Pudesse eu chegar ao trabalho, aqui no Porto, e ter à minha espera o edifício de Lisboa com as pessoas de Lisboa (mais uma vez quero frisar que o problema não está nos colegas de cá, mas sim na ausência dos colegas de lá) e os meus colegas de sala e de corredor de Lisboa e estaria tudo perfeito. Adoro a minha nova casa (apesar de ainda ser um mero projeto daquilo que queremos que seja), adoro a zona onde ela está, adoro estar perto de confeitarias e todo o tipo de serviços e ainda ter um centro comercial por perto para poder ir ao cinema sem ter que atravessar metade da cidade, adoro poder escolher entre o mar ou o rio para companheiro das minhas corridas (ou até um mix dos dois), e adoro ter dois ginásios por perto (apesar de já ter visitado os dois, que não têm nada a ver um com o outro, e não me conseguir decidir por nenhum deles, damn it).
Mas depois vejo imagens de Lisboa nas redes sociais e apodera-se de mim uma sensação estranha (e egoísta). A de que já lá não estou para fazer parte de tudo aquilo. A de que estou a assistir, enquanto espetadora num lugar distante, ao dia-a-dia da minha cidade. A de que me fui embora mas a vida por lá continua estranhamente tal e qual ao que sempre foi (eu sei que isto não faz muito sentido, mas toda eu careço de algum sentido por regra, e nestes dias em particular ainda mais).
Como me dava especial jeito o dom da ubiquidade nestes dias...
Para mim, faz todo o sentido o que disseste... a parte boa, é que depressa te habituas a essa sensação (;
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