terça-feira, 31 de maio de 2011

Do mini francesinho


Não há nada a fazer, estou condenada a levar com gajos teimosos com'ó raio tenham eles 34 anos, 24 ou 4.

A sério, quem é que disse que as mulheres é que são complicadas?

Story of my life

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Isto sim é vida boa

Estou estatelada na cama a ver um programa de entretenimento na televisão (onde já aprendi que os franceses comem duas vezes mais pizza que os italianos. e diga-se de passagem que a avaliar pela casa onde vivo não fiquei lá muito admirada).


A novidade não é propriamente não estar a estudar (verdade seja dita). A novidade é mesmo não ter um peso na consciência por causa disso. Está a saber-me pela vida.

Internamento psiquiátrico era pouco


Estou muito pior depois que nos vimos. Mas mesmo assim não me arrependo nem por um segundo de tê-lo feito.

Português vs francês #2


O bébé português gatinha. O bébé francês anda a quatro patas (marcher à quatre pattes).

Raio de expressão a francesa. A nossa é tão mais fofinha.

domingo, 29 de maio de 2011

Ainda é mais grave do que eu pensava

Já perdi a conta a quantas vezes me despedi, na varanda do meu apartamento em Lisboa, com um sorriso e um acenar de mão. Um ritual que costumo cumprir quando se trata de alguém importante que vou deixar de ver durante uns tempos. 

Quando vejo o carro a afastar-se, sigo-o com o olhar até a minha vista não conseguir mais alcançá-lo, e enquanto o faço digo só para mim mesma, baixinho, um "amo-te".


Ontem, enquanto te via partir, dei por mim a cumprir exactamente o mesmo ritual. Ontem, enquanto te via partir, e sem estar à espera, o meu coração falou mais alto que o cérebro e proferiu a palavra. Ontem, enquanto te via partir (e depois de já o ter tentado negar tantas vezes a mim própria), descobri que te amo.

E hoje nem o facto de estar em França, onde tenho sido tão feliz, me tira este amargo o peito.

De volta à base


A ver vamos por quanto tempo desta vez.

Se há coisa de que não me posso queixar nos últimos tempos é de monotonia. No espaço de uma semana foram 8000km percorridos, muito poucas horas de sono dormidas e muito muito stress (por todos os motivos e mais algum).

Se não tive um colapso esta semana acho que aguento tudo.

sábado, 28 de maio de 2011

Para o bem ou para o mal

A esta hora, depois de mais de um ano à espera deste maldito exame, o que importa é que está finalmente feito.
E Gelatina Maria, que nunca experimentou na vida a sensação de passar mais de 3 meses sem ter que estudar (ok, retirando os primeiros 5 anos da minha vida), vai finalmente sentir que já saíu da faculdade. 

Nota: Post agendado porque espero ter mais que fazer depois do exame do que ir para a net. Caso contrário é muiiiito mau sinal.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Uma estreia na vida de Gelatina Maria


Opção A: Assistir às gravações de um programa da televisão nacional
Opção B: Fazer uma permanente ao cabelo (como se não tivesse amor à vida e nada mais importante para fazer na véspera de um exame)
Opção C: Conduzir uma mota.

Todas teriam sido uma estreia. Mas qual terá sido a de hoje?

Pois é, a minha Maria merece. E então lá fui eu acompanhá-la. Mais tarde saberão de que se trata (ou não). A imagem é uma ajuda (muito grande mesmo).

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mais uma volta, mais uma viagem


A terceira da semana. E, espero, a melhor de todas.

Até logo, Lisboa.

Greve de beijinhos


Desde há uns dias para cá que o mini francesinho achou piada a dizer que os meus beijos partiram para a América. Consta que foram de férias antecipadas e só voltam em Setembro (que é como quem diz até ele se esquecer desta história. ou pelo menos assim o espero).
Ontem disse-me que até havia um que tinha escapado e ficado em França, mas estava sem bateria por isso também não mo pôde dar.

E isto tudo teria muita piada se não me obrigasse, efectivamente, a estar privada dos beijinhos mais fofos do Universo.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Dos conhecimentos gastronómicos que eu adquiri no fim-de-semana

Que há tomates que se chamam "coração de boi".

E que há gelado com sabor a schtroumpf (ou smurfs em versão portuguesa, os bonecos azuis de boné branco). A que é que sabe eu já não sei. Preferi o de marron glacé.


Do fim-de-semana

A disposição não era das melhores mas a companhia sim, pelo que lá fui mostrar-lhe alguns dos cantinhos mais bonitos que conheço pelas redondezas. Desta vez ficámo-nos praticamente só pela França.

Châtel


Evian



E, como não podia deixar de ser, o lugar mais lindo de todos
e pelo qual eu sou completamente apaixonada: Annecy.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Fica aqui a promessa a ver se eu depois tenho vergonha na cara e cumpro mesmo


Se desta vez, sabendo tu que eu tenho um exame, me voltares a fazer uma das tuas, foi a última.

A parte de nem eu própria acreditar no que acabei de escrever é um pormenor de pouca importância, ok?

Vida de loucos é...

Uma gastroenterite que chega no dia em que vamos receber uma visita e a dois dias de irmos fazer testes para um emprego a que concorremos. Fazer um esforço sobrehumano para dar os passeios por que tanto ansiámos durante semanas e não deixar na mão a pessoa que cá veio só para os fazer comigo. Ter posto essa pessoa a salivar por uns gelados fantásticos durante imenso tempo para depois vomitar mesmo em frente aos ditos cujos (e, escusado será dizer, ter-lhe tirado toda a vontade de comê-los). Um calor como nunca se sentiu antes aqui e que não ajudou nada a festa.


Entre Domingo à noite e Segunda, 4000km percorridos de avião: ida fugaz a Portugal só mesmo para aliviar a consciência (porque o motivo pelo qual lá fui é mesmo para esquecer).

E agora? Agora é estudar como se não houvesse amanhã para daqui a dois dias estar outra vez de volta a Portugal para mais uma viagem em vão para mais um exame.

A parte boa no meio disto tudo? Agora que já o pior já passou, convenhamos que (apesar de o timing não poder ter sido pior) não há maneira melhor de recuperar o peso do que uma gastroenterite.

sábado, 21 de maio de 2011

A partir deste momento


E até Domingo à noite vou dar folga às preocupações (ou pelo menos esforçar-me ao máximo por isso) e dedicar-me apenas e só a passear e ser feliz. Desta vez com companhia portuguesa, daquelas mesmo mesmo especiais. Tão bom.

sexta-feira, 20 de maio de 2011


A avaliar pela tentativa de e-mail supostamente em francês que acabei de receber da visita portuguesa que vou ter este fim-de-semana, humor é coisa que não vai faltar à mesa no jantar aqui em casa amanhã.

Mas eu até não me importo (mesmo nada) de fazer o papel de intérprete. Faz-me sentir que quase já sei falar francês decentemente.

Está decidido


Eu vou.
Antes ir e (muito provavelmente) nem passar nos testes do que ficar com o bichinho do "e se...?" para o resto da vida. Afinal de contas é a melhor oportunidade que já me apareceu até hoje no mundo do Direito e a altura não é propriamente a ideal para desperdiçar as possibilidades que aparecem (mesmo que provavelmente elas não vão fazer de nós a pessoa mais feliz à face da Terra nem nada que se pareça).

Vou fazer quatro viagens entre Lisboa e Genève no espaço de uma semana (oh pra mim armada em gente fina).

Quanto à parte de eu ir no mesmo avião que a pessoa que vem de lá hoje expressamente para me visitar, não fosse o dinheiral que isso me vai custar até tinha a sua piada.

E já agora aproveito para agradecer a quem me deixou palavras de apoio em relação a este meu dilema. Já vos disse que vocês são uns fofos?

À criatura que me anda a ligar todos os dias à mesma hora de número privado e que depois de deixar tocar três vezes desliga


E arranjar uma vidinha, não? 

Ou então podes pelo menos optar por fazer o mesmo a alguém que não esteja em Roaming. É que para além de me dares cabo dos nervos (como se eu já tivesse poucos motivos para stressar estes dias) sais-me caro (0,83€ por cada vez que atendo e me desligas na cara!).

Mas raios partam a curiosidade que me está a roer por dentro.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Ajuda divina: precisa-se

O momento que tanto temi antes de tomar a decisão de vir para cá chegou hoje. Gelatina Maria em França e recebe uma chamada para ir fazer uns testes para um dos únicos trabalhos relacionados com o Direito que me pode dar uma vida minimamente decente (ou uma vida, a bem dizer). Em Portugal, claro. E já para amanhã de preferência (também que falta de consideração pela vida das pessoas. custa muito avisar com uns dias de antecedência?).

Amanhã ligam-me de volta e, se quiser fazê-los, tenho que estar em Lisboa o mais tardar na segunda-feira (sendo que tenha passagem marcada para quinta à noite para ir lá fazer um outro exame, que pelo menos foi marcado com mais antecedência).


Basicamente tenho 24 horas para tomar uma decisão que pode decidir o meu futuro profissional (e que o mais provável é custar-me 300€ de ida e volta só para fazer o primeiro teste, um dia em que obrigo alguém a mudar toda a sua vida para ficar com os miúdos em vez de mim, e tudo isto para nem sequer conseguir o trabalho, ou então conseguir e depois então chegar à conclusão de que o Direito não é, definitivamente, para mim).
Bonito.

Pois é Gelatina Maria, não se pode querer tudo ao mesmo tempo. Agora amanha-te.

Coitados dos miúdos que me vierem a ter como mãe


Que dificilmente vão ouvir da minha boca uma pergunta do género "Queres mais um gelado, filho?".

Chamem-me cruel mas já basta toda a doçaria que as crianças metem na boca por iniciativa delas mesmas. Não precisam propriamente de incentivos para isso (e então estas por aqui - e pelo que falei com as minhas colegas sei que o mal é mesmo geral - é açúcar de manhã à noite em dose industrial. assustador.).

Da tentativa de engate (infrutífera) de que ando a ser alvo


Só me ocorre perguntar porque é que eu só me interesso pelos difíceis?

Nada a fazer. Esta veia masoquista vai acompanhar-me sempre, no matter what.

Não se entusiasmem meninas casamenteiras. Ainda não é desta. E não, não é o inquilino da vizinha nem nada que se pareça (esse continuo sem conhecer sequer). Este personagem está mesmo em Portugal. E ainda é o mesmo de há cinco meses atrás. Lá persistência é coisa que não lhe falta.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Português vs francês #1

E voilá, a imagem que encontrei (tardiamente) no google e que não me deixa mentir :).

O português quando se magoa na cabeça faz um galo. O francês faz uma bossa (sim, como o camelo).

Pessoas que ficam bem ao lanche com uma maçã e 3 ou 4 bolachas microscópicas


Quando for grande quero ser como vocês.

Agora a sério, como é que conseguem? Não querem partilhar?

Momento "Deixem-me gabar um bocado"

É tão boa a sensação de me atrapalhar cada vez menos a falar francês. E sentir a evolução enorme que tive em quatro meses.
É que sabe mesmo mesmo bem.

Já esteve bem mais longe o momento em que vou poder dizer que eu, Gelatina Maria da Silva, sei falar fluentemente francês.
Je suis fière de moi (sim, sou eu a gabar-me só mais um bocadinho. já que não posso fazer o mesmo em relação ao que sei de direito fiscal...).

(Des)coordenação geográfica


A minha pequenina chegou ontem da escola toda entusiasmada a dizer-me que tinham cantado uma canção sobre Portugal. Vai-se a ver e a canção era sobre Bilbao (normalmente costumamos ser nós, Portugal, a ser "metidos" dentro de Espanha portanto desta vez até não foi mau de todo).

E eu não acho imperdoável uma francesa não saber que Bilbao fica em Espanha (se bem que França está bem mais perto dessa cidade do que Portugal, mas adiante). O que acho grave é alguém, sendo professora, nem se dar ao trabalho de ir pesquisar um bocado que seja a porcaria da cidade da qual vai falar para não ir dizer asneiras às crianças.

E o ar de desilusão da minha pequenina quando tive que lhe explicar que afinal ela não tinha falado do meu país? Até me doeu o coração.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Se tivessem visto a camisa do meu professor de francês na última aula

Uma coisinha deste género mas com fundo cinzento e com flores rosa e azul
(e os botões estavam todos fechados. também não exageremos.)

Iam perceber porque é que a probabilidade de eu me apaixonar aqui em França é praticamente nula.

Brincadeirinha, 'tá? Não se vestem todos assim. E respeito quem goste. Afinal de contas há gostos para tudo...

Há certas músicas e recordações que me aceleram o coração e fazem ter saudades de tal maneira que se pudesse apanhava um avião directo para aí onde estás agora e nunca mais te largava.

Alguém que me bata por favor. Com força.

A alegria do momento


É-me proporcionada pelo jardim cá de casa, que me deu a provar os primeiros morangos da estação, colhidos por moi même.
Haviam de ver o meu ar de felicidade, qual criança que acabou de ganhar um brinquedo novo.

Morangos e cerejas no jardim de casa...tem dias que acho que a minha vida por aqui  é demasiado boa para ser verdade.

Contento-me com pouco? Tanto melhor.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Para não dizerem


Que eu só venho para aqui gabar-me a toda a hora que fui para este e aquele lugar, cada um mais maravilhoso que o outro (esperem por Junho para ver a vingança, esperem...), cá fica uma imagem bastante simbólica daquilo que foi 75% do meu fim-de-semana (os restantes 25% foram passados a trabalhar).

Fui trocada por um ET durante a noite

Foto tirada da internet.

Só pode.
Chego à cozinha, olho para a mesa e vejo uma bandeja cheia de croissants quentes (isto não se faz a uma pessoa em dieta, família! podiam ao menos deixá-la num cantinho discreto, não?), faço o desvio e vou buscar a minha taça de cereais.

Depois digam que eu mereço o rabo que tenho. Oh vida injusta esta...
Sim, eu sei que mereço.

domingo, 15 de maio de 2011

Quer-me parecer


Que o sorriso de orelha a orelha que me puseste hoje na cara vai-me valer mas é umas boas doses de lágrimas em breve.

Eu tenho um exame para fazer daqui a duas semanas. Isto não se faz ao meu pobre coração. Muito menos nesta altura, rapazinho.

Enquanto estudo IRC e IVA


Só me ocorre pensar: "Oh Gelatina Maria, é isto que tu queres fazer da tua vida? Tu toma juízo mas é!".

Mas não é fácil desistir assim depois de 6 anos, em 5 dos quais praticamente não tive vida (minha culpa, minha grande culpa, que fui parva até mais não), dedicados a isto.

sábado, 14 de maio de 2011

O que é que se faz quando se ouve estas coisas?*

"Às vezes tenho a sensação que não existes. Quando penso na sorte que tivemos em encontrar-te em apenas 4 dias... quando penso que se a nossa Au Pair anterior tivesse demorado mais uma semana do que demorou a nos dar com os pés, já não serias tu que estarias aqui. Tenho certeza que nós nunca mais vamos encontrar alguém como tu".


Das três uma: ou a Au Pair que cá esteve antes não prestava para nada. Ou esta mulher é muito exagerada. Ou gostam mesmo de mim. Porque eu não sou isso tudo. E se há coisa que me incomoda é que me tomem por aquilo que eu não sou (quer seja para melhor, quer para pior).
Faço o meu melhor, que faço, mas há dias em que os miúdos me dão cabo do juízo, fazem-me perder a paciência e apetece-me dar-lhes uns valentes abanões (e esta parte ela não sabe, como é óbvio).
 
Se bem que numa coisa concordo com ela: em termos de relação au pair-família nós somos mesmo um perfect match. E quando penso na hipótese de ir viver esta mesma experiência para Inglaterra ou Espanha tenho plena consciência que a sorte não bate à porta duas vezes desta forma. E que tenho que estar preparada para encontrar famílias "normais" (sim, que esta família é claramente a excepção, acreditem).

*Isto quando nos são ditas enquanto falamos sobre a possibilidade de eu ficar cá para além de Julho, e cujo prazo para decidir está cada vez mais próximo do fim...

So damn much

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Querido Blogger


Obrigada pela manhã produtiva de estudo que a tua falta me proporcionou.

Mas agora, se não for pedir muito, já devolvias os meus dois posts de ontem. É que até podem não interessar nem ao menino Jesus, mas interessam-me a mim e quero-os de volta, pode ser?
Agradecida.

Adenda: Parece que resultou pedir com jeitinho. Se bem que bom bom era ter também de volta os comentários mas pronto, assim já não está mau de todo.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Marido: procura-se


O meu mini francesinho, com quatro anos de idade, diz que quer ser "garçon Au Pair" dos meus filhos quando eu os tiver.
E hoje estava a fazer planos à vida dele e diz que então temos que começar a procurar um marido aqui para a Gelatina.

Estou tramada com esta criança...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Deve ser giro (ou então não)


Gostava de saber qual é a sensação de ter o coração desocupado (não me refiro a família e amigos, obviamente). Desde que me entendo como gente que não sei o que isso é.

E esta era a altura perfeita para experimentar...não te parece, coração? Que me dizes, hã? Vá láááá!

Remédio santo

Cenário: almoço em família cá em casa, momento depois de terminado o prato principal.
Gelatina Maria vive uma batalha interior silenciosa e dura (dar ou não dar cabo do coelhinho fabuloso da Lindt oferecido pela mamã por altura da Páscoa? sendo que o sim estava a ganhar por uma grande margem em relação ao não) no exacto momento em que a mãe daqui de casa me pergunta com um ar a roçar a piedade: "Não comes sobremesa? Andas mesmo empenhada em reduzir no chocolate, não andas?".

E o que me custou pôr uma imagem destas a embelezar a coisa? Sou pouco masoquista, eu...

Foi o que bastou para eu ficar a sentir-me uma pecadora desgraçada por estar a ter pensamentos menos próprios acerca do maldito do coelho, e lá fui a correr lavar os dentes antes que me arrependesse (é sempre uma boa táctica).

E pronto, a modos que por enquanto ele continua a salvo. Mas com a tarde de estudo que tenho pela frente (em vez de ir para Genève passear o rabo como fiz todas as quartas-feiras até hoje religiosamente...nããããooo!) não prometo nada. É que uma pessoa tem que ir buscar forças a algum lado, certo?

Vida boa em modo stand by


Diz que o mês de Maio por aqui vai ser fraquinho em programas giros e diferentes.
Basicamente (e com excepção de uma visita super mega especial) vai resumir-se a trabalho, dieta (que anda de vento em popa, já agora. estou irreconhecível, eu. sim, ainda vai em três dias mas temos que começar do início, certo?), muitas corridinhas na floresta e estudo.

Depois da porcaria do exame (que vai decidir praticamente o rumo da minha vida profissional para o futuro: deixar ou não deixar o Direito) voltamos à boa vida e aos programas mete-nojo do costume, boa?

Se isto significa que vos vou abandonar? Oh minha gente, sinceramente. Então quanto mais tiver para estudar mais parvoíce me vai ocorrer vir para aqui dizer (e mais tempo me vai apetecer perder), como é óbvio.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Peace & Love


Andamos em clima de romance cá em casa (eu e os meus meninos) desde que cheguei de férias.
Ele é beijinho para cá, abracinho para lá, caras fofas e sorridentes (quase) a toda a hora... Não podia estar melhor.

Não, não andávamos na pancadaria antes. Mas, convenhamos, ver todos os dias a toda a hora as mesmas caras cansa um bocado. 
Como em todas as verdadeiras relações de amor nesta vida: distância q.b. até ajuda a fortalecer a coisa.

Dando a conhecer a nossa gastronomia por terras francesas


Desta vez, entre os pastéis de nata e de bacalhau (que a minha família francesa adora e que já são presença obrigatória na mala antes de vir para cá), também vim apetrechada para fazer caldo verde.
E, mais uma vez, eles adoraram (pronto, só os pais, que os miúdos torceram o nariz e nem provaram).

Mas há gastronomia melhor que a portuguesa? E sopa melhor que esta? 
Até pode haver, eu é que não conheço.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Simple as that

Eu achava

Que andava com falta de meias deste e daquele modelo, camisolas de desporto e mais umas quantas coisas básicas com as quais é sempre muito entusiasmante de gastar dinheiro (not).


Depois de uma arrumação a fundo nas gavetas do meu quarto (tudo graças ao muito estudo que tenho para fazer, que me dá sempre uma vontade incontrolável de pôr tudo em ordem) cheguei a uma conclusão simples: eu não precisava de meias nem camisolas coisa nenhuma. Eu só precisava mesmo era de ter arrumado o quarto antes de ter ido às compras.

Em minha defesa, diga-se de passagem que ter três casas neste momento (a dos pais, a de Lisboa e a francesa) também não me facilita lá muito a vida.

domingo, 8 de maio de 2011

Gelatina Poppins, parte III


Bastou aterrar em Genève para me sentir outra (apesar da noite super mal dormida e das olheiras daqui até à China).
Por mais que custe a verdade é esta: Portugal (Lisboa) faz-me mal neste momento.
Se dúvidas houvessem tirei-as este fim-de-semana. Eu ainda não estou preparada para voltar.