quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Não sei o que é que me causa mais confusão (versão ginásio)


Se as pessoas que insistem em pôr sapatos em cima dos bancos do balneário do ginásio onde as pessoas se sentam (inclusive com toalhas de banho), se as pessoas que se sentam completamente nuas nesses mesmos bancos (!?), ou ainda as pessoas que decidem  que o final de um treino é a altura ideal para experimentar a roupa de desporto que está à venda no ginásio (custa muito fazê-lo antes do treino ou depois do banho?).
Juro que chego a pensar se serei eu que sou um bicho estranho. Ou se são mesmo estas pessoas que não estão muito familiarizadas com o conceito de higiene.

12 comentários:

  1. As pessoas fazem coisas muito nojentas :)

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  2. Não tomo banho no ginásio, porque é só atravessar a rua e estou em casa, mas mesmo assim consigo notar muitas outras coisas que se enquadram perfeitamente no contexto deste post, a saber:
    - Pessoas que acham desnecessário levar toalha
    - Pessoas que levam toalha, mas apenas como acessório para "decorar" o ombro
    -Pessoas que ao fazer abdominais deitados nos colchões acham que a toalha é para servir de almofada... nunca para "minimizar" o suor deixado no colchão
    - Falando em colchoes... e aquelas pessoas que fazem deles "trampolim"!
    Entre tantas outras coisas que se podiam dizer acerca das "boas regras" de higiene que existe nos ginásios!

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    1. Oh sim, A toalha para muitos é decorativa. Mas tento abstrair disso senão não dá mesmo :(!
      Beijinho

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  3. Eu nem sequer sou capaz de tomar banho no ginásio tal é a confusão que me faz — moro perto, por isso tomo mal chego a casa. Mas experimentar roupa depois do treino (antes do banho) é do mais nojento :| Nem deviam permitir isso!

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    1. Devia ser uma questão de bom sendo, mas parece que não pensam todas assim...

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  4. Nem me digas nada. Fico doente com isso!

    Beijocas

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  5. Que alívio! Afinal não é esquisitice de minha parte!
    Já frequentei dois ginásios, boas instalações, boas equipas, alguns (bastantes) clientes javardos.
    Em ambos, nunca usei os balneários pois, como ambos se situam relativamente perto de minha casa, dava para ir trocar de roupa, antes de ir ao ginásio pelo que, os balneários só os usava para guardar o fato de treino, os ténis de rua e o meu saco.
    Para além dessas infelizes cenas que descrevem, não só no “post” como nos comentários, vou acrescentar mais algumas (desculpem-me a javardice):
    - pentearem-se e deitarem para o chão os cabelos que ficavam na escova;
    - irem para o chuveiro e deixarem, ou em cima dos bancos, ou no chão, o biquíni/cuequinha/fio-dental (também cheguei a apanhar com o pensinho colado – juro!!!) (*)
    Curiosamente, eram, sempre, as meninas do Cycling que faziam isto…
    - aplicarem o creme depilador, esperar junto aos vestiários, antes de irem para o duchinho;
    - (esta parte é mais “javardice intelectual”) falarem muito alto umas para as outras, sobre “o meu PT é muito bom!” – pois, esses “PTs”, deviam ser com a bimby – “faziam tudo!”
    -outras conversas, em voz alta, umas para as outras, como se os balneários fossem do tamanho de campos de futebol:
    “a porta da garagem da minha vivenda, avariou, deu um trabalhão, cheguei tarde ao trabalho”
    ( p’raquê, dizer “da vivenda”rsrsrsrsrs!”)

    “dexei o meu Mercedes, na oficina – O C.Santos dá-me o carro amanhã!”
    (qualquer saloio, tem um Mercedes – basta arranjar uns “cobres” e compra-o, em segunda mão, importado, é uma pechincha…)

    - “sempre chegaste a horas ao aeroporto ? Ai! Ainda a semana passada fui buscar o meu marido, o aeroporto estava um caos de gente!” (talvez elas desconheçam que, há viagens + baratas de avião, do que de táxi…)

    Eu podia relatar um sem fim destes e outos tipos de javardice que me fez deixar o ginásio e passar a frequentar a rua com umas caminhadas ou corridinhas, à noite.
    Que reconheço me fazerem falta alguns aparelhos. Sim! É verdade!
    Mas cada vez que penso nisso, lembro as cenas infelizes que se passaram à minha volta, e perco a vontade.
    Poderão pensar: “Mas onde vives para haver tanta gente assim?” – Infelizmente, é um pouco por todo o lado. Vivemos numa sociedade que somente sabe conjugar o verbo na primeira pessoa. Vivemos no meio dos javardos. E não se deem ao trabalho de fazer reparos. Não vale a pena: “O quê? O passeio é seu? Se eu tirar daqui o meu carro, vem outro estaciona aqui!” – É assim!
    Já desisti! Quando se trabalha com alguém à beira dos trinta que, quando terminou o curso (na Católica) foi a correr ao Banco, para alterarem no cartão de débito o nome, para “Dr. …… …..” e, quem preenche o pedido de consulta medica – sim, temos aqui posto médico – inscreve “Engª. …… … …….”
    Se, ainda fossem pessoas com cinquenta, sessenta anos, diria que eram outros tempos, outra cultura, mas não. São todos “malta nova”!


    (*) sobre esta “situação”, chamei as empregadas da recepção para lhes mostrar o que se estava a passar nos balneários – e, claro, outras mulheres que, também, estavam nos balneários nessa hora, aproveitaram para relatar um rol de queixas mas, as meninas da recepção disseram que não podiam fazer nada, fica na consciência de cada uma, pois podia haver chatices e não queriam afugentar as clientes….
    É a “questão comercial”!

    Helena V.
    P.S. Obrigada pelas dicas de Amesterdão

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    1. Tenho que confessar que o pormenor do pensinho higiénico é tão má que desatei a rir ao ler o relato. Meu Deus!
      Infelizmente é verdade, há muita gente que só olha para o próprio umbigo e não sabe respeitar os outros. Enfim...
      Beijinho

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