terça-feira, 18 de agosto de 2015

Gelatina por Arouca

Por volta do início do julho, ansiava eu pelas duas primeiras semanas de férias que ia tirar no verão, quando olhei para o meu calendário no que toca ao mês de agosto e ia tendo um desgosto: nem um diazinho de férias marcado. Temendo pela minha sobrevivência até setembro (altura em que vou ter aquilo que espero que sejam uma das melhores, senão mesmo as melhores férias deste ano, pelo que convinha aguentar firme até lá) iniciei as minhas pesquisas e deparei-me com isto: Passadiços do Paiva. Ora, tudo o que alia natureza a caminhada é coisa para me fazer feliz, e as imagens eram de tal forma cativantes que lá fui eu imediatamente para o Booking pesquisar por alojamento nas redondezas (Arouca). Ficámos a aproximadamente 20 km dos Passadiços, num lugar muito simpático (provavelmente falarei dele num próximo post) e ontem de manhã lá seguimos caminho. Começámos a caminhada numa das pontas do trajeto (Espiunca) eram 11h30. O tempo estava cinzento, mesmo a convidar ao passeio.




Aos 4 km encontramos uma praia fluvial e esta ponte suspensa.


Os primeiros 6, 7 km fazem-se super bem. O caminho é praticamente todo plano e a paisagem é linda. Até que chegamos a estas simpáticas escadas (as quais, no nosso caso, subimos na ida, e descemos no regresso).


Dá mesmo vontade de subi-las, não dá?

Uma das vistas das demoníacas.

Pois que chegámos ao topo e eu estava convencida que estávamos a chegar à outra ponta do percurso. 'Tá bem, tá. O caminho continuava, numa descida (que se tornou bastante simpática no regresso) em terra batida e...mais degraus fofinhos. Nesta altura já eram quase 14h e o calor já apertava.

Mas as paisagens continuavam a valer muito a pena.

Cá está a vista da outra ponta do percurso, na zona do Areinho. Lanchámos por lá, com vista para a praia fluvial, já com 8,7km nas pernas.
Retirando a meia hora que parámos para comer, fizemos o percurso (17km) em 5 horas, (três na ida, duas no regresso, porque já não houve praticamente paragens para tirar fotos). É um passeio que vale muito a pena mas (e este é mesmo um mas a ter em conta) é puxado. Eu, pessoalmente, não fiquei de rastos (mas verdade seja dita, que é raro fazer corridas de menos de 10km e tenho feito os mais variados tipos de treino entre 4 a 6 vezes por semana, portanto estou com boa resistência) mas vi muita gente a se queixar. E é pena, porque quando estamos fisicamente esgotados deixamos de conseguir apreciar a paisagem. Mas há sempre a opção de fazer apenas metade do percurso, ou de, indo em grupo, deixar um carro de cada lado para fazerem só os 8km. Retirando este "pormenor", foi um passeio que gostei muito de fazer e que recomendo (aos corajosos).


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