No 6.º dia de viagem deixámos a Costa Amalfitana com destino à zona da Apúlia, mas primeiro fizemos uma paragem em Paestum (ou Pesto, em português).
Eu confesso aqui a minha ignorância: não sabia da existência deste sítio. Foi o senhor namorado - que é o ser humano com mais conhecimentos de história que eu conheço - que manifestou interesse em lá ir. E bem, depois de lá ter estado não consegui perceber não só porque é que não é mais conhecido mas também como é que estava praticamente às moscas.
Para quem está na ignorância como eu estava, Paestum foi uma cidade da Magna Grécia, fundada no século VII a.C. e que ainda hoje mantém uma série de templos, tumbas e afins num estado de conservação absolutamente incrível (melhor que a Acrópole em Atenas). A entrada custa 12€ por pessoa e dá direito a visitar o sítio arqueológico e um museu.
E ao final da tarde fizemos mais uma descoberta impressionante: a cidade da Matera, da qual eu também nunca ter ouvido falar até me pôr em pesquisas, umas semanas antes da viagem.
Matera é conhecida como a cidade das cavernas porque até 1950 os habitantes viviam em cavernas esculpidas na rocha (chamadas sassi). O centro histórico - Sassi di Matera - é Património da Unesco desde 1993, preserva as casinhas, e o cenário que elas proporcionam é deslumbrante. Descobri, em pesquisas, que esta cidade foi o palco para as gravações do filme A Paixão de Cristo (entre muitos outros).
Ficámos alojados num apartamento muito simpático e próximo do centro histórico - chama-se Il Re degli Scalzi e recomendo. Quando nos dirigimos ao centro, este foi o cenário com que nos deparámos:
Quero muito fazer uma viagem assim :) Nada como ver dicas de roteiros menos explorados onde, normalmente, se encontram as melhores pérolas!
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