sexta-feira, 29 de março de 2019

Diário de uma gravidez #1 - o dia em que descobrimos e a primeira consulta

Duvido que haja timings perfeitos para se decidir que chegou a altura de aumentar a família e confesso que sempre tive algum receio de estarmos a adiar esse momento e, quando decidissemos que ele tinha chegado, a natureza nos trocar as voltas. Mas tal não aconteceu (e eu sinto-me tão privilegiada por isso). Depois das duas viagens maravilhosas que fizemos no ano passado, e de tudo o que já fizemos na nossa vida até hoje, decidimos que estávamos preparados para dar este passo.
Até que chegou o sábado, dia 19 de janeiro de 2019.
Era suposto eu ter o período na quarta-feira, dia 16 (quinta-feira, no máximo). A partir de quarta-feira já começaram os "será?" na minha cabeça. Mas o senhor namorado, sempre o mais racional de nós, achou melhor não nos entusiasmarmos demais e esperarmos mais uns dias. Fiz o teste de gravidez no sábado dessa semana.
Eu não tinha praticamente sintomas (e os pouquíssimos que tinha - peito dorido e a barriga ligeiramente inchada ao final do dia) achei que podiam ser psicológicos pelo que não me fiei neles.
Comprámos o teste de manhã e lá fomos para casa. Eu queria muito olhar para o resultado ao mesmo tempo que o senhor namorado mas ainda estava na casa de banho a tentar perceber se o tinha feito corretamente (achava que demorava dois a três minutos a aparecer o resultado) quando vi dois risquinhos a aparecer no visor (para quem não pescar nada do assunto: é o sinal de que o teste deu positivo). Fui a tremer ter com ele para, do alto da sua lucidez, me confirmar que eu estava a ver bem.



Tremi e chorei num misto de incredulidade e alegria. Combinámos que antes de termos a confirmação dada por um médico não nos íamos entusiasmar (tarefa impossível, diga-se de passagem) nem contar a ninguém (tarefa possível mas tão difícil!). O dia finalmente chegou - sexta-feira seguinte - e a médica confirmou que eu tinha uma "amostra" de embrião dentro de mim (com aproximadamente seis semanas) cujo coração já batia (a médica conseguiu ver, o senhor namorado conseguiu ver, eu confesso que não consegui ver nada mas à terceira pergunta da médica eu desisti de achar que iria conseguir ver o que quer que fosse e menti e disse que tinha visto - não vi, mas confiei no pai da criança, ahah).
Apesar de termos visto o coração (ou antes, de eles o terem visto), a médica disse que ainda era demasiado cedo para confirmar que a gravidez estava a desenvolver normalmente e que convinha repetir a ecografia dentro de uma semana, pelo que, mais uma vez, tivemos que conter o entusiasmo.
O mais difícil nisto tudo, para além de não podermos (ou não acharmos conveniente) contar nada a ninguém? O misto de emoções entre o "estou tão feliz" e o "vamos com calma que ainda é muito cedo e pode não correr bem". Misto esse que dificilmente nos abandonará daqui para a frente, mas que acalmou um pouco depois da tão aguardada ecografia dos três meses.



[Muito obrigada pelos vossos comentários queridos - aos quais responderei individualmente.]

terça-feira, 26 de março de 2019

3 meses


14 semanas do nosso amorzinho pequenino. 14 semanas a albergar este mini ser humano dentro de mim. Desta felicidade e amor que crescem a cada dia que passa.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Fim-de-semana

Mais um fim de semana de Primavera maravilhoso que passou, com direito a tudo aquilo que eu gosto: comida boa, passeios ao sol, calorzinho bom. Começou oficialmente a minha época preferida do ano.
O sábado começou com pequeno-almoço num lugar que ainda não conhecíamos: chama-se O melhor croissant da minha rua. Eu sou doida por croissants, e quando vi referência a este sítio no Instagram da Sonhadora nas horas vagas fiquei cheia de vontade de experimentar. É uma pastelaria que só tem croissants e que os serve com os mais variados recheios, doces e salgados. O croissant é estaladiço, doce q.b., estavam mornos, e eu fiquei fã. Comi um de queijo, e partilhámos um com recheio de kinder bueno. Adorei os dois!


De tarde houve passeio no jardim amoroso que temos perto de casa.



E ontem fomos matar saudades do meu adorado peruano Segundo Muelle. Comi um tártaro de salmão com abacate e, para sobremesa, um bolo morno de chocolate. Estava tudo maravilhoso (como aliás está sempre naquele restaurante).




segunda-feira, 18 de março de 2019

Fim-de-semana

O fim-de-semana foi passado na Madeira, junto da família, e foi mesmo bom. Não apenas bom, foi mesmo especial.
Fartámo-nos de passear à beira-mar, de aproveitar o sol e temperaturas maravilhosos e de comer comida deliciosa da mãe.





Regresso a Lisboa de coração cheio.

quinta-feira, 14 de março de 2019

Viagens



































Imagem daqui.

Há um ano atrás estávamos no Peru. E se há país onde não me importava de voltar (quase todos os dias, na verdade) é ao Peru. Não só porque ficaram coisas por fazer (e ver) mas também porque adorámos o país. Tenho tantas saudades dos dias maravilhosos que passámos naquele país (principalmente em Cusco e Arequipa).
Os planos para este ano, para já, passam por destinos menos exóticos e distantes, mas que também me deixam muito entusiasmada (não tanto ao senhor namorado, mas eu acho que ele se vai surpreender...).
Fui eu que escolhi o destino da nossa próxima viagem, que vamos fazer daqui a pouco mais de um mês e vai ter duração de 11 dias: vamos fazer uma road trip pelos Balcãs, com passagem na Croácia (Zagreb, Lagos Plitvice, Sibenik), Bósnia (Mostar e Perast), Montenegro (Kotor e Lago Skadar) e de volta à Croácia (Dubrovnik e Split).
Comprámos a viagem com ida e volta para Zagreb (vamos pela Lufthansa), fizemos o nosso roteiro com base em dois ou três blogues e, depois disso, reservei o alojamento. E, para já, é tudo o que temos tratado da viagem. 
Se tiverem dicas de sítios específicos a visitar nas cidades que mencionei, ou de restaurantes onde irmos, ou qualquer outro tipo de informação que vos pareça útil partilhar, eu agradeço muito. 
Falta pouco mais de um mês e eu não vejo a hora de partimos. 

quarta-feira, 13 de março de 2019

Leituras



O projeto Rosie

Avaliação do Goodreads: 4,01/5
Minha avaliação: 3,5/5

Li uma crítica simpática a este livro no blogue da Helena Magalhães e como o encontrei com um preço bastante acessível no Olx, decidi comprá-lo.
É uma história engraçada que tem como personagem principal um professor de genética com competências sociais bastante peculiares que decide elaborar uma questionário para encontrar uma companheira. É uma leitura muito fácil e com pormenores interessantes, mas só dei 3,5 porque é um romance que acaba por resvalar para o cliché algo previsível. A história tem continuação (chama-se "O efeito Rosie") mas não gostei o suficiente para gastar dinheiro a comprá-lo.
Para quem quiser uma leitura leve, divertida e com algum romance à mistura, recomendo.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Fim-de-semana

Adoro estes primeiros fins-de-semana do ano com temperaturas de primavera! No sábado fomos passear à Costa da caparica e o tempo estava tão maravilhoso que passei calor com a roupa que tinha vestida.




































À noite fomos, pela terceira vez, jantar ao Volver de Carne y Alma, do Chakall, aproveitar o menu da Restaurant Week (não consegui tirar fotos, porque a iluminação era muito fraca). 
Das duas opções do menu, pedimos uma de cada, e estava tudo maravilhoso. Apesar de o restaurante ser famoso pela carne (é argentino), pedi o risotto com cogumelos e óleo de trufa que estava delicioso. 
Quanto à sobremesa, uma delas era bastante peculiar: cheesecake fumado de bacon e beterraba...e não é que era mesmo bom?
O domingo teve direito a mais passeios à beira mar (desta vez sem fotos para não massacrar o homem), a treino, a comprar um livro do Bookgang da Helena Magalhães novinho em folha em segunda mão (já vos disse que adoro o Olx?), a Gelatina na cozinha (fiz umas bolachinhas de aveia, manteiga de amendoim, banana e chocolate que ficaram uma categoria) e a algum dolce far niente.