quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Viajar a tempo inteiro



Há cada vez mais gente por essa internet fora que vive, literalmente, a viajar. Que faz disso vida. E que tem, como está bom de ver, Instagrams do mais lindo e invejável que se possa imaginar.
Como amante de viagens que sou, sigo n contas de viajantes profissionais, que vou usando como inspiração para passeios futuros (e para me frustar um pouco também, naqueles dias em que o trabalho é mais chato e uma pessoa põe-se a olhar para a vida dessas pessoas e a compará-la com o nosso dia-a-dia tão pouco "instagramável").
A propósito desta vida de viajante, no outro dia lia, numa daquelas sondagens do Instagram, a pergunta "Se pudessem viajar a tempo inteiro, optariam por fazê-lo?". Eu respondi "não" mas a grande maioria respondeu "sim". E eu pus-me a pensar se estas pessoas que responderam "sim" já pararam para pensar em tudo o que esse tipo de vida traz consigo. Ou, mais importante ainda, daquilo que que não traz.
Eu sou doida por viagens, se o trabalho e a carteira permitissem faria, de bom grado, o triplo ou o quádruplo das viagens que faço mas...estar sempre a viajar?
Então e aquela sensação - também tão boa - de voltar à nossa casinha? Aquele conforto que só a nossa cama nos traz? E o bom que é estar aninhado no nosso sofá? E poder abrir a porta do vestuário para decidir o que vestir em vez de estarmos confinados a uma mala de viagem?
Já o disse antes, viajar é bem capaz de estar no top 3 das coisas que mais gosto de fazer na vida, mas para mim é como estar de férias...é maravilhoso e sabe (quase) sempre a pouco, mas só é tão bom porque tem data para acabar.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Fim-de-semana

Este blogue continua em modo "relatos de fim-de-semana" até inspiração para mais. E isto porque me recuso a deixar a preguiça vencer-me por completo, e porque os meus fins-de-semana têm sido mesmo bons (e eu gosto de registar os momentos felizes da minha vida para me ajudar a recordá-los mais tarde).
Ainda não foi desta que passámos o fim-de-semana todo em Lisboa. E ainda bem, porque foi tão bom.
Passámos o sábado na praia, em Porto Covo, com os primos do senhor namorado. Até consegui enfiar-me no mar e tudo, vejam só (acho que não fazia esta proeza, em Portugal Continental, para aí desde 2015).

O domingo foi bem mais caseiro mas não menos preenchido. Para além das tarefas do costume, estreei-me na arte da bricolagem a pintar um móvel, e não é que gostei mesmo daquilo? 
Normalmente este tipo de coisas é o senhor namorado que faz, mas desta vez como ele não estava muito convencido com a minha ideia de pintar aquele móvel, eu estava a ver que ia ter que esperar uma vida para ele tomar iniciativa de fazê-lo. E foi o melhor que podia ter acontecido, porque foi da maneira que descobri (quem sabe?) um novo hobbie. 
E isto de, aos poucos, ir deixando aquela casa cada vez mais com a nossa cara, dá-me uma satisfação tremenda.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Fim-de-semana em Viana

Mais um fim-de-semana de verão passado em modo passeio. Desta vez a norte, em terras de sodôna sogra para ver, ao vivo e pela primeira vez, as festas da Romaria da Sra. da Agonia.
Levámos uns amigos connosco que nunca tinham ido a Viana, pelo que foi passeata o fim-de-semana todo. 
Vimos o cortejo da tarde de sábado o qual, apesar de ter achado muito giro, acho também que poderia ser ligeiramente mais curto (duas horas, ainda para mais com o calor que estava, tornou-se um bocadinho maçador), andámos a passear pela feira à noite, e na manhã de domingo fomos a Santa Luzia.
Não tirei muitas fotografias, primeiro porque estava demasiada confusão para conseguir fotografar alguma coisa de jeito e depois porque estávamos acompanhados e não quis maçar os nossos amigos.
Deixo apenas um "cheirinho" do nosso passeio de domingo em Santa Luzia.







































sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Leituras



A minha avó pede desculpa, Fredrik Backman

Avaliação do Goodreads: 4,04/5
Minha avaliação: 4/5

Uma das minhas "parceiras de leitura" apaixonou-se pelo Fredrik Backman depois de ler "Um homem chamado Ove" e comprou tudo o que havia do autor. E foi assim que este "A minha avó pede desculpa" veio parar às minhas mãos (somos três e estamos sempre a trocar livros entre nós).
A narradora da história é Elsa, uma menina de sete anos, e a história gira à volta da relação especial que ela tinha com a avó. É uma história que mistura momentos de humor com outros de emoção e coração apertado. 
Tem algumas histórias de mundos imaginários pelo meio (que, confesso, dispensava bem) mas gostei da leitura.



Stoner, John Williams


Avaliação do Goodreads: 4,29/5
Minha avaliação: 4/5

"Stoner" passa-se nos Estados Unidos, na segunda metade do século XX, e conta a história de William Stoner, um filho de camponeses que se torna professor universitário e cuja vida vamos acompanhando desde jovem até ao fim dos seus dias. É uma história escura, pesada, triste, mas também muito realista e bem escrita. Gostei muito.



O velho e o mar, Ernest Hemingway


Avaliação do Goodreads: 3,75/5
Minha avaliação: 2,5/5

Já tinha lido este livro há uns anos (apesar de ter sido preciso o Goodreads para me lembrar disso) mas estava na Madeira sem alternativa, pelo que voltei a pegar nele. E pode estar muito bem escrito, mas a história é uma seca tremenda (para mim, está claro). E a mim a escrita não chega para me prender. O livro é pequeno mas, na minha opinião, não se lê nada bem. Porque a história é tão aborrecida. Acompanhamos a jornada solitária de um velho enquanto este passa dias seguidos num barco de pesca. Não vou contar mais nada porque, bom ou mau, não quero lançar spoilers. Eu sei que não é nada cool uma pessoa assumir que achou Hemingway uma seca tremenda, mas foi o que aconteceu comigo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Fim-de-semana de passeio

Os meus pais estão de férias e vieram passar uns dias connosco. E então decidimos ir passar o fim-de-semana perto de Lisboa, para passear um pouco e não andar sempre pelos mesmos sítios. Como decidimos fazer isto com pouco mais de uma semana de antecedência a oferta de alojamento que preenchesse os nossos critérios já não era muito abundante, mas lá descobrimos um lugar encantador no Redondo, em Évora. Chama-se Convento de São Paulo e é um antigo convento, do século IV, lindíssimo tanto por dentro como na sua envolvente, com duas piscinas e muito espaço para passear. 













































Passámos o final da tarde de sábado numa das piscinas e a manhã de domingo na outra. Como não nos apetecia pegar no carro, jantámos no hotel (a comida não era má, mas estava muita gente e esperámos mais de uma hora para comer) e depois fomos para o jardim desfrutar do som do campo e ver as estrelas (e que céu lindo que estava). Adoro estes programas rurais (desde que não durem muito tempo), tanto no inverno como no verão. E este programa de verão, a quatro, vai ficar guardado  com especial carinho. 
Já a caminho de Lisboa, parámos para almoçar em Estremoz, num restaurante que estava recomendado no Tripadvisor, chamado Alecrim. O restaurante não é super barato, mas ficámos fãs, tanto do espaço como da comida (a sobremesa então...comemos uma trilogia de chocolate dos deuses!).
Que fim-de-semana em família tão bom!

terça-feira, 7 de agosto de 2018

De volta das férias

Depois de nove dias revigorantes pela(s) ilha(s), estou de volta. As minhas férias este verão resumiram-se a cinco dias (úteis), já que as férias "grandes" serão só em outubro. 
Foram dias muito bem aproveitados entre a Madeira e o Porto Santo e entre sol, mergulhos, mimos (e o meu avô mais querido que fez 92 anos e continua com uma alegria e sanidade mental de fazer inveja a muitos jovens?) e comida boa (nada de novo em relação ao costume, portanto). 





Foi um "verão" curto (já que a praia e os mergulhos daqui para a frente hão de ser ser muito poucos), mas foi aproveitado ao máximo.