quarta-feira, 2 de março de 2011

O que não mata engorda (e não é pouco, já agora)

Tenho duas características cuja compatibilização é impossível quando se vive em França: 1- adoro pão, 2- tenho a panca dos micróbios e da hiper higiene.
É facto que o pão lá é de ir à lua. Mas a higiente também (no sentido oposto, pois claro). E mais uma vez, há uns dias, fui surpreendida na padaria.


Depois da senhora pôr o meu pão num saco (com as mãos desprotegidas, obviamente) cai um outro ao chão. Ela mantém a mesmíssima expressão, junta o pão, e toca a metê-lo de volta no sítio, à vista de todos os clientes (?!).

Pois bem, entre duas necessidades impossíveis de satisfazer ao mesmo tempo, eu tive que optar. Em Roma sê romano, dizem, e eu escolhi o pão. Se eles não morrem disso eu também não hei-de morrer. Mas se puderem fazer as nojentices longe da minha vista eu agradeço.

2 comentários:

  1. Um bocado incorrecto da parte da senhora... mas oh, o que não mata, engorda.

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  2. Ainda no outro dia pensei eu na hipotética higiene que está na cozinha dos restaurantes. às vezes o melhor mesmo é não ver!

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