício?

Nota: Eu não tenho absolutamente nada contra psicólogos. Já fui muito ajudada por eles. Mas neste assunto tenho que confessar o meu cepticismo.

9 comentários:

  1. Pois é... Eu acho que o tempo vai ajudar-te a fazeres o luto da relação.
    Tenho dúvidas quando ao benefício nesta situação, mas mal não te faz de certeza.
    Se a mãe e a tua grande amiga acham que sim...lá devem ter as razões certas.
    Bj grande, grande

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  2. Eu não concordo com psicólogos nestas situações... Se bem que saiba que até a um psiquiatra a minha ex já foi... :( E que realmente ela tá melhor

    Se precisas e queres desabafar, usa a Maria e as outras Marias todas que tens na tua vida e chora no ombro delas! Se não precisas, ocupa a cabeça com outra coisa qualquer e à noite, se a questão também for sexual, usa um vibrador!

    Quanto ao post anterior, certamente que serás fácil de aturar, mas uma mulher com um desgosto amoroso até pode ser uma santa... Mas que é uma santa chata é!

    Kiss kiss e as melhoras, mais uma vez!

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  3. Não custa tentar. Se bem que tenho uma certa resistência à ideia, confesso. já me separei, já passei um mau bocado, se tivesse sentido necessidade teria ido. Mas acho que há coisas piores e se acabou é porque estava na hora (no meu caso gelatina, é assim que penso. Não posso julgar o teu). E a seguir a uma montanha vem uma sempre maior e a solteirisse vale a pena e tem de ser aproveitada. Acho que precisas só de aprender a estar sozinha outra vez. Isso não tem de ser mau. E deves resguardar o mais possivel o teu sofrimento do conhecimento dele. Porque nunca se sabe o dia de amanhã. Podem voltar a estar juntos e queres ter a certeza que é pelos motivos certos, e se não acontecer há sempre um que começa uma nova relação mais cedo e se for ele, não te interessa que saibam o que sentes certo? Afinal de contas tu és uma mulher de garra. :) Vai passar. Acredita. Depois só fica o arrependimento do tempo perdido em lágrimas, mas faz parte. E da próxima chora-se outra vez. Muah*

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  4. Ui! Esta nervosa disse tudo aquilo que eu não sei pôr em palavras!

    Excelentemente bem dizido, linda!

    Kiss

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  5. Hmmm sinceramente não sei! Diz como correu :)

    john

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  6. Sinceramente, eu acho que a eficácia dos psicólogos nestas ou noutras situações, depende muito de quem os procura.
    Eu tenho uma postura muito céptica em relação a psicólogos (sem querer desrespeitar ou desvalorizar o trabalho deles), porque eu sou aquele tipo de pessoa incapaz de me sentar à frente de quem quer que seja e falar da minha vida e dos meus problemas, assim como dificilmente oiço conselhos ou sigo orientações de quem quer que seja.
    Cada vez que alguém que eu conheço me conta o que o psicólogo falou, tudo me parece óbvio, nunca oiço nada que qualquer pessoa de bom senso não diria também. O que acontece é que há pessoas que se sentem mais seguras se ouvirem determinadas coisas de um profissional, quando muitas vezes as pessoas à sua volta lhe dizem o mesmo.
    Na minha opinião, há coisas que só se resolvem com o tempo, sem pressas, sem pressões, sem querer arrancar as coisas dentro de nós à força. Hoje doi muito, amanha vai doer um bocadinho menos, e há-de chegar o dia em que deixa de doer. Mas é o tempo que nos levanta. É ele o nosso melhor psicólogo.

    beijinhos

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  7. Ora aqui está uma boa questão que me dá que pensar. Os psicologos ajudam (ou não estivesse eu a trabalhar na área social) mas acho que numa primeira consulta, como tu dizes, com uma "estranha" não se pode esperar que a pessoa sinta-se bem em falar. Há que criar uma relação de empatia e confiança. E depois se a paciente desejar, continuar. Pelo menos no caso das crianças com quem trabalho ( e cujos problemas claro que não são do âmbito do coração/amoroso, mas tocam também o lado emocional delas)eu aconselho os pais a procurar um especialista que compreenda e aprofunde melhor o que se passa. Mas claro que é uma relação que tem de ser trabalhada. No teu caso diria que uma só consulta pouco ou nada resolve. Mas se conseguires criar uma relação de empatia e (mais uma vez) confiança acho isso muito positivo.
    Eu bem sei que os familiares e os amigos são optimos conselheiros (são mesmo) mas têm conhecimento e estão muito "apegados" à realidade e alguém mais neutro numa situação destas pode ajudar.
    Mas depois conta como te sentiste. Eu também acho que é importante encontrar um bom profissional, até porque hoje em dia ha muito psicólogo mas nem tudo é bom.

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  8. Digam lá se eu não tenho as leitoras mais queridas da blogosfera!!

    Quanto aos homens:
    MRPereira: Eu separei-me há menos de uma semana, quero lá saber de vibradores, rapaz! Ai como os homens são tão diferentes de nós nestas coisas... Uma pessoa de luto e ele já a pensar em sexo.

    Lampâda mervelha: dou-te a resposta amanhã na continuação da nossa sessão, boa :p?

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