segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Confissões no momento do adeus

De início ainda tentei arranjar defeitos à rapariga, mas agora falando a sério, tenho que admitir que a minha família escolheu bem a nova au pair para os meus meninos.
 A mãe cá de casa dizia-me vezes sem conta que nunca iam encontrar alguém como eu e eu punha-me a pensar no quão má devia ter sido a anterior para ela me dizer essas coisas. Mas com a paciência que esta rapariga tem para os miúdos e para deixar a casa sempre impecavelmente arrumada a toda a hora (coisa que eu fazia mas com mais moderação, há que admitir) aposto que ela já mudou de opinião.


A experiência como au pair foi um ponto de viragem na minha vida. Foi algo que me  tirou de um buraco negro e me devolveu a alegria de viver que sempre me caracterizou (mas agora com motivos completamente diferentes). Mas, agora que olho para trás ou para esta rapariga que cá está agora, penso que fiquei o tempo certo.
Foi tudo muito bonito, foi mesmo, mas não é nem de longe nem de perto o trabalho dos meus sonhos (não que eu saiba qual é o trabalho dos meus sonhos mas adiante). E o tempo agora é para viver outras aventuras (ainda longe de Lisboa mais uns tempos, se o Estado português for amigo e não me estragar os planos).

1 comentário:

  1. Tudo tem um prazo e não podias ficar agarrada a uma família que, no fundo, não é a tua. :)

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