domingo, 10 de outubro de 2010

Há dias, como o de hoje

Em que o meu lado mimado e egoísta leva a melhor de mim.
Em que ouço o carro a fazer um barulho estranho e só queria que lá estivesses para dizer que não é grave (e, mesmo que fosse mentira, eu ficava descansava porque tu estavas ali para me proteger).
Em que chego à cama vazia e só queria que tu lá estivesses para fazermos cadeirinha e os problemas ficarem todos bem longe do nosso aconchego.

(é suposto imaginar uma imagem qualquer bem deprimente aqui a meio, já que o blogger não me está a facilitar a vida)

Há dias, como o de hoje, em que não é fácil aceitar a ideia de que já não há alguém que cuida de mim a qualquer hora do dia, em qualquer circunstância, independentemente de tudo o resto. Há dias em que é uma verdadeira merda já não ser a tua bébé.

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