Neste dia fizemos um passeio de barco pelo famoso Lago Titicaca, que faz parte do território do Peru e da Bolívia e tem uma área de 8300km2. Apanhámos um barco e parámos numa das dezenas de ilhas artificiais flutuantes dos Uros.
Estas ilhas são construídas pelos próprios habitantes, com uma planta chamada totora, que cresce no lago (podem ver na foto abaixo uma mini ilha que as meninas "construíram" com as ditas folhas, para nos mostrar o processo).
E o tipo de alimentos que são o sustento dos habitantes do lago: as próprias das folhas da totora (que são muito suculentas e servem não só para alimentar como para hidratar), batatas, folha de coca, quinoa, ovos, entre outros), que cozinham numa cozinha "comum" à ilha (que é uma das casinhas que podem ver nas fotos).
Também demos uma volta neste barquinho amoroso, que eles apelidaram de Titanic (será que conhecem a história??).
O turismo é o sustento dos habitantes do lago, que depois de nos mostrarem a forma como vivem nos mostram os trabalhos de artesanato que fazem, para vender.
Estão a ver, na foto acima, o "chaile" que a menina do meio tem amarrado ao pescoço? Na parte de trás, escondido, estava o filho dela, com meses de vida (e igual a ela vemos n mulheres pelas ruas a tratar do seu negócio, enquanto carregam os filhos às costas, todos tapados (e nós, na ignorância, a achar que era mercadoria, porque não se consegue ver o que está lá dentro).
Estão a ver, na foto acima, o "chaile" que a menina do meio tem amarrado ao pescoço? Na parte de trás, escondido, estava o filho dela, com meses de vida (e igual a ela vemos n mulheres pelas ruas a tratar do seu negócio, enquanto carregam os filhos às costas, todos tapados (e nós, na ignorância, a achar que era mercadoria, porque não se consegue ver o que está lá dentro).
A menina, sozinha connosco mais tarde (os demais visitantes foram "atribuídos" a outras senhoras do lago), tentou vender-nos os tecidos da foto abaixo e nós, que estávamos sem notas pequenas para lhe dar, e não querendo ir embora sem ajudá-las de alguma forma, lá demos uma pequena fortuna por um (sendo que apesar de os achar bonitos, não os vejo a expôr lá em casa, porque não combina com nada). Bem...o que vamos fazer com o tecido pouco importa. O que importa é que lá ajudámos a menina (que, coitada, continuava a tentar fazer negócio enquanto o pobrezinho do bébé, escondido dentro do pano, chorava).
Este passeio às ilhas dos Uros foi um dos que gostei mais de fazer no Peru. Valeu mesmo muito a pena.
Brutal a quantidade de cultura que salta das fotos.
ResponderEliminarBeijocas