quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Fim-de-semana

É verdade que o fim-de-semana já lá vai, mas tendo em conta que ele incluiu uma ida a um restaurante novo do qual gostei muito, decidi que vale a pena falar nisso (ainda que tarde).
Sou fã assumida do The Fork pelos descontos que oferece em vários restaurantes (alguns mesmo bons) mas confesso que, na hora de usar os Yums (que são os pontos que vamos acumulando com as reservas e que dão direito a 10€ (1000 pontos) ou 25€ (2000 pontos) nunca sei bem que restaurante escolher, porque a oferta de restaurantes que aceitam Yums acaba por ser bastante reduzida. Tanto que já tinha mais de 4000 yums e andava sem vontade de gastá-los em algum dos sítios disponíveis. Até que me deparei com o Great Tastings, com uma avaliação e menu bastante interessantes, e lá marcámos almoço para sábado. 
Não me lembrei de tirar fotos aos pratos principais (a minha veia blogger está cada vez mais apurada) mas estava tudo ótimo (inclusive o pão). Partilhámos um tártaro de atum para entrada, e para prato principal eu pedi filetes de robalo grelhado com risotto de alho francês e o senhor namorado pediu bochecas de porco com esmagada de batata. As doses não são muito grandes mas eram muito saborosas. Para sobremesa partilhámos um leite creme e uma tartelette de café e, mais uma vez, nenhum desiludiu. Cá está a única foto (manhosita) que tirei das sobremesas (o leite creme tem uma crosta de caramelo bastante apelativa a nível visual).


No domingo passeámos por Belém, e provei o novo gelado de Kinder Bueno da Olá. É exatamente igual ao chocolate (até no tamanho...só que, contrariamente ao chocolate, só vem uma barrinha e não duas, pelo que é assim uma espécie de formato de amostra que sabe a pouco). Para quem é mega fã de Kinder Bueno como eu, não deixem de provar, é maravilhoso.


terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Leituras (daquelas mesmo, mesmo, mesmo boas)


A guerra que salvou a minha vida

Avaliação do Goodreads: 4,49/5
Minha avaliação: 5/5

Para quem, como eu, gosta de ler e está sempre à procura das melhores sugestões, sugiro-vos que sigam a escritora portuguesa Helena Magalhães (no blogue ou na comunidade de leitura que ela criou no Instagram).
Foi através dela que soube da existência deste livro. Para quem não é habitual por aqui, eu sou mega fã de dramas, e do tema da Segunda Guerra Mundial. E quando, alidado a isso, me prometem lágrimas (creepy, eu sei), não preciso de mais nada para me agarrar ao livro.
Apesar do tema pouco original, é um livro diferente de todos os outros. Porque a narradora é uma criança de 10 anos, e é a história dela e do irmão mais novo que é relatada neste livro. É uma história sobre o amor, o ódio, a diferença. Tem tanto de delicioso como de revoltante. 
Acabei o livro de coração apertado e lágrimas nos olhos. Numa palavra, é maravilhoso. 
Leiam a descrição aqui e se gostarem do género façam um favor a vocês mesmos e leiam este livro.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Leituras


O homem de giz

Avaliação do goodreads: 3,72/5
Minha avaliação: 4/5

O homem de giz é um thriller que se passa, alternadamente, em dois momentos distintos: 1986 (data em que um grupo de amigos adolescentes encontra um corpo na floresta) e 2016 (altura em que se desvendam vários mistérios do passado, nomeadamente o associado àquela morte). É uma narrativa que nos vai mostrando a dinâmica de cada uma das famílias que integram a história, todas com as suas peculiaridades.
É uma leitura muito fácil, carregada de suspense, muito intrigante e que nos deixa curiosos desde o início com o desenrolar dos acontecimentos. 
O final, no entanto, soube a pouco. Parece que ficou ali a faltar qualquer coisa.
De qualquer das formas, para quem aprecie o género, é uma leitura que recomendo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Fim-de-semana

Pois é, gente. Continuo viva, mas com pouca vontade de escrever (e pouco para vos contar, na verdade). Mas vou aproveitar que este fim-de-semana houve passeios bons (ou melhor, muito bons) à beira-mar com direito a fotografias para fazer o (cada vez menos) habitual relato da parte gira do fim-de-semana.
Aproveitámos o dia espetacular que esteve no sábado para ir passear à Costa da Caparica. E a quantidade de gente que andava por lá a fazer o mesmo?? Adoro passear à beira-mar em qualquer altura do ano, sentir o sol na cara e respirar a maresia. Adoro!

No domingo, fomos almoçar ao Prego da peixaria de Algés. O espaço é giríssimo, e apesar de eu gostar muito do hambúrguer de salmão e choco (e de o pedir todas as vezes que lá vou), para mim o ponto alto daquele espaço é o bolo de chocolate (eu ia pôr aqui uma foto mas a qualidade está demasiado fraca, deve ter sido da emoção de ter aquela maravilha à minha frente). É húmido, espesso, com sabor forte a chocolate...enfim, é perfeito! Para mim ocupa o 3º lugar do pódio dos melhores bolos de chocolate de Lisboa (o 1º e o 2º estão ocupados pelo brownie do Hard Rock Café e pelo bolo da Landeau - na verdade, não consigo escolher qual dos dois o melhor).



Para digerir o almoço fomos passear ao Guincho, com direito a pezinho na areia e tudo (mais uma vez, adoro!). O dia não estava tão bonito como na véspera, mas mais uma vez soube pela vida.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Leituras


Fharenheit 451

Avaliação do goodreads: 3,98/5
Minha avaliação: 2/5

Uma das minhas resoluções dos últimos tempos (não lhe vou chamar de ano novo porque não as fiz) foi deixar de me obrigar a ler livros até ao fim quando não estou a gostar deles (normalmente é coisa para me desmotivar e deixar arrastar as leituras durante eternidades). E foi isso que - orgulhosamente, devo dizer - fiz com o Fharenheit 451. Tinha este livro na minha lista de leitura há anos - já não me lembro porquê - e a avaliação do Goodreads não é má (tem 3,98/5) mas, senhores, como foi dolorosa a minha tentativa de ler aquilo. O livro é pequeno, não chega às 200 páginas, e como estava na biblioteca comum que tenho com alguns colegas de trabalho, achei que seria uma boa companhia para as viagens de comboio que fiz para Braga no fim-de-semana passado. Moral da história: li 40 e poucas páginas.
Para começar, é um livro de ficção científica: nada contra, mas realidades paralelas normalmente não são a minha onda. Gosto de cenários mais realistas e verosímeis. Para além disso, o livro está escrito de uma forma pouco fluída, que obriga a uma grande concentração, e para isso já me basta o meu trabalho. Eu gosto de ler para relaxar e ter um momento de prazer, não é para ter que fazer um esforço enorme para acompanhar a história. Pelo que, correndo o risco de ter desistido demasiado cedo, nem ao meio do livro cheguei (belo desperdício de 8 horas passadas dentro de comboios).


A Ponte Invisível

Avaliação do Goodreads: 4,19/5
Minha avaliação: 4,5

Comprei este livro numa feira num centro comercial em Braga. É um calhamaço, custava uma pechincha (7,5€), vi o tema (II Guerra Mundial e judeus), fui ao Goodreads, vi a avaliação e pronto: fiquei mais do que convencida.
Como digo sempre, eu sei que é dos temas mais batidos da literatura, mas por mais livros que leia sobre o tema continua a ser dos que mais me tocam pelo que nunca me canso de ler sobre o assunto. Até porque, no que toca a literatura, eu sou fã de drama, pelo que este tema dificilmente me desilude.
Sabem quando chegamos ao fim de um livro e sentimos um aperto no coração? Porque vamos ter que nos despedir da história e dos personagens? Foi assim que me senti quando acabei este livro. Já tinha saudades desta sensação tão boa. Adorei a história, a escrita, tudo! Recomendo tanto esta leitura!