quarta-feira, 26 de abril de 2017

Uma espécie de liberdade com sabor amargo




Pensei fazer um trocadilho qualquer com o facto de, no dia em que se comemora a liberdade, a minha vida se ter tornado mais leve (livre?) e ao mesmo tempo tão mais vazia. Mas a inspiração estes dias (assim como toda eu, na verdade) anda pelas ruas da amargura pelo que não vai sair daqui nada de jeito.
Fica o registo, nesta parte de mim onde faço questão de registar certos marcos da minha vida, de que foi no dia da liberdade que fiz (fizemos) algo que já devia ter sido feito há algum tempo. 
O sentimento? Uma dor que não dá para passar para palavras. Mas neste momento o mais importante é isto: está feito. E o tempo agora tratará de nos dar as respostas de que tanto precisamos. Um dia de cada vez. Lá chegaremos.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Fim-de-semana

A minha vida nos últimos tempos tem sido tudo menos monótona. Entre dias recheados de coisas boas (como foi o fim-de-semana que passou) e outros em que só me apetece hibernar e acordar daqui a meses [por falar nisso, tenho comentários vossos no post anterior aos quais quero responder, mas ainda não tive coragem para isso], tem havido de tudo [e há dias em que não sei como é que ainda não me deu um colapso com tantos altos e baixos].
O fim-de-semana que passou foi daqueles mesmo mesmo bons, em que mal parei em casa. O sábado começou com um pequeno-almoço mega calórico ao qual se seguiu um passeio delicioso por uma Belém quase vazia. Para quem lá passa durante a tarde aos fins-de-semana (ou até durante a semana), o contraste é mesmo grande. Que paz que é passear por lá de manhã cedo.






Depois do almoço fui com o meu grupo de corrida para Santarém, para uma prova que é a nossa preferida: a Scalabis Night Race. É a terceira vez que a fazemos, e cada ano que passa o grupo é maior e a diversão também. Costumamos fazer um lanche ajantarado (e bem regado) antes e este ano não foi exceção. Fiz o meu pior tempo de sempre em corridas oficiais de 10 km (mas também não ia com expetativas, porque tenho andado mais numa de musculação do que corridas), mas diverti-me tanto, antes e durante a corrida, que não estou nem aí para a minha performance na prova.
Já ontem foi dia de fazer o quinto treino da semana logo pela fresquinha e depois fomos almoçar ao Prego da Peixaria, que eu adoro. Decidi provar a sobremesa de chocolate e tenho a dizer que é ma-ra-vi-lho-sa, mesmo boa (mas potente).


Depois disso ainda houve tempo para a segunda tarde de praia do ano. Iamos com algum receio que o tempo não estivesse muito bom, mas fez-se uma bela praia (claro que eu ainda não nadei, mas foi ótimo na mesma).


































E depois de dois dias quase perfeitos, aproxima-se (finalmente) uma semana crucial e dolorosa. Pois que venha ela, que já está mais do que na hora de tratarmos disso.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Wake up call



Digo constantemente que o sofrimento pelo qual estou a passar nada tem a ver com aquele pelo qual passei há sete anos atrás, quando terminei um relacionamento de 10 anos e com ele toda a minha vida conforme me lembrava, ao mesmo tempo que não sabia o que fazer com a licenciatura que tinha acabado de tirar. Nessa altura sofri como não achava humanamente possível, perdi o apetite, a alegria de viver, deixei de ser a pessoa alegre e bem disposta que sempre fui. Sentia-me miserável.
Tenho dito sempre que nada do que estou a passar agora se compara ao que já passei. Até ao dia em que sinto apoderar-se de mim uma sensação muito - demasiado - semelhante à daqueles tempos. Aquela vontade de desistir, de ficar quieta no meu canto até a coisa passar. E é nessa altura que sei que atingi o meu limite e que ou faço alguma coisa, ou vou descer aquele (pequeno) degrau que falta para bater bem lá no fundo. E isso eu não posso deixar que aconteça. Não posso e não vou. Está na hora de fazer alguma coisa. Há sete anos fui para França viver uma das (se não a) melhores experiências da minha vida. Vamos lá ver desta vez onde é que a coragem me leva.



[Já comecei a magicar umas ideias...quando a coisa se tornar mais real eu conto-vos]

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Fim-de-semana

Foi um fim-de-semana diferente, passado por Lisboa, com a casa por minha conta. Houve tempo para alguns momentos a sós e outros (muito bem) acompanhada mas o mais importante foi que consegui desfrutar dos dias, sem grande espaço para pensar em problemas. Há fases em que a saturação é tal que sabe mesmo bem esvaziar a cabeça.  E foi o que tentei fazer. E acho que fui bem sucedida, até.

Bem sei que a sexta-feira é dia de jejum e abstinência, mas a minha não começou bem assim. Decidi variar um bocadinho no Choupana Caffé e pedi panquecas desta vez (tão boas).

Passeio de final de tarde na sexta-feira, num dos meus sítios preferidos de Lisboa. Vista maravilhosa, esta.

O almoço de Páscoa de ontem foi no restaurante Bastardo, com esta vista espetacular.

E depois fomos ao Topo, no Martim Moniz, tomar um copo e aproveitar o dia maravilhoso que estava.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Vais passar a Páscoa à Madeira? E planos para estes dias, tens?



Foram perguntas que me fizeram várias vezes nos últimos dias. Desde que trabalho (ou seja, desde 2012) que não passo a Páscoa na Madeira. Atendendo a que a minha família não comemora a data com grandes festejos, e que o preço dos bilhetes de avião nestas alturas passa para o dobro, prefiro pagar metade do preço e ir lá passar um fim-de-semana daqui a umas semanas (a passagem já está comprada, e mesmo assim o "barato" raramente me sai a menos de 100€). 
Lembro-me que em 2012 também me fizeram esta mesma pergunta e senti uma espécie de estranheza por parte das pessoas quando respondia que não, não ia à Madeira nem tinha planos. Quase como se estivessemos a falar do Natal e fosse a coisa mais estranha do mundo eu ficar "só e desterrada" por Lisboa. Depois desse ano e até ao ano passado, tanto quanto me lembro, passei todas as Páscoas em Braga com a família do senhor namorado. Mas este ano tal opção não me pareceu fazer grande sentido, e aqui estou, cinco anos depois, a passar a Páscoa outra vez em Lisboa, com muito poucos planos (para além de um almoço no domingo de Páscoa) e em modo "casa vazia" (assim numa espécie de estágio para os tempos que se avizinham). A (tentar pelo menos) combater um sentimento que me assusta, e com o qual tenho que aprender a lidar melhor: a solidão. 
Está um belo fim-de-semana para ver se começo a habituar-me à ideia e a fazer-me à vida. A convencer-me que a minha felicidade não tem que depender de ninguém que não seja eu própria. Por mais que custe, por mais que doa. Vamos a isso! [tentar, pelo menos]
A quem vai comemorar: boa Páscoa. Aos outros, bom fim-de-semana, aproveitem-no da melhor forma que conseguirem. Eu vou (tentar) fazer o mesmo. 

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Desabafo


Queria tanto, mas tanto ser daquelas pessoas que se estão a marimbar para o que os outros pensam sobre mim. 
Será que é uma coisa que se aprende com a idade, ou hei-de morrer assim?

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Fim-de-semana

Estes fins-de-semana de verão em plena primavera sabem pela vida. Não me lembro de alguma vez ter ter iniciado a época balnear em abril desde que vivo em Lisboa, mas desta vez aconteceu. E estava-se mesmo, mesmo bem na praia no sábado (da água é que já não posso dizer a mesma coisa, mas aí o problema deve ser meu, já que havia muitos corajosos por lá).

No domingo aproveitei para matar saudades do melhor bolo de chocolate que conheço - o da Landeau, e para dar um passeio à beira rio e aproveitar mais um dia maravilhoso de verão.



Que dias tão bons, estes!

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Update


A inspiração (e o tempo) para cá vir não têm sido abundantes nos últimos dias. 
Continuo com grande parte da minha vida em suspenso, mas nos entretantos tenho agarrado na outra parte e tenho tentado vivê-la da melhor forma. Tenho feito programas giros com companhias "lisboetas" de quem gosto muito (tenho por aqui uma grupeta que raramente pára quieta e que está sempre recheada de planos diferentes e interessantes, o que é ótimo). Continuo viciadíssima no ginásio (e nos entretantos já consegui recuperar a rotina de fazer as minhas cinco visitas semanais. não sei se já vos disse mas até já há dias em que gosto de fazer musculação, e consigo passar semanas praticamente sem fazer aulas, vejam só o quanto eu mudei). Adoro o horário de verão e estes dias lindos de primavera que têm estado. E basicamente é isto. No meio do caos em que está grande parte da minha vida, lá vou vivendo dia após dia, na maior parte deles até bastante bem disposta. Mas sempre assombrada pelo medo dos muitos dias de tempestade que ainda se avizinham. Mas sabem que mais? Quando eles chegarem eu cá estarei pronta para lhes fazer frente. Até lá, vou continuar a dar o meu melhor para ser feliz no dia-a-dia, tentando não pensar muito a médio e longo prazo. Pelo menos para já.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Fim-de-semana

O fim-de-semana foi passado em Lisboa, e foi mesmo bom.
O sábado começou com um valente treino de perna no ginásio, ao qual se seguiu um almoço para lá de espetacular. Fui ao site The Fork ver se havia alguma promoção em algum restaurante do qual eu já tivesse ouvido falar, e lá estava O Bastardo (do qual eu tinha as melhores referências) com 30% de desconto. O espaço é mesmo giro (fica num 2º andar com uma vista espetacular sobre a Baixa), o atendimento é muito bom e a comida é ótima (pelo menos tudo o que provámos). Pedi um risotto de abóbora, espinafres e bagas goji que estava absolutamente divinal, recomendo mesmo muito. Também provei o caril de frango com banana e côco que também estava muito bom.





Saímos do restaurante a rebolar em direção a um passeio a pé por Lisboa.



Ontem houve mais uma dose de treino matinal e almoço caseiro, seguido de uma festa de aniversário em modo piquenique na mata de Alvalade, um jardim enorme que eu não conhecia (e devo ter ficado a conhecer apenas 5% daquilo) e que se revelou um espaço muito agradável, ainda para mais com o dia espetacular de primavera que estava ontem.


Fez ontem um ano que me mudei para o Porto, passou-se pouco mais de um mês desde que voltei. E apesar de não estar a viver uma das melhores fases da minha vida, uma coisa mantém-se: Lisboa preenche-me de uma forma especial.