2012

Foi o ano em que encontrei o amor da minha vida*. E não é preciso dizer mais nada.

*Ou isso ou então eu não percebo absolutamente nada de amor.

A todos os queridos que (ainda) perdem um pouco do seu tempo a passar por cá

 

Desejo-vos um Natal cheio de amor e calorias, que são sem dúvida as melhores coisas da vida.

Dos programas natalícios

Aqui vou eu para a cozinha fazer comidinha extra calórica ao som de músicas de Natal.

Aquele momento embaraçoso

Em que estás sentada no autocarro, de livro aberto, ao lado de uma velhota, aparecem frases do género "I'm gonna fuck you hard" e "suck me" e tu dás por ti a esconder ligeiramente o livro e a desejar que a senhora não perceba inglês.

Se estou ou não a gostar do livro, a páginas cento e poucas ainda não me consegui decidir. Mas já que se fala tanto disto (bem e mal), eu também quis poder dar a minha opinião.

Coisas boas da pausa nos exames do estágio

Já me deve ter tirado uns bons anos de vida

O que eu sofro por antecipação com situações que nunca se chegam a verificar, meu Deus...

Saudades

Novembro de 2011

Do espírito natalício irremediavelmente contagiante que se vive em Londres já por esta altura.

E que por aqui, neste momento, - pelo menos para mim - ainda é pouco ou mesmo nenhum.

E eu fiquei toda derretida, claro



Diz-me o namorado à saída do trabalho:

- Sabes o que é que me disse a minha chefe hoje quando te foste embora?

Pensamento de Gelatina Maria: "Qualquer coisa do género: "Vocês são colegas de trabalho, não deviam namorar (...)"?.

E continua:

- Que somos o casal mais bonito que ela conhece.

E sim, somos colegas de profissão e trabalhamos no mesmo edifício, mas não trabalhamos juntos (e ainda bem que assim é).

Também é por causa da "saúde" da minha carteira

Mas é principalmente por causa da minha saúde mental que o meu carro vai continuar a ficar parado em casa nos dias de trabalho.
De um lado são as filas de trânsito e uma cambada de condutores estúpidos, do outro o namorado a dar palpites sobre a minha condução (grrrrrrrrrrr)...

Ai como eu sou tão mais feliz dentro de um autocarro a ler um livro.

Vacances @ Haute Savoie, France - Annecy

Annecy, 4 de novembro.

 Annecy foi a primeira cidade que eu conheci na minha aventura no ano passado por terras franco-suíças, e que vai ter sempre um significado muito especial para mim.

Como desta vez a chuva decidiu dar um ar de sua graça mal lá chegámos, lá nos consolámos com dois crepes para cada um: um salgado para almoço, e um doce para sobremesa (e a fominha era tanta que me esqueci completamente de lhes tirar fotos).

Vacances @ Haute Savoie, France - Chamonix, Mont-Branc (Jour 2)

Plan Praz (1999 metros de altitude), com vista para o Mont-Blanc.

Vacances @ Haute Savoie, France - Chamonix, Mont-Blanc (jour 1)

Fondue de queijo

Mer de Glace (1913 metros de altitude)

Já lá tinha estado em Junho do ano passado com as minhas Marias. Desta vez vi a versão quase-inverno. Tive oportunidade de tremer um bocadinho, rir-me às gargalhadas com o meu amor (que escorregou na neve umas 20 vezes), e de atirar e ser atingida por bolas de neve.

Uma visita que vale muito a pena.

Vacances @ Haute Savoie, France - Yvoire

E lá fui eu com o meu amor na nossa primeira viagem de férias visitar os meus mini francesinhos e demais família, passear por lugares lindos e comer muitos crepes e afins.

Yvoire, 1 de novembro.

Sabes que ele tem muito potencial para ser o amor da tua vida

Quando - entre as demais mil e uma qualidades que te fascinam todos os dias, obviamente - finalmente conheces alguém que consegue comer mais doces do que tu de uma só vez sem ficar enjoado (e quem me conhece sabe que isto é de facto surpreendente).

Nós dois juntos somos um autêntico perigo, é o que é...

Há um ano atrás por esta altura eu tinha as primeiras aventuras por terras londrinas e vivia dias de muita felicidade

Mas não há felicidade que se compare à que encontrei alguns meses depois de ter voltado.



São cenários como este que me fazem perder completamente a fé na humanidade

Esta tarde uma mulher dos seus setenta e muitos anos agarrou-se a mim e ao meu namorado num autêntico pânico. Suplicou por ajuda. Que estava cega e que era professora de universidade e estava completamente perdida e sei lá mais o quê e... adivinhem lá do que é que precisava. Dinheiro, claro. Implorou, disse que se ajoelhava se fosse preciso, mas que tinhamos que lhe dar 10 € caso contrário não a deixavam entrar na pensão.

Já vos aconteceu ainda estarem a tirar o dinheiro da carteira (não, não demos 10€ mas demos 1) numa situação destas  com a perfeita noção de que estão a ser enganados?

Mas é isso ou passar o resto do dia com a consciência pesada com a 0,05% de dúvidas que nos restam de que aquela história possa ser verdadeira e nós tenhamos sido insensíveis a ela. Consciência...que é coisa que pessoas como esta claramente não têm.

Eu sei que as condições neste país essão cada vez piores e que há casos absolutamente desesperantes. Mas a mim chega-me ver uma senhora idosa na rua a pedir dinheiro porque precisa para sobreviver para ficar sensibilizada. Não há necessidade de mentir desta forma absolutamente desprezível.

Eu também gostava de comer chocolates todos os dias e ter o colesterol baixo

Isto de os ciclistas se acharem com o mesmos direitos que as demais viaturas ao ponto de circularem a 20 km/h a meio da estrada a empatar o trânsito mas depois não serem capazes de parar quietos quando o semáforo das viaturas - aquelas que circulam na mesma estrada onde eles andam a 20 km/h - está vermelho (obrigando os peões a esperarem para passar, quando o semáforo está verde para eles) é coisa para trazer ao de cima o pior de mim.

Sabes que passaste pelo crivo da tua sogra

Quando, quinze minutos depois de ela te ter conhecido, já te está a mostrar uma foto do filho quando era bébé e a dizer-te: "Vês? É assim que vai ser o teu filho".

O momento mais temido do início de qualquer relação

Há uns dias atrás recebi um telefonema dos meus pais (que ainda não conhecem o sr. meu namorado, sendo que o senhor meu namorado está um bocado para o assustado com a ideia de conhecer o meu pai - que é um querido, já agora. pelo menos para mim, claro :p). Desligo a chamada, olho para ele com um sorriso um tanto ou quanto malicioso e digo: "Amor,acho que já temos programa para o fim-de-semana prolongado...vais conhecer os meus pais."

Em vez da cara de pânico que eu esperava, ele saiu-se com um "Ah é? Então no fim-de-semana anterior vais tu conhecer os meus".

E pronto, a modos que quem está assim um bocadinho muiiiito pequenino em pânico hoje sou eu, que daqui a umas horas meto-me num comboio para ir conhecer - de uma só vez - praticamente toda a família do senhor meu namorado.

Mais um capítulo do conto de fadas



Para comemorar três meses de nós.

Uma anestesia chamada paixão

Sabem aquele sentimento de alegria que nos acompanha quando temos planeado algo de muito bom para fazer muito em breve? É assim que me sinto diariamente, de há 3 meses para cá. Mesmo em véspera de exame (como é o caso de hoje).

Basta olhar para os olhinhos desta benção que a vida colocou no meu caminho - este meu namorado que a cada dia se releva mais maravilhoso - e eu sou feliz. Seja véspera ou dia de exame. Faça chuva ou faça sol. Sempre.

E esse dia, finalmente, chegou

Da ausência do mundo blogosférico

Eu podia dizer que é falta de tempo mas não é. É mesmo o estar a usar o meu tempo - o que tenho e o que não tenho - para ser amada, acarinhada e apaparicada de uma forma que eu já há muito achava que era só coisa de filmes.

Não sei com que frequência virei aqui nos próximos tempos, mas prometo que não vos abandono (pelo menos não para já).

Quase que se me escapa uma lagriminha de emoção

Podem soltar os foguetes: ao décimo sexto dia do corrente mês de Agosto, a trabalhar há 7 meses no não-interessa-aqui-o-nome-do-lugar-porque-como-já-disse-antes-gostava-que-vocês-continuassem-a-gostar-um-bocadinho-de-mim, Gelatina Maria finalmente soube esclarecer decentemente uma dúvida jurídica básica relacionada com a minha área que um familiar me colocou, sem precisar de recorrer a ajuda.

Sim, claro, depois de consultar a lei. Porque ainda não consegui meter na cabeça os 183759302 artigos que existem no ordenamento jurídico português (cada um com as suas limitações...que é que se há-de fazer?).