Foi o primeiro livro que li do João Tordo. Confesso que não me prendeu logo de início mas acabou por surpreender pela positiva. A última vez que peguei no livro, a 100 páginas do fim, não consegui mais largá-lo. Tem um desfecho imprevisível, muito bom.
Tinha este livro na prateleira desde o 10.º ano, quando a minha professora de filosofia disse que tínhamos mesmo que o ler, que era muito bom. Conta a vida do filho de um brâmane que deixa a família e parte à procura de se conhecer a si próprio e encontrar a perfeição espiritual.
Diz que o senhor (o Herman Hesse) ganhou o prémio nobel da literatura em 1946 e tudo. Mas esta área da espiritualidade e filosofia não me cativa particularmente, e a verdade é que achei o livro chatinho. Com certeza que a culpa é minha, que não tenho profundeza de espírito para atingir a importância da mensagem que é transmitida ao longo da história.
É a história de uma família americana ao longo de algumas décadas. Retrata o melhor e o pior do ser humano "comum". Mostra-nos como facilmente podemos usar a nossa liberdade para arruinar a nossa vida, ou simplesmente não fazer nada de bom com ela. Aborda a atitude tão típica de só darmos valor ao que não temos ou então quando deixamos de ter.
É bom, faz-nos pensar nas opções que tomamos para a nossa vida, mas tendo eu pegado nele cheia de entusiasmo (pois que até o Obama leu e gostou!) fiquei um bocado desiludida. Dispensava certas partes descritivas, às vezes torna-se meio entediante.
Foi-me oferecido por uma amiga que está a viver em França. Deu para me entreter durante a viagem de regresso de fim-de-semana e para relembrar o francês mas... foi só mesmo isso (apesar de estar bem escrito).
Quero ler esse do João Tordo.
ResponderEliminarEh eh eh eu ADOREI o Siddhartha. Gosto muito do tema e tenho este livro como referência.
ResponderEliminar** :)
já eu detestei o Siddharta, uma vez que não tenho o mínimo interesse pelo tema. já li dois livros do Franzen e também os achei com partes bem chatinhas, não aprecio muito o estilo
ResponderEliminarAndo curiosa com o João Tordo, pois não lhe faltam elogios e todo a gente recomenda, mas sinceramente com as expectativas tão em cima dá-me ideia que depois 'desilude'...
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