quinta-feira, 16 de junho de 2011

Do perigo que é ir fazer jogging nesta cidade

Depois do bombeiro que me pediu a mão e um beijo em plena floresta quando estávamos a falar há 2 minutos apenas, hoje ofereceram-me boleia para casa quando regressava da minha corrida.Vinha na minha paz de Deus, de phones nos ouvidos, num estado não muito recomendável causado pela chuva que me tinha apanhado de surpresa há minutos atrás, quando me aparece um carro de trás que pára mesmo antes da rotunda e sou abordada.


Não querendo passar por emproadinha mete nojo e pensando que ele podia querer uma informação, lá foi Gelatina Maria acudir o rapaz, que afinal queria era levar-me a casa. Não sei se foi pura gentileza por ter visto uma pobre moça indefesa a regressar a casa debaixo de chuva, mas o facto é que logo a seguir já queria saber o meu nome (e entretanto já tinha gente atrás dele na estrada à espera para avançar, thank God). Eu agradeci, meti os phones nos ouvidos e fingi que já não era nada comigo.

A mãe cá de casa continua a dizer-me que nenhum dos dois tipos de atitude de que já fui alvo é tipicamente francês. Pois então devo ser eu que tenho pontaria para gente vraiment bizarre (e bastante selectiva, diga-se de passagem, já que nem me tinha visto a cara e já estava a encostar o carro para meter conversa).

2 comentários:

  1. Se fosse eu ficava com um bocadinho de medo... Ser assim abordada do meio do nada... Beijos

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  2. é o teu sex appeal...nada podes fazer contra isso.

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