terça-feira, 9 de agosto de 2016

Rússia: 6 dias, 3 cidades e 1 casamento - Moscovo (2ª parte)

O final da primeira tarde passada em Moscovo foi dedicado a visitar o Bolshoi para assistir à Opera "Fausto" (não tivemos escolha relativamente à peça porque era a única em cena. e até tivemos sorte, porque no dia seguinte encerravam a temporada até setembro). O teatro é lindíssimo e as canções eram imponentes (assim como a voz dos cantores), mas ficámos com imensa pena de não nos ter calhado em sorte um bailado, porque a Ópera, cantada naquilo que me pareceu muito vagamente ser francês (mas que supostamente era alemão, porque a versão original do "Fausto" é alemã) e com um quadro com legendas em russo, foi imensamente difícil de perceber (só ficámos mesmo com uma ideia genérica), o que foi algo frustrante. Mas mesmo assim, e sendo a única opção disponível, não nos arrependemos de ter ido. [agora vou tratar de comprar o livro a ver se fico a conhecer melhor a obra]



Na manhã do dia seguinte começámos por visitar o Armoury Museum, que vale muito a pena (tem os mais variados objetos - todos de luxo - pertencentes aos czares russos), - e custa 700 rublos, à volta de 10€) e, na parte da tarde, visitámos o interior das fortificações do Kremlin (500 rublos), que está cheio de jardins e igrejas, mais uma vez, fabulosos. 
[E não é que nem nas bilheteiras do Kremlin as senhoras falavam inglês? Se tiverem dúvidas na hora de comprar os bilhetes, temos pena!]


Catedral da Anunciação, à direita, e Catedral do Arcanjo, à esquerda.


[Raios partam as gruas que deram cabo das fotos]


Os jardins no centro de Moscovo estavam todos muito bem cuidados, cheios de arranjos de flores. Outra coisa que me chamou atenção foi o facto de ser uma cidade muito limpa (pelo menos o centro), não se via lixo em lado nenhum.




Adorei Moscovo. Adorei mesmo!
Não é nada amigável para os turistas devido ao facto que já referi 50 vezes de não falarem inglês (só encontrámos pessoas que falassem inglês em dois lugares: os hotéis e um restaurante italiano onde jantámos) e, a maioria das pessoas, quando tenta comunicar, não é propriamente simpática nem afável. Até a maioria das estações de metro (todas as que usámos, tanto quanto me lembro), apesar de belíssimas (algumas parecem quase palácios) só têm indicações em russo: o pe-sa-de-lo! Valeu-me o facto de ter como companheiro de viagem a pessoa que deve ter o melhor sentido de orientação da história (e juntou-se à pessoa com o pior de sempre), porque realmente foi uma autêntica aventura. Mas mesmo assim não pude deixar de ficar encantada com a quantidade de igrejas  fabulosas (basicamente a cidade são igrejas e mais igrejas, e cada uma mais linda que a outra) e com os jardins todos cuidados ao pormenor.

2 comentários:

  1. Muito lindo! Mas ainda é um povo muito fechado...

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  2. Quase que arrisco dizer que realmente foi uma viagem "de uma vida" =)
    Isso da língua foi o pior, mas deve ter sido mesmo um momento único =)

    Beijocas

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