segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Das desilusões da vida

Eu sou daquelas pessoas estúpidas de tão boazinhas (o que poderia ser chamado de falsa modéstia se estivessemos a falar de uma qualidade). Daquelas que, quando gosta a sério, põe os outros antes de si própria (grande erro). Daquelas para quem não há sacrifício que não possa ser feito (pelos outros, claro). Não interessa se vou ser prejudicada ou não. Se eu gosto, dou mesmo tudo.
E faço isto há anos. O que não é a pior coisa do mundo quando é feito pelas pessoas certas.


O problema surge quando essas pessoas, aquelas por quem fazemos tudo e sempre achávamos que fariam quase o mesmo por nós (o mesmo também eu não pediria, até porque para burra já basto eu), nos fazem uma daquelas que poderíamos esperar do mundo todo menos delas. E é aí que o mundo desmorona e o chão nos foge dos pés.

Mas a maior lição que eu tenho que tirar de tudo isto é simples: não foi a primeira nem vai ser a última vez que isto vai acontecer. As pessoas vão continuar a me desiludir. Sempre. E já que eu não as posso mudar a elas, talvez devesse começar a pensar em me mudar a mim e a dar menos aos outros. Talvez assim as facadas comecem a doer menos.

Sim, este blogue anda num estado de deprimência assustador e não garanto melhoras para breve.

9 comentários:

  1. Querida Gelatina, continua a dar-te, como sempre fizeste, pois ficarás de bem com a tua consciência. Esta é uma fase menos boa que estás a atravessar; logo, logo a bonança, seguirá a tormenta.
    Apesar de pouco comentar, sigo-te diariamente e hoje tomei a liberdade de o fazer.
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  2. Quando se percebe isso tarde demais é que é um problema maior. Sim, isso vai-te acontecer muitas vezes na vida, como a mim me acontece! A única coisa a fazer é conseguir lidar com isso da melhor maneira, que por acaso eu ainda não descobri. É pena mas é a vida! ;) beijocas querida

    ResponderEliminar
  3. Poderia ter sido eu a escrever este texto, tamanha é a identificação com cada uma das palavras que o constitui. De maneira que saio do meu cantinho semi-encoberto e comento (o que faço raramente, embora te siga)

    Beijos

    ResponderEliminar
  4. E às vezes parece que nunca conseguimos conhecer as pessoas...
    Beijinho enorme e acredita que esta fase má irá passar.

    ResponderEliminar
  5. Bem... Só espero que não seja grave e que passe depressa!

    Vou tentar falar contigo mais logo!

    Kiss kiss

    ResponderEliminar
  6. sou um bocadinho como tu... aliás, este post podia ter sido escrito por mim....

    sim, talvez devêssemos começar a mudar-nos a nós próprias, dar menos aos outros e pensar mais em nós... sem dúvida as facadas começam a doer menos!

    bjs

    ResponderEliminar
  7. Querida Gelatina, com quem gostamos damos sempre o melhor de nós e é isso que nos torna especiais. Doi mais quando nos desiludimos, é verdade. Mas quando não se dá tudo, parece que não se deu nada... Anima-te que tudo vai melhorar:-) Beijinhos grandes

    ResponderEliminar
  8. Gelatina eu também sou como tu. Dou tudo o que tenho e não tenho pelas pessoas que gosto. Mas consigo ser fria quando vejo que estou a ser pisada e não estou a ser tida em consideração. Acho que deves ser sempre amiga do teu amigo, mas nunca te esqueças de ti. *

    ResponderEliminar
  9. Infelizmente as desilusões da vida não acontecem apenas uma vez e bom seria se isso acontecesse uma vez apenas. As pessoas desiludem e com isso só deves aprender a pôr-te sempre em primeiro lugar. Porque depois vem os outros, mesmo que isso possa parecer demasiado egoísta, minha querida, mas é a verdade.

    ResponderEliminar