terça-feira, 8 de outubro de 2019

Diário de uma mãe de primeira viagem #4 - Segunda semana de vida, primeiros passeios e o sono (dele e nosso)

No dia 23 de setembro - tinha o nosso bebé 9 dias - sentimo-nos pela primeira vez com os mínimos exigíveis de energia para sair de casa os três sem ser para ir ao médico. A ideia inicial era pôr a criança no sling. Experimentou o pai, experimentei eu...e antes de desistirmos completamente da ideia (porque não estávamos a conseguir encaixá-lo decentemente e começámos a stressar) lá pegámos no carrinho e fomos. Foi um passeio muito curto perto de casa, mas que deu para nós (pais) apanharmos sol e ver a luz do dia. O Gustavo adorou a trepidação e dormiu o tempo todo.
Nessa mesma semana demos mais um passeio nas redondezas - desta vez no sling (ieii!) e fomos à farmácia pesá-lo. Continuava a crescer dentro dos parâmetros normais. O meu sofrimento inicial estava a valer a pena.
Ainda nessa semana, na véspera de fazer duas semanas de vida, fomos fazer uma sessão de fotos profissional com a Sofia da Lovetopraphy. Ainda não vimos o resultado final mas tenho certeza que vou adorar. Seguimos as recomendações da Sofia e a sessão correu super bem, com o nosso filhote a colaborar muito (ou seja, a dormir quase todo o tempo). Para quem goste de fotografia e tenha oportunidade, recomendo mesmo muito fazerem uma sessão de fotos de recém nascido (recomendam fazer até aos 15 dias de vida, porque é quando são menos agitados e mais fáceis de "manusear" enquanto dormem).


Por essa altura o Gustavo chegava a dormir 5 horas seguidas de noite, e nós víamo-nos confrontados com o dilema de acordá-lo ou não para comer (nós tentámos alargar o intervalo gradualmente até sentirmos que ele podia dormir a noite toda se quisesse, porque ele era demasiado sôfrego a mamar quando ficava muito tempo sem comer e depois engasgava-se com frequência...mas foi quando achámos que já podíamos deixá-lo dormir à vontade que ele decidiu passar a fazer intervalos de 3h/3h30m...só para mostrar quem é que manda ;)..
Uma das maiores dificuldades de ser mãe (e pai) de um recém nascido é, sem dúvida, o sono. Mas eu faço mesmo questão de manter os "mínimos olímpicos" e para tal - pelo menos enquanto o senhor namorado também está por casa - o que tenho feito é ir muitas vezes para a cama a partir das 22h, enquanto o pai fica a adormecer o bebé na sala, ou durmo mais um sono depois da "maminha das 7h/8h da manhã", enquanto o pai leva o bebé também já para a sala. No meio disto, e porque eu desperto por completo durante a noite para dar de mamar, nessa altura não me faz sentido dividir tarefas e já que tenho que ser eu a amamentar, trato também das fraldas e de adormecê-lo, deixando o pai dormir o seu sono de beleza (é isso ou passarmos os dois o dia mal dispostos de sono, e alternando desta forma tem resultado bem). Felizmente durante a noite raramente há episódios de cólicas, pelo que eu só grito por socorro do pai mesmo se a criança der muita luta para adormecer (por ele e por mim, que acho que não lhe faz bem nenhum aturar uma mãe nervosa).

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