Não raras vezes sinto-me uma ET nos grupos de mães dos quais faço parte no Facebook (e até fora do mundo virtual em geral).
Antes de mais, porque não vivo - nem quero começar a viver - exclusivamente em função da gravidez e do meu bebé. Tenho pavor da ideia de me tornar numa daquelas mães que não tem outro tema de conversa (ou de interesse) que não seja os filhos (não estou a criticar quem o faz - apesar de muitas vezes ser uma seca do pior ter que levar com relatos cheios de pormenores sem o mínimo interesse -, mas, pelo menos enquanto estou dotada da minha racionalidade, não quero isso para mim).
Outro tema em que me sinto um bocado ET é nas sessões de fotos de gravidez (e, na verdade, em quase todo o tipo de recordação mais cliché da gravidez). Não acho piadinha nenhuma às barrigas de gesso, não fiz e não devo fazer ecografias 3D (não que não gostasse de fazer, mas uma pessoa já gasta tanto dinheiro nesta fase que me custa estar a dar mais umas centenas de euros só para matar a curiosidade - e na verdade, não acho que se veja assim tantos pormenores) e não acho a mínima piada àquelas sessões de fotos de grávida em modo semi despida com lingerie à mostra e vestidos cheios de rendas com lacinhos e afins.
Atenção que não estou a criticar ninguém, estamos aqui a falar meramente de gostos - no caso, os meus - que são a coisa mais subjetiva à face da Terra.
Mas, não sendo fã de sessões de fotos "tradicionais", sou fã (e muito) de fotografia, e acho que há recordações neste registo que são super giras de se fazer.
Tendo uma viagem marcada para a Madeira quando eu estaria de 30 semanas, decidi que seria uma boa oportunidade para levar a nossa máquina fotográfica e cravar uma espécie de sessão de fotos de gravidez à sodôna minha mãe. E assim fizemos. Inspirei-me no Pinterest e andámos a passear por vários recantos da ilha e tirámos umas fotos muito giras (dentro do que o homem estava disposto a fazer, que se eu não sou adepta de pirosada ele então nem vos passa pela cabeça). Não estava um sol esplendoroso na maior parte dos lugares onde parámos, mas mesmo assim fiquei satisfeita com o resultado.
Deixo-vos aqui um cheirinho das fotos que tirámos (sendo que as mais bonitas não dá para mostrar porque têm as nossas caras de frente e eu não tenho à vontade para fazer isso por aqui, como bem saberão).
Os sapatinhos que o avô materno escolheu sozinho numa viagem ao Brasil e trouxe de presente para o primeiro neto. A criança até pode nunca vir a usá-los, mas já tiveram protagonismo suficiente para compensar o investimento do avô :p).
Quando li o título a correr, a 1ª coisa que pensei foi: mas quem é que vai à Amadora tirar fotos? =P
ResponderEliminarMas até é capaz de ter sítios giros =P hahah
Ficaram giras as fotos.
Beijocas