sexta-feira, 29 de novembro de 2013

E por falar em senhoras...




Esta que vos escreve passou hoje a vergonha do ano.
Entrei numa loja para comprar um presépio (bem giro, já agora) e dirigi-me à caixa para pagar. Tinha uma pessoa à minha frente, a ser atendida, e outra ao lado dela, com ar de quem aguardava. Quando a pessoa que estava à minha frente saiu, a funcionária da caixa olhou para mim para me atender. Eu apontei para a pessoa do lado e perguntei: "Esta senhora não está primeiro?". A "senhora" ingorou-me. A funcionária disse logo que a sua colega estava a tratar disso. Sendo assim, lá dei o meu presépio para a funcionária fazer a minha conta.
Estava eu à espera que a funcionária embrulhasse o presépio quando olho distraidamente para o chão. A "senhora" que estava ao meu lado tinha sapatos de senhor. Olhei para as calças e...a "senhora" também tinha calças de senhor. Olhei melhor para a cara dela e...a "senhora" era um senhor. Fiquei de todas as cores, percebi porque é que a suposta senhora, afinal senhor, me tinha ignorado quando eu perguntei se ela/ele não estava à minha frente (coitado, seu eu fiquei mal ele deve ter ficado dez vezes pior), e desesperei por um buraco para me enfiar.
Ensinaram-me os meus pais a ser educada e correcta para depois ter recompensas destas...ninguém merece!

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Da velhice


Eu, do alto dos meus vinte e seis anos, ficava toda muito intrigada quando as pessoas, volta e meia, me davam 18/20 anos. "Ah e tal, assim parece que ninguém me leva a sério." Pois... Até ao dia em que uma criança de cinco anos se refere a mim não como "menina" mas como "senhora", e eu ia tendo uma coisinha má. (toma lá que é para aprenderes)
Eu até já estava conformada com os (muitos) cabelos brancos que já me acompanham há quase uma década, a sério que estava, mas isto...isto não, caraças! Eu ainda não estou preparada para ser uma senhora. Heeeeeelp!

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dramas (e desejos) pré-natalícios

Eu bem que me esforço por ir ver lojas em busca de inspiração para começar a comprar prendas. E até tenho visto coisas bem giras...para mim! Apetece-me comprar tudo para mim! Para mim e para senhor namorado. (para o resto do mundo tenho sempre mil e uma dúvidas, tenho sempre pavor que não gostem do que escolhi. enfim...dramas!).
Entretanto acho que a minha wish list está completa. Desta vez deixei as roupas para segundo plano e optei por necessidades... ou quase, pronto (sim, sobrevivia sem eles, mas tendo em conta que tenho dois pares de sapatilhas de 2003 sensivelmente - as solas estão num estado tal que estou para ver qual é o dia em que dou um tralho com elas a meio duma aula qualquer - e os meus óculos de vista são de 2008 - já não aguento mais vê-los à frente, literalmente - acho que mereço).



(sim, são dois modelos iguais. eu quando gosto, gosto mesmo...nada a fazer.)

(longo suspiro...)

(ok, quanto a este fiz batota e já estou a usar)

O que não der para vir agora pode vir em Janeiro (no aniversário) que eu não me chateio. Fico então a aguardar-vos aqui em casa, sim? Prometo que vos recebo com muito carinho.

sábado, 23 de novembro de 2013

Ser pitosga não pode ter só desvantagens

Experimentei-os hoje e fiquei encantada.


Mas quando a senhora da loja me disse que 134€ é só o preço da armação e, com a minha graduação, devo pagar mais uns 170€ pelas lentes lá tive que deixá-los por lá. Mas não perdem pela demora... com Natal e aniversário para breve vocês hão-de vir cá parar, mais dia menos dia.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Oh vida...


Estava eu muito sossegada no meu posto quando uma das big bosses lá do trabalho me pergunta a que fisioterapeuta costumo ir (como ela descobriu tal coisa é um mistério ainda por desvendar) porque também anda a precisar de ir lá fazer uma visita.
Eu, enquanto respondia, só conseguia visualizar uma imagem: eu, deitada na marquesa, de rabo para o ar, em cuecas (sabem o género cuecas da avó? as minhas não têm nada a ver) - o meu problema é nas costas e rabo - e a senhora na marquesa logo ao lado da minha a observar-me naqueles preparos. Agora expliquem-me como é que vou conseguir olhar para a senhora no trabalho depois de (se) este cenário se concretizar...

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Claro que também não me chateava nada de ter o dinheiro dele




Mas juro-vos que o que mais invejo neste homem é o gosto que tem pelo que faz (que se vê a léguas de distância).


Noutra vida, Gelatina, talvez noutra vida consigas experienciar algo do género. Desde que não voltes a estudar Direito, claro está.



quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Aquele momento...


...Em que voltas a receber, no Facebook, um convite de amizade de alguém que "desamigaste" há uns meses porque, para além de não ser tua amiga nem nada que se pareça (foi colega de escola há coisa de 50 anos e entretanto nunca mais falámos...ok, se calhar foi só há 15 anos), fazia carteiras para vender e punha tags teus (e de mais umas poucas de pessoas) nas fotos das ditas cujas. 
Eu agora pergunto-me o que terá passado pela cabeça desta pessoa para me convidar segunda vez...será que achou que o Facebook tentou, qual Santanás, boicotar a nossa linda amizade e acabou com a nossa relação sem dó nem piedade? Será que não percebeu mesmo o que aconteceu? Juro que não percebo...

domingo, 10 de novembro de 2013

Eu e os gadgets: crónicas de uma relação complicada



Gelatina Maria enfia-se na cama toda contente com o seu novo tablet, oferecido pelos pais por ocasião do Natal de 2013 (sim, ainda estamos em novembro, mas o Natal também pode ser quando uma pessoa quiser (ou precisar), ou não viram as notícias sobre a Venezuela?). Abre o próprio blogue e decide responder a um comentário. Atrapalha-se toda com o teclado daquela coisa e decide mas é recorrer ao telemóvel (o velhinho blackberry) para escrever o dito comentário. Alguns minutos e sacrifício depois (que seca que é pôr os acentos todos direitinhos num teclado daqueles, senhores!) carrega em "publicar" e o raio do comentário aparece como anónimo. Resignada, levanta o rabo da cama e acaba a noite com ele sentado em frente ao computador que, sem aplicações XPTO nem nada que se pareça, (até hoje) sabe sempre o que eu quero.
Nada a fazer, cada um é para o que nasce.

sábado, 9 de novembro de 2013

Sabes que o teu jeito para a coisa não abunda*



Quando, a meio duma aula no ginásio que já fizeste várias vezes (com outros professores), a professora olha para ti e pergunta em alto e bom som (não fosse a mensagem escapar a alguém menos atencioso com a limpeza dos ouvidos): "É a primeira vez [que faz a aula], não é?". Ao que tu respondes, mentindo com quantos dentes tens (enquanto a mandas mentalmente para todos os lugares feios que te consegues lembrar): "É a segunda...".

*ou de como ela não me põe a vista em cima tão cedo (pelo menos a fazer aquela aula).

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ainda os trabalhadores do privado que nos criticam pela greve

(ou de como perder 90% dos leitores num só dia)



Claro que essas pessoas não podem estar de acordo com a nossa greve. Então se a fazemos porque nos querem cortar (mais uma vez) os salários a nós, funcionários públicos (que temos tanta culpa da crise como os trabalhadores do privado...ou menos até, já que não temos hipótese de fugir ao IRS com facturas de almoços e afins) e, consequentemente, fazer com que sejamos nós a suportar (no mínimo) 80% da crise em vez de repartir o mal por todos, como é que poderiam estar de acordo com a nossa luta? Então não seria muito mais justo mexer no IRS, que toca a todos, ou até mesmo no IVA? É um escândalo o que eu acabei de dizer, não é? Porque isso já vos tocaria também a vocês.

Pois, com o mal dos outros podemos nós bem.

Dos palpites que vêm de fora

(sim, estou mal disposta e não é pouco)


Uma pessoa reflecte muito. Uma pessoa acaba por decidir que quando, em menos de dois anos de trabalho na função pública, vai ver o seu salário descer dentro de dois meses pela segunda vez e isto quando, nos entretantos, começou a trabalhar mais cinco horas por semana, a coisa está mal. Pior, quando me estão a tirar a mim, pessoa cumpridora da lei, que paga impostos e pede facturas, para tapar buracos causados por gente corrupta. Uma pessoa sabe que, infelizmente, quem se vai lixar com a sua decisão de greve é apenas a própria, já que (no meu caso) o trabalho não desaparece só porque decidi fazê-la, além do que o prazo para acabá-lo também não se altera. 
E depois desta porra toda uma pessoa liga a televisão ou lê um blogue ou um jornal e ainda tem que ouvir  e ler comentários maldosos de quem está completamente fora desta realidade? Só porque a greve vos afectou os planos para o dia? É que a nós, funcionários públicos, os cortes previstos vão afectar-nos 365 dias por ano.
Tenham a santa paciência... Falem do que sabem e respeitem as pessoas que querem apenas exercer um direito, sim?

E quanto ao facto da greve ser numa sexta-feira (já agora não fui eu que a marquei portanto escusam de me chatear os cornos por isso)... eu não sei quanto a vocês mas as minhas férias (ainda) são pagas. Ao contrário do dia de hoje, que não me vai entrar na carteira. E já agora também não aproveitei para ir de fim-de-semana prolongado nem nada. Pronto, já podem dormir descansados.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Deixa lá, foi só a 45ª vez que esta situação me aconteceu...



Colega de trabalho (com quem partilho sala diariamente há mais de um ano): No outro dia conheci alguém com sotaque parecido ao teu. Perguntei-lhe donde ela era e também era dos Açores.
Gelatina (com um sorriso amarelo daqui até à lua): Madeira...eu sou da Madeira.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

É oficial




Estou uma mete nojo viciada no ginásio (principalmente nas aulas de dança. o que eu me divirto naquelas aulas!).




Será que isto tem cura?