domingo, 13 de novembro de 2011

10 hours shift - notas soltas

- Tem mais interesse ir à cozinha devolver as bandejas dos bolos quando o francesito anda por lá (mau Maria dona Gelatina veja lá se não se mete em mais caldinhos).
- O responsável da cozinha começou o dia a querer matar-me (porque é a ele que tenho que pedir para ir buscar mais bolos ao frigorífico que fica no cú de Jujas quando eles acabam, e aos fins-de-semana isto acontece sensivelmente de 10 em 10 minutos) e a tratar-me como uma atrasada mental (nada como agarrar a novata lá do sítio e aproveitar para descarregar as frustrações todas em cima dela) e acabou-o a oferecer-me pão, a aconselhar-me o melhor prato do menu e a dizer que normalmente até é um gajo simpático (consciência pesada, não é amigo?).


- Atender clientes do nosso país e poder falar a nossa língua com eles sabe mesmo mesmo bem.
- Não fui feita para abrir garrafas de vinho nem de cerveja em momentos de stress - vulgo restaurante à pinha (ou bem que parto a rolha a meio, ou bem que mando a carica a 100 km/h sabe Deus para onde).
- Sabe bem chegar a casa com a sensação de dever cumprido depois de 10 horas non-stop (mentira, parei 30 minutos para comer a bruschetta de vegetais que o outro me aconselhou - e por enquanto continuo viva, acho que ainda não foi desta que o homem decidiu pôr veneno na minha comida) mas a folga de hoje ainda vai saber melhor.

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