Tempos houve em que a rotina era coisa que não me atraía de todo, mas entretanto isso mudou. A rotina - quando estamos de bem com a vida e com aquilo que decidimos fazer com ela - traz com ela uma sensação de conforto bastante agradável. Pelo menos para mim.
Tive uma rotina entre 2013 e 2016 que adorava. Criei outra nos últimos meses que também já era pautada por momentos que me faziam feliz.
Neste momento (re)comecei uma vida ao mesmo tempo muito parecida à que tinha quando regressei a Lisboa (no início de 2012) para começar o trabalho onde continuo hoje [ porque têm sido dias passados em modo solteira, o trabalho é o mesmo e voltei a viver no mesmo apartamento] mas por outro lado tão diferente [porque as pessoas que fazem parte dela agora são outras (são poucas as que se mantêm), porque entretanto encontrei o amor e vivi com ele tanta coisa, porque há toda uma bagagem de pessoas e momentos que vivi nos entretantos que mudaram (e enriqueceram) a minha vida].
[Foto tirada ontem numa corrida de final de tarde]
Mas falava eu de rotina. Que é coisa que - retirando as sete horas diárias de trabalho - não tem abundado nos meus dias. Nem no ginásio ainda me inscrevi (acho que ainda não me curei do desgosto de abandonar o meu rico Virgin), o que me tem deixado tempo livre ao final do dia para aproveitar como bem me apetecer.
Entre tratar de alguma burocracia inerente a mudanças, tenho aproveitado para estar com pessoas que me são muito queridas (duas em especial foram um apoio precioso nos dias em que eu estava mais em baixo) e tenho passado também algum tempo comigo própria (que bem preciso também) perdida nesta cidade que tanto me preenche. Nos últimos dias tive ainda direito a um jantar surpresa de boas vindas da equipa de trabalho mais espetacular de todas (a minha) (fomos ao restaurante mexicano El Clandestino e foi mesmo mesmo bom). E também tive cá os meus pais por uns dias.
Aproxima-se agora o dia de regressar ao Porto para trazer toda a minha vida de regresso para Lisboa e - a parte mais difícil - começar a tratar verdadeiramente de resolvê-la. Para começar a criar novas rotinas, sejam elas quais forem, que me tragam de volta a estabilidade emocional e paz de que tanto preciso.
E vai correr tudo bem e vais ter a paz que tanto precisas :)
ResponderEliminarVai ser o que tiver que ser e tu és forte o suficiente para aguentar o que quer que venha dessa nova vida e criar novas rotinas igualmente felizes e agradáveis!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarSigo o teu blogue há anos... Acho que nunca comentei mas pronto... Há sempre uma primeira vez!
Eu gosto de rotina, é o que me dá mais estabilidade. Encontro-me numa fase de vida diferente (um filho e outro a caminho) mas dúvidas aparecem sempre, qualquer a idade (a nossa é igual) porque faz parte da vida.
Espero que resolvas todos os teus assuntos e que no fim saias ainda mais feliz do que aquilo que te encontravas ainda há pouco tempo!
Vai tudo correr bem =)
ResponderEliminarA rotina acaba por se afeiçoar a nós e nós a ela e quando há algo que quebra, pode ser complicado.. Que tudo corra pelo melhor!
ResponderEliminarVai tudo correr bem quando voltares definitivamente.
ResponderEliminarEu, em relação à rotina, ainda não sei se gosto ou não. Por agora acho que não.
Sentir que faço diariamente sempre as mesmas coisas, não mudando nada, é coisa para me deixar louca. Mas se as coisas também se saírem fora dos planos, fico louca.
É, sou complicada =P
Beijocas
Que as coisas se resolvam da melhor forma e que te tragam paz... Beijinhos!
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