Pessoas que telefonam por engano

Custa muito pedir desculpa em vez de desligar na cara sem dizer ai nem ui quando se apercebem do erro?
Que eu saiba as chamadas ainda não se pagam ao segundo, podem perder 5 segundos a ser minimamente educadas, não? E mesmo que se pagassem...

Posso confirmar: a cura existe, sim

Quando acabei o meu namoro pensei que, no mínimo, demoraria anos a estar "curada". Era capaz de meter as duas mãos (e os pés e tudo mais) no fogo em como não me interessaria por mais ninguém nos próximos anos. Quando estava um bocadinho menos pessimista pensava "está bem, talvez lá para o fim do próximo ano já não doa tanto".

Hoje, depois de ter passado muito menos tempo do que eu esperava, sinto-me "curada". O coração já não palpita quando o vejo. Já não dispara quando a janelinha do msn abre com o nome dele. Já não entro em msn's e facebooks e a primeira coisa que faço é ver se ele está online. Quando o telemóvel toca já não desejo que seja uma sms dele.

Não posso dizer que já não o amo porque estaria a mentir. Afinal de contas existem tantas formas de amar e seria praticamente impossível eu já não sentir algo especial por alguém que cresceu comigo e que continua (posso confirmar que é possível sim senhor, e mesmo depois de pouco tempo) a ser um grande, grande amigo.

Ainda preciso dele quando estou triste. Ainda penso nele quando tenho algum motivo especial de alegria. Mas quando ele vem limpar as minhas lágrimas ou pular de alegria comigo a minha vontade já não é sentir os lábios dele (e por aí adiante), mas apenas a de dar um abraço apertado ou soltar umas gargalhadas juntos. E se vocês soubessem como isso é bom!

Quem sabe um dia destes eu esteja preparada para vos contar do motivo de provavelmente 80% da minha cura, quem sabe.

E se eu fosse descoberta (qual criminosa em fuga)?

Sonhei que o meu blogue tinha sido descoberto por um colega (que não faz ideia da existência do blogue e nem sei porque foi ele o escolhido por este meu cérebro fértil) que decidiu me "desmascarar" fazendo um comentário em que colocava as minhas fotos de cara virada e depois as mesmas fotos com a cara à mostra e vangloriava-se do género: "Foste apanhada, ah ah ah!!".

Por que carga de água eu sonhei com tal coisa, isso já não sei. Mas acordei a pensar "És mesmo parva, devias ter a moderação de comentários activada". Será...?

Modo bruxa: on

E quando damos de caras com uma rapariga que sabemos que o ex até acha alguma piada e reparamos que ela não é dotada dum  específico atributo físico (que pode ou não ser considerado atributo, depende dos gostos de cada um) que nós temos e que era o que mais lhe dava a volta a cabeça?

Não dá para evitar um sorrisinho maldoso. Ihihih!

Tenho uma amiga tão fofinha

Eu: Gosto desta camisola, vou experimentar.

Ela: Isso tem mau aspecto, não gosto.

Eu: Mas eu gosto. Já venho.

Saio dos provadores com a dita cuja e diz-me ela, com a maior das naturalidades, sem sequer me dar tempo para respirar: "Ainda bem que te fica horrorosa." (sim, foi este o termo, muito simpático por sinal).

Digam lá se não estão cheios de inveja da minha amiga super fofinha? Por acaso até costuma ser, mas isso fica só aqui entre nós.

Gelatina Maria no seu melhor

Para terem uma pequena noção do estado em que anda esta minha cabecinha: ontem enviei um e-mail a uma professora da faculdade a pedir para ser orientadora da minha tese de mestrado de que endereço? Querem adivinhar?

Do Gelatina, pois claro! Entretanto já mandei outro e-mail do meu "verdadeiro" endereço e a pedir desculpa pelo sucedido mas entretanto não há por aí algum buraco para eu me esconder? Não? Só assim até 2012?

Oh pra mim toda fashion

Já me sentia uma espécie de ET nesta altura da estação sem uma mala desta cor.

E foi com estas meninas (que ficam com um ar muito mais feminino vestidas do que nas fotos) que fiz as pazes com as calças de cintura subida. Parecem mas não são push up. Tenho noção do ridículo (o que seria um rabo da dimensão do meu com umas push up...que visão do inferno).

E acho melhor ficar por aqui nas demonstrações (para continuarem a acreditar que eu até sou uma pessoa consciente).

Mãe, pai, a culpa não foi minha, foi do Sócrates que me lixou a vida e me obrigou a descarregar as frustrações de alguma maneira.

Quando estamos desempregadas

E o Governo decide nos tirar a esperança a que nos tínhamos agarrados nos últimos meses (e que me renderam um Verão de estudo para absolutamente nada) - porque mais vale continuar a tirar dinheiro às pessoas do que investir numa profissão destinada a evitar fugas ilegais aos impostos; é isso e cortar o ordenado de toda a função pública menos o deles - e não fazemos a mais pequena ideia do que vamos fazer agora porque só nos apercebemos que não gostamos da área que escolhemos com 6 anos de atraso, o que é que se faz?

Investe-se nas muitas horas deste Inverno que vamos passar em casa a pensar na vidinha e a esperar por dias melhores. É isto ou desatar a chorar até secar a fonte (não é que já não tenha tentado mas ao menos as botas não me dão dores de cabeça e ainda me aquecem os pés).

Há dias, como o de hoje

Em que o meu lado mimado e egoísta leva a melhor de mim.

Em que ouço o carro a fazer um barulho estranho e só queria que lá estivesses para dizer que não é grave (e, mesmo que fosse mentira, eu ficava descansava porque tu estavas ali para me proteger).

Em que chego à cama vazia e só queria que tu lá estivesses para fazermos cadeirinha e os problemas ficarem todos bem longe do nosso aconchego.

(é suposto imaginar uma imagem qualquer bem deprimente aqui a meio, já que o blogger não me está a facilitar a vida)

Há dias, como o de hoje, em que não é fácil aceitar a ideia de que já não há alguém que cuida de mim a qualquer hora do dia, em qualquer circunstância, independentemente de tudo o resto. Há dias em que é uma verdadeira merda já não ser a tua bébé.

Bastou eu me gabar de bom comportamento

Para ir ao shopping e trazer metade dele para casa.
A intenção até era boa, ia lá só de fugida para comprar um presente de aniversário.
Regressei depois de cinco horas com três sacos bem recheados, e tudo com coisas para mim.

Depois mostro algumas coisas. Aos poucos e depois de uma selecção prévia, que é para não parecer que foi assim tanto.

Ainda não vos tinha mostrado as compras que fiz no Porto

Numa loja que fica na rua da Rota do Chá e que tinha tanta coisa linda. Eu contive-me ao trazer só duas coisas, acreditem. Também foram as primeiras (e únicas) coisas que comprei esta estação (claro está que a roupa do casamento não conta para aqui). Não, não ando especialmente controlada. Só tenho andado longe das zonas de perigo.

E eu que detestava laços...

As mães e o Facebook

Querida mãe,

A ideia de pôr um tag numa foto é apenas a de identificar as pessoas que aparecem na dita cuja. Até aqui tudo bem, certo?

Ora bem, eu sei que sou a tua "princesa linda" mas, para além de só tu achares isso (e não me estou a armar em durona porque até acho a coisa mais fofa, mas só quando não é em público), esse não é certamente o nome pelo qual os meus amigos me conhecem. Mais, arrisco-me a que pensem que fui eu que decidi pôr tal título a mim própria o que, convenhamos, soa um bocado esquisito.

Eu sou uma sortuda

Porque perdi o namorado mas ganhei um grande amigo.

Porque ele me ajudou a abrir os olhos quando eu fraquejei (sim, fraquejei e não foi pouco).

Porque tivemos um fim pacífico, sem ninguém magoar ninguém.

Porque, se doeu tanto, é porque as memórias que guardo são tão boas.

Triste é ser enganado, acreditando durante anos numa verdade que afinal não existe. Partilhar momentos importantes da nossa vida com alguém e acabar sendo desprezado e humilhado por essa mesma pessoa. Essas sim são histórias tristes.

Quanto à nossa, é uma linda história, do início até ao fim (com alguns percalços, claro). E isso é que é verdadeiramente especial. Porque começar bem todos conseguem, já acabar da mesma forma não é para todos. Só para relações especiais como a nossa.

E como é bom poder escrever este texto já sem sentir um nó na garganta e sem derramar uma única lágrima (mesmo ouvindo música deprimente ao mesmo tempo...).

O fim-de-semana

Adorei conhecer pessoalmente a minha amiga (inclusivamente contei-lhe da história do rapto e ainda rimos as duas com isso).

Adorei as gargalhadas e os jogos parvos para passar o tempo com a Maria.

Adorei os scones da Rota do Chá, que continuam os meus preferidos de sempre.

Adorei todos os momentos passados na zona da Ribeira (que está mais bonita cada vez que lá vou).

Adorei visitar o Porto, mais uma vez.

Ah, e não gostei por aí além do Comer, Orar, Amar. O livro é muito melhor.

Até segunda

O encontro de ontem foi adiado para hoje por motivos de força maior.

E, quando ele acabar, lá vai Gelatina Maria para um fim de semana no Porto na companhia da melhor amiga para muitos passeios, confidências, gargalhadas...e a ver se também ponho algumas ideias em ordem.