terça-feira, 18 de maio de 2010


Hoje encontrei uma amiga que não via há uns tempos. Conversa puxa conversa disse-lhe que ele já arranjou trabalho. E ela, depois de manifestar o seu agrado, sai-se com esta: "Qualquer dia vocês estão casados e com filhos!".
Pois, é isto que se espera de um casal que está junto desde sempre quando se inicia esta "nova fase nas nossas vidas" (expressão que tantas vezes se lê nas fitas dos finalistas), que chegue o nosso "happy ending".

Nós lamentamos desiludir a legião de fãs do nosso amor, que espera ansiosamente pelo nosso casamento e pelos rebentos mas não são esses os nossos planos para os próximos anos (pelo menos é assim que pensamos neste momento).

Até porque o tal "happy ending", nós já estamos a vivê-lo todos os dias, de há muitos anos para cá, e vamos continuar a vivê-lo enquanto acharmos que os momentos bons superam de longe os maus (que também existem, como é óbvio). E o resto, para nós, é secundário.

2 comentários:

  1. Concordo completamente com a tua opinião.

    Não entendo porque é que a vida de cada um,entendido como ser único,tem de seguir os mesmos parâmetros. Quem quer casar,casa. Quem quer ter filhos,que os tenha. Quem não quer nem uma coisa nem outra,a curto ou a longo prazo,deve ser respeitada. Não devemos ter ideias fixas de que quem namora quer casar e de que quem casa quer filhos.

    Acredito que a pressão da sociedade para o casamento (e não só) a partir de determinada idade ou depois de assumidos outros compromissos (como o emprego) tem influência directa no número crescente de separações.

    Mudam-se os tempos,mudam-se as vontades. Eu diria: mudam-se os tempos, deviam mudar os diálogos!

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