domingo, 9 de junho de 2013

Leituras

Uma drama daqueles mesmo pesadões. Chegou ao ponto de me fazer dormir mal durante duas noites seguidas (grande erro lê-lo antes de ir para a cama, mas não conseguia parar!), tal é a violência (principalmente) emocional. É a história de uma rapariga nigeriana e de um casal inglês que se cruzam em circunstâncias absolutamente aterrorizantes, e de tudo o que se segue depois desse momento.
Apesar deste teor, o autor consegue, de forma genial, contrastar todo este drama com momentos cómicos.
O primeiro livro que li do Chris Cleave (mas não o último), e que vai para o meu top. Muito, muito bom (mas não aconselhável a almas sensíveis. depois não digam que não avisei!).

Este é um livro para o público juvenil pelo que eu, por iniciativa minha, não lhe tinha pegado. Mas uma colega quis emprestar-me e é tão pequeno que eu lá lhe peguei. E ainda bem.
Está tão bem escrito! E tem detalhes que tornam a narrativa especial. Para além do que é uma história sobre livros, pelo que só por isso já é difícil deixar uma pessoa como eu indiferente. Vale a pena!

Mais uma história triste (foca o tema da velhice) e muito bem escrita. Faz-me lembrar a escrita do Saramago (embora eu não seja a maior conhecedora do Nobel): abre-se o livro em qualquer página e não há travessões, não há pontos de interrogação, nem sequer letras maiúsculas. Achei deliciosa a forma como o autor falava da esposa falecida. 
Apesar de tudo, o livro não me prendeu da forma que eu esperava (talvez tivesse as expectativas demasiado elevadas).

Este livro gira em torno do conflito israelo-árabe nas décadas de 50 e 60. Não foi uma leitura fácil porque aborda temas com os quais não estou familiarizada (desde material nuclear a funcionamento e composição de navios e até termos relacionados com os israelitas e os árabes que eu nunca tinha ouvido e que não estão explicados - fedayin, kibutz, por exemplo - e é chato estar a interromper a leitura para ir à internet fazer pesquisas). O que fez com que eu não o tenha adorado. Mas mesmo assim é um bom livro.

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