quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Das ironias da vida

Passei seis meses em França para vir conhecer, em Londres, o primeiro francês - homem - interessante (não estou a meter o pai dos mini francesinhos ao barulho por motivos óbvios), e ainda por cima simpático, no meu primeiro dia de trabalho.
Estava eu na minha (meia) hora de almoço, apetrechada com a marmita do restaurante (a parte melhor daquele trabalho, sem dúvida) a dirigir-me a medo para a zona das mesas onde o staff costuma comer quando o rapazito que estava na mesa do canto, sozinho, e com um ar tão perdido como o meu, olhou para mim e fez-me um gesto para eu sentar-me com ele se quisesse.


Conversámos o tempo todo, em francês, (e olhem que eu costumo ser bem timida quando conheço as pessoas) até ele ter tido que voltar ao trabalho, mas não sem antes ter-se levantado para me ir buscar um copo (sem eu pedir) porque viu que eu não tinha trazido.
Pois é, acho que no meio daquela gente toda sou capaz de arranjar um amigo.

Mandei mensagem à mãe dos meus mini francesinhos a contar esta história mas com a salvaguarda a dizer para ela não se entusiasmar que não houve coup de foudre nenhum. Ela responde-me "Genial. Os rapazes franceses são tão românticos". Mensagem nova daí a 3 minutos: "Como é que ele se chama? Sinto que vais fazer progressos na língua francesa".
Esta mulher não existe. Anda a tentar arranjar-me um namorado francês praticamente desde o dia em que me conheceu.

2 comentários:

  1. Ola!
    Comecei por ler o teu blog por estares em Londres!
    E depois que descobri que tinhas sido Au pair pensei que tinha que ler o teu blog completo e ver a tua experiência!
    Escreves lindamente e inspiraste-me a me aventurar também...sou uma madeirense como tu e reconheci a tua história!
    Vou continuar a seguir-te e quem sabe 2012 não é o ano da minha mudança!
    Jinhos

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