segunda-feira, 14 de setembro de 2020

14-09-2019: 366 dias do Gustavo nas nossas vidas



Um ano de ti, meu amor. 

1º mês
Chegaste a este mundo de uma forma muito serena. Nas duas primeiras semanas de vida praticamente não te ouvimos chorar. Dormias tanto que eu e o pai tínhamos que pôr despertador a meio da noite para mamares ao fim de 4 ou 5 horas, e ficávamos a olhar para ti, a dormir na maior das serenidades, sem coragem de te acordar (entretanto já te vingaste (demasiado) bem de te termos feito esta barbaridade).
Lá para a tua terceira semana de vida foste (fomos) atormentados com o bicho das cólicas, que veio para ficar. Diziam-nos que iriam embora por volta dos 3 ou 4 meses, mas as tuas não só não passaram nessa altura como ainda pioraram, e só desapareceram lá para os 8 ou 9 meses.

2º mês
Ao final de cinco semanas, quando terminou a licença exclusiva de 25 dias úteis do pai e ele voltou ao trabalho, desaprendeste a dormir: as sestas de 2 ou 3 horas que fazias deixaram de acontecer, e deixaste de adormecer deitado. Se não te déssemos colo tu pura e simplesmente não adormecias, e se te pousássemos depois de adormeceres dormias, no máximo, 30 minutos. Passaste horas infinitas a dormir coladinho a mim: ou no (abençoado) sling, enquanto eu estava no computador ou a comer, ou ao colo enquanto eu lia ou via séries. E tanto que eu li nesses meses graças a isso, meu filho! Isto quando as cólicas permitiam, porque havia sestas em que tínhamos que subir e descer as escadas cá de casa mil vezes para te acalmar e tentar que não despertasses por completo.
No dia 8 de novembro brindaste-nos com o teu primeiro sorriso.

3º mês
Quando tinhas três meses fomos à Madeira passar o Natal. O teu avô veio de propósito da Madeira só para não fazermos a viagem os dois sozinhos (o pai for ter connosco mais tarde): pois é, filho, tens um super avó (e duas super avós). Fizeste as delícias de toda a família, mas em especial dos teus bisavós. Que natal especial nos deste a todos.

4º mês
Por volta de janeiro já nos brindavas com gargalhadas frequentes.
Também por esta altura o papá conseguiu a proeza de te ensinar a adormecer serenamente deitado no Next to me para o sono inicial da noite (era sempre o papá que te adormecia nesta altura, desde que nasceste).
Os avós da Madeira vinham visitar-te(nos) todos os meses, e o meu 33.º aniversário, no final de janeiro, não foi exceção. Nessa altura, passámos o primeiro fim-de-semana fora em modo passeio: fomos a Santarém e ficámos num alojamento espetacular.

5º mês
Em fevereiro a mãe foi trabalhar durante um mês e tu ficaste em casa com o pai. Eu tirava leite todos os dias no trabalho à hora de almoço para que tu o bebesses no dia seguinte, ao almoço. E com isto conseguimos manter a amamentação exclusiva até aos 6 meses. 
Também em fevereiro foste a Braga pela primeira vez, conhecer a terra do papá. E mostrar-nos que viagens longas de carro não fazem parte dos teus programas preferidos.

6º mês
Em março instalou-se uma pandemia no mundo e, na mesma altura em que eu voltei para casa para retomar a licença, o pai veio também, e ficou a trabalhar pertinho de nós. E que ajuda maravilhosa foi, meu amor. Tornou-se tudo mais fácil a partir daí.
Nessa altura, poucos dias depois de teres feito seis meses, deixaste a amamentação exclusiva e começaste a comer através do método Baby Led Weaning. Nos primeiros dias eu achava que ia ter um ataque cadíaco com medo que te engasgasses, mas rapidamente nos mostraste as tuas habilidades e nos provaste que podíamos confiar em ti. Em poucas semanas já comias refeições inteiras sozinho com a maior das destrezas.

7º mês
Aos sete meses começaste a aguentar-te bem sentado, sem apoio. E a estar cada vez mais engraçado e desperto para tudo à tua volta.

[Continua]

1 comentário:

  1. Parabéns ao Gustavo e a vocês! Adorei o relato...
    Um filho muda mesmo as nossas vidas!!

    Beijos e abraços.
    Sandra C.
    Bluestrass

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