terça-feira, 3 de março de 2015

Leituras

O Prémio Leya 2014 tem uma escrita brilhante. O meio do livro torna-se ligeiramente aborrecido mas tem um final completamente avassalador e inesperado que faz valer a pena pegar nele.

Queria ler alguma coisa do mais recente Prémio Nobel. Fui ao Goodreads pesquisar qual era o livro dele com melhor cotação e saíu-me este na rifa. Não há tradução em português (para já), mas também na minha opinião não se perde grande coisa. É chatinho, chatinho, ou então sou eu que, mais uma vez, não atingi a profundidade da coisa (tenho esse problema muito frequentemente com prémios nobel e sim, é bem capaz do problema estar em mim e não neles).

Há tanto tempo que queria ler este livro. Esperava uma coisa mais pesada, confesso (para quem não sabe gosto de dramas pesadões), mas isso só aconteceu no final. Mas gostei bastante do livro.

Depois de ler o "Melancia" e o "Los Angeles", da mesma autora e colecção, dos quais gostei bastante (são uma leitura leve e divertida), este não me entusiasmou tanto. 

Esta história lê-se em menos de meia hora e é tão bonita, tão bem escrita. Já conhecia o Ondjaki (escritor angolano) de ter lido "Os transparentes", que gostei muito, onde o autor faz uma crítica cheia de humor e sarcasmo da realidade de Luanda. Este "Uma escuridão bonita" tem um registo completamente diferente mas também é muito bom.

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