terça-feira, 3 de maio de 2011

Não é justo

Em quase 20 colegas no curso de francês há apenas uma que eu considero amiga a sério, apesar de nos conhecermos há pouco tempo. Alguém que não teve a mesma sorte que eu na família que a acolhe (que a trata como uma empregada doméstica e não como au pair).
E, agora que ela até já se tinha resignado e aceite aquela condição (coisa com a qual eu não concordo mas não interessa para o caso) a família dela descobre que, por ela ser russa, têm que pagar metade do ordenado dela à Segurança Social e, como não estão interessados, mandaram-na fazer-se à vida.


Raios partam as barreiras e as burocracias que nos impedem de sermos todos iguais e termos os mesmos direitos. E a estúpida da família dela que não lhe dá o valor que ela tem (mais não seja porque pagar uma empregada doméstica sai mais caro do que lhe pagar a Segurança Social).
E essas tretas todas por me quererem tirar a minha única amiga em França (ok, a mãe da minha família também é mas não é a mesma coisa). Merdinha para todos vocês, sim?

2 comentários: